A fabricante de eletroeletrônicos coreana Samsung vive seu pior momento de mercado. Depois dos problemas com a bateria do seu recente lançamento, o smartphone Galaxy Note 7, que fez diversos aparelhos explodirem e de um recall emergencial, a empresa vem perdendo valor de mercado de forma assustadora. Já foram US$ 26 bilhões de desvalorização nas últimas semanas, de acordo com o provedor de dados financeiros Factset.
As ações da empresa caíram 6,9% entre o fechamento da bolsa de valores coreana, na sexta-feira, 9 de setembro, e a abertura da segunda-feira. É o menor valor em meses e o maior declínio diário em 28 anos de registros como companhia aberta, de acordo com o noticiário financeiro MarketWatch.
O tombo é mais sentido porque a empresa vinha navegando competentemente em um ano fraco de vendas para todos os fabricantes de smartphones. Seus lançamentos anteriores, S7 e S7 Edge, conquistaram o consumidor e vinham entusiasmando acionistas. Mas a chegada do Note 7 ao mercado, em julho, se transformou em um verdadeiro pesadelo.
A empresa agiu rápido, convocando um recall após as primeiras fotos de explosões durante o carregamento da bateria terem sido confirmadas como autênticas. Fez também um programa de reembolso para os clientes. Apesar disso, acionistas começaram a questionar os custos dessas operações de troca e os danos na imagem perante o mercado.
Pesadelo sem fim
A desconfiança cresceu com mais aparelhos apresentando superaquecimento e explodindo. Somente nos Estados Unidos são 70 aparelhos registrados com esse problema. O quadro fez o governo emitir uma nota oficial aconselhando as pessoas a não portarem o Note 7 em vôos.
A empresa planeja lançar um substituto confiável do Note 7 até o dia 19 de setembro. A divulgação pode vir antes, se o valor da companhia continuar despencando. Nesta terça-feira, as ações apresentaram ligeira melhora, mas o quadro ainda é de instabilidade.
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