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Empresa implementa reconhecimento facial para acesso de cursos a distância



Com os avanços da tecnologia, aumenta a necessidade de ampliar os níveis de segurança em diversos segmentos e processos. Um dos setores que não foge à regra é o educacional. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Em 2017 o Ministério da Educação (MEC) aprovou uma nova portaria permitindo que instituições de ensino que possuam cursos de Ensino a distância (EAD), ofereçam seus cursos de forma 100% à digital. Com isso, o processo de identificação do aluno se tornou essencial para garantir segurança e relacionamento confiável ao longo de todo o processo.

Desta forma, a FullFace, startup brasileira especializada na identificação de pessoas através de algoritmo proprietário de biometria facial, desenvolveu um plataforma de autenticação biométrica que permite a utilização da sua tecnologia em todos os processos em que uma instituição de ensino necessite autenticar o aluno, tanto em ambientes físicos e digitais.

O cadastro biométrico analisa mais de 1024 pontos da face do indivíduo utilizando apenas a estrutura óssea, ou seja, informações superficiais como barba ou maquiagem, não alteram o resultado final da identificação.



Um dos diferenciais é que a tecnologia atende todas as exigências da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), pois as ferramentas de identificação da startup não armazenam imagens da face do indivíduo, uma vez que a tecnologia utiliza a leitura dos pontos faciais e gera um código com mais de 16 mil dígitos, como um CPF facial, o que garante segurança e privacidade a todas as informações.

“O reconhecimento facial é uma tecnologia eficiente e de fácil integração, uma vez que basta uma câmera de celular ou webcam para viabilizar a identificação de uma pessoa, podendo assim ser aplicada em qualquer setor e de forma integrada em todas os pontos de contato com as pessoas”, explica Danny Kabiljo, CEO da FullFace.

Algumas instituições de ensino já estão iniciando a utilização do reconhecimento biométrico para Ensino a distância (EAD). É o caso da Faculdade Santa Marcelina, que recebeu em 2018 o credenciamento para ministrar cursos à distância.

“Iniciamos nossos cursos de ensino a distância com o objetivo de sermos uma instituição de ensino com cursos 100% digitais e encontramos nessa tecnologia todas as características que acreditamos serem essenciais para nossos desafios. Tivemos nossa primeira experiência no início de fevereiro com a realização das primeiras provas do ensino a distância, e os resultados foram positivos tanto pela tecnologia como pela aceitação dos alunos. Estamos muito animados com o potencial das aplicabilidades”, afirma Lúcia Sanchez, gerente de EAD da Santa Marcelina Virtual.

A empresa acredita no avanço da tecnologia no setor educacional, pois a aplicação de uma plataforma biométrica em instituições de ensino permite a identificação do aluno em processos como o de controle de acesso e presença, realização de provas online e diversos outros que necessitem a identificação dos alunos para garantir um atendimento seguro, personalizado e inovador.

 

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