A Prefeitura de Curitiba vai destinar 5% das vias urbanas para a construção de ciclofaixas e ciclovias. A Lei da Bicicleta (nº 14.595) sancionada nesta semana, institui a bicicleta como modal de transporte de interesse social.
Na semana anterior, foi apresentado ao Ministério das Cidades projeto que solicita ao governo federal a implantação de 300 quilômetros de vias pra ciclistas a serem construídas até o final de 2016. A meta é consolidar a bicicleta como modal de forma integrada aos demais veículos.
A nova lei também definiu padrões para a construção de ciclovias que deverão ser de mão única em cada faixa, no mesmo sentido do trânsito de veículos. Também serão demarcados símbolos de bicicleta no pavimento no mesmo sentido da faixa. O espaço deve ser de 1,5 metro de largura no mínimo e o pavimento deverá ser demarcado por contraste de cor determinado pelo Denatran. Curitiba passará a ter bicicletários em estacionamentos, terminais de transporte, praças e parques públicos.
Foi vetado o artigo que previa o custeio das obras pelo Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset). A administração municipal justifica que o município não tem acesso a este recurso, sob gestão do Denatran.
Curitiba é a capital da bicicleta
Mais de 25 cidades brasileiras foram avaliadas na segurança viária oferecida ao ciclista e ao pedestre e Curitiba liderou o ranking com nota média de 5,4, numa escala de 1 a 10. Entre as 13 capitais que oferecem melhor sinalização dirigida a ciclistas, São Paulo é a quarta colocada.
A capital fluminense ficou em segundo lugar. Na avaliação da sinalização que não é voltada aos veículos motorizados, a cidade recebeu média de 4,6. Porto Alegre é a terceira, com média 4,2. Manaus (AM) recebeu a pior avaliação, com nota média de 0,7. Palmas não está na relação.
Veja o ranking e as notas das 13 capitais brasileiras avaliadas:
Curitiba (PR) – 5,4
Rio de Janeiro (RJ) – 4,6
Porto Alegre (RS) – 4,2
São Paulo (SP) – 3,8
Belo Horizonte (MG) – 3,6
Recife (PE) – 3,3
Brasília (DF) – 2,5
Natal (RN) – 2,5
Salvador (BA) – 2,1
Cuiabá (MT) – 1,9
Maceió (AL) – 1,6
Fortaleza (CE) – 1,3
Manaus (AM) – 0,7