Consumidores querem rapidez na entrega. Isso vale para compras feitas em sites ou lojas físicas, no mercado da esquina ou no e-commerce chinês. Essa exigência não deve mudar tão cedo e as empresas devem olhar para tudo que está transformando a logística na última milha, aponta um relatório da consultoria Mckinsey. “Grandes e-commerces, assim como várias startups, identificaram que esses novos modelos de entrega são chave para a diferenciação dos negócios”, alerta o documento.
A consultoria identificou o cenário e promoveu uma pesquisa com 4.700 consumidores na China, Alemanha e Estados Unidos para descobrir até onde vai essa demanda por rapidez extrema. Cerca de 25% dos pesquisados concordaram em pagar a mais pelo “delivery instantâneo”, ou seja, uma forma de receber a encomenda no mesmo dia da compra. Os jovens são 30% mais inclinados a aceitar essa taxa a mais, desde que o serviço realmente se cumpra.
E como isso pode ser feito hoje? Há diversas tecnologias e um meio de transporte que está prestes a explodir nas grandes cidades (apesar da polêmica que tem causado). A Mckinsey aponta veículos autônomos, drones, robôs (que ela chama de droids) e bicicletas como as formas mais significativas de revolucionar a entrega na última milha para o comércio. A esse conjungo de novidades, ela dá o nome de X2C (alguma forma diferente e extremamente rápida de fazer a entrega para o consumidor).
Tecnologia para cada situação
Cada modelo novo deve ter sua fatia de mercado e suas características, que incluem o produto, a distância e os pontos possíveis de parada para entrega. Um carro, ou caminhão autônomo, por exemplo, é capaz de entregar muito mais produtos em locais diferentes e distâncias maiores do que um drone. Contudo, seu consumo é mais alto. Já as bicicletas devem ser alternativas para entregas locais e produtos que exijam um humano no processo de experiência da compra.
Hoje, já existem experiências com entrega de pizzas por drones e robôs. Um desses modelos altamente tecnológicos de logística deve abocanhar esse segmento. Doces e guloseimas, por outro lado, devem ser feitas por bikes courriers porque há uma certa preferência pela entrega sendo feita por humano.
A consultoria não define uma data para isso ocorrer. De acordo com o estudo Parcel delivery: The future of last mile, algumas variáveis podem interferir na adoção em massa, principalmente leis regulatórias e custo da mão de obra humana (se aumentar muito, há uma pressa maior pela mudança).
Acesse os outros sites da VideoPress
Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br
Radar Nacional – www.radarnacional.com.br
–