Quando o Facebook comprou a empresa que fabrica o visor de realidade virtual Oculus Rift, em 2014, muita especulação sobre seus usos nas redes sociais começaram a ser imaginados por especialistas e usuários da rede social. Mas uma coisa era óbvia, o recurso seria uma ajuda para estar em lugares, ou com pessoas, sem sequer sairmos da cadeira. E foi exatamente isso que foi apresentado ontem, 6 de outubro, na Oculus Connect, pelo CEO do Facebook.
Quem é mais decano de internet lembrará do site Second Life. E quem é gamer enxergará apenas um pequeno avanço no que ocorre no Sims. O modelo que Zuckerberg apresentou é semelhante a isso, embora com avanços impressionantes. Colocando o visor Oculus Rift e instalando um app, o usuário é remetido para uma rede social que simula um mundo novo. Uma realidade quase paralela, se quiser entender assim. É possível interagir com amigos em vários lugares, sendo que ninguém está lá fisicamente.
O usuário cria um avatar (uma representação digital de sua pessoa) em vez de um perfil como o do Facebook. Esse “boneco” conversa, ouve e viaja pelo mundo que não existe, ou que existe mas está muito longe. Daria para uma pessoa em Porto Alegre e outra em Salvador discutirem sobre política na frente do Taj Mahal, na Índia, por exemplo.
Tudo pelo social
As demos mostradas na conferência são impressionantes (há uma no perfil de Zuckerberg, no Facebook, clique aqui). Mas estão dentro do que se supunha e muito direcionadas para o que o CEO do Facebook sempre reforçou, o foco são as relações sociais e a realidade virtual precisa ir aos poucos caminhando para isso. Quando interações pessoais migrarem de mídia social para VR sociais, a plataforma Oculus deve estar pronto para isso, disse ele na conferência.
O Facebook ainda mostrou um recurso chamado Oculus Rooms. São salas nas quais você pode encontrar amigos para assistir TV, ouvir música, jogar ou fazer um karaokê. Mas nenhum dos lançamentos têm data certa para ocorrer. Também não há certeza de como tudo funcionará com visores de realidade virtual de outras marcas, como HTC, Google e Samsung. Zuckerberg leva tudo com muito cuidado porque sabe que a mudança é fantástica, mas pode chocar puristas.
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