A dengue é uma doença predominante em regiões com climas tropicais e subtropicais, em áreas urbanas e semiurbanas. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o transmissor da
e chikungunya.
O Brasil lidera o número de casos no mundo e já contabilizou quatro vezes mais ocorrências no primeiro bimestre de 2024 em relação ao ano de 2023. Além da crise climática, que tem agravado a transmissão, o fenômeno El Niño de 2023 também acentuou as mudanças climáticas.
Por isso, reconhecer os sintomas e procurar ajuda médica é essencial para receber o tratamento adequado. Você pode aproveitar o desconto Pague Menos para manter a hidratação rigorosa e aliviar as dores com os remédios recomendados pelo médico.
Qual o agente causador da dengue?
O agente causador da dengue é o vírus do gênero Flavivírus que tem quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A infecção gera imunidade permanente apenas contra um deles. Por isso, é possível se infectar mais de uma vez.
A doença é transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti, que costuma picar de dia, no início da manhã ou final da tarde. O mosquito se multiplica em águas paradas e vive em casas, quintais, calçadas, calhas, caixas d’água e onde for propício.
Sintomas da dengue
A maioria dos casos é assintomático, ou seja, não apresenta sintomas. No entanto, os casos sintomáticos podem variar de leves a graves e os sintomas aparecem entre 4 a 10 dias da picada do mosquito. Além disso, a dengue apresenta duas formas principais: dengue clássica e hemorrágica. Os sintomas de dengue clássica são:
- febre alta e súbita;
- dor de cabeça forte;
- dor nos olhos;
- dor muscular e nas articulações;
- sangramento no nariz e na gengiva;
- náuseas e vômitos;
- fadiga.
A dengue hemorrágica é uma forma mais agressiva da doença, considerada mais grave, e requer intervenção médica urgente, pois pode levar a óbito. Os sintomas iniciais são os mesmos da dengue clássica, mas a partir do terceiro dia de sintoma, o paciente pode entrar na fase crítica e apresentar os seguintes sinais:
- dor abdominal intensa;
- vômitos persistentes ou com sangue;
- sangramento sobre a pele;
- sintomas de choque: fraqueza extrema, pressão baixa, palidez e confusão;
- desmaios.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pelo médico, que vai avaliar os sintomas do paciente, como febre, dor nos músculos e articulações, dor de cabeça e outros, além de coletar informações como viagens para áreas de risco.
Os exames de laboratório são parte do diagnóstico e podem incluir exames sorológicos para pesquisa de anticorpos, isolamento do vírus, prova do laço (verifica a tendência ao sangramento), teste rápido, hemograma e testes bioquímicos para avaliar o comprometimento do fígado em estágios mais avançados.
Como é feito o tratamento?
A dengue ainda não possui um tratamento específico, mas é oferecido um tratamento de suporte para diminuir os sintomas e prevenir complicações. Entre as práticas para diminuir os sintomas, podemos citar:
- manter a hidratação rigorosa: não apenas com água, mas também com soro, na quantidade indicada pelo médico;
- repouso: essencial para permitir a recuperação do corpo e impedir a evolução do quadro;
- acompanhamento médico: os pacientes devem ter acompanhamento profissional.
É importante não se automedicar, pois alguns remédios complicam o quadro. O mais indicado é seguir estritamente as orientações do médico. Além disso, é importante ficar atento e, se os sintomas se intensificarem ou surgirem sintomas novos, procurar ajuda médica.
Prevenção da dengue
A prevenção é fundamental para conter a disseminação da doença e envolve eliminar criadouros do mosquito, como recipientes com água parada; usar repelentes nos horários em que o mosquito está ativo; descartar o lixo da forma correta; e se vacinar — nos locais onde a vacina já está disponível.