Atualmente, temos uma facilidade e agilidade gigantesca para comprar e vender produtos, com a possibilidade de fazer rápidas transferências através do smartphone, em qualquer lugar e até mesmo com criptomoedas, mas foi um longo caminho para chegarmos até aqui.
Conforme as sociedades foram evoluindo, necessidades surgiam e trabalhos diversos eram criados. Quando um pescador precisava de um móvel de madeira, procurava pelo marceneiro e acontecia o escambo, em que era oferecido o que se possuía e sobrava — nesse caso, podendo ser peixe, por exemplo — e assim aconteceu por muito tempo, até a criação das moedas.
O surgimento das primeiras moedas
Acredita-se que as primeiras moedas surgiram no século 7 A.C., onde hoje fica localizada a Turquia. Feitas em metais preciosos, como prata e ouro, os objetos contavam com marcações produzidas com martelo e a intenção era deixar visível algumas características, como sua valoração e até mesmo onde foi produzida.
Pensando em maior escala, com o tempo o dinheiro passou a ser produzido em metais menos raros, de forma que a sua quantia monetária era representativa, já que o próprio objeto não contava com aquele real valor.
Com o tempo, algumas pessoas que possuíam uma quantidade elevada de moedas sentiram necessidade de se proteger e assim surgiram os bancos.
A criação das notas de papel
No momento que era deixada uma quantia em um dos bancos da época, era emitido um recibo, em que constava o valor que estava sendo guardado. Verificando que a negociação com esses papéis eram mais seguras, se tornou comum a compra de produtos e serviços oferecendo apenas essa comprovação.
Nesse momento, tivemos o início do chamado “papel moeda”, algo comum hoje em dia, em que as notas, feitas em materiais semelhantes, possuem valores distintos conforme o que está escrito nelas.
Atualmente, temos variações conforme a localização, podendo encontrar regiões que utilizam dólar, euro, real e diversos outros, sendo que a evolução não parou por aqui.
A chegada das Criptomoedas
Com a evolução da tecnologia, não era mais necessário ter o papel em mãos para comprar alguma coisa, sendo possível fazer uma rápida transação bancária, que podia ocorrer com um smartphone ou um cartão magnético, sendo de crédito ou débito.
Com o intuito de aumentar a segurança dessas transações eletrônicas, foi necessária a criação de novos métodos, que além de oferecerem maior confiabilidade, trazem agilidade. Assim chegamos a inovações que garantem transferências no mesmo instante, como o Pix e também as moedas digitais, possibilitando rápidas transações financeiras, mesmo entre pessoas que estão em países distintos.
Essas novas moedas, também chamadas de criptoativos, são totalmente digitais, não têm relações com governos de países, são negociadas de forma independente e formam um novo capítulo da relação da sociedade com o dinheiro.
A pergunta que fica é: o que será que ainda veremos surgir?
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