Nos últimos cinco anos, a geração de dados aumentou 40 vezes, e o número de dispositivos conectados cresceu 4 vezes. Em um mundo tão conectado, é fácil entender por que empresas inovadoras que oferecem experiências encantadoras aos consumidores no mundo online são vistas como cases de sucesso. No mundo B2C o caminho para o sucesso parece cada vez mais conhecido e difundido. Mas, quando se trata de empresas B2B, muitos desafios limitam o caminho e o escopo da inovação, incluindo regulação, infraestrutura técnica e preocupações reais com o impacto da inovação digital na segurança. Preocupações sobre quais plataformas usar, como armazenar dados valiosos e como compartilhá-los também são frequentes entre executivos dessas empresas.
Para que os líderes possam começar a definir o estágio atual de desenvolvimento digital em que as companhias se encontram, a consultoria Bain & Company sugere que os executivos respondam a três questões:
1) A organização está se movimentando em direção a uma visão digital clara ou nossos esforços são muito desconectados e difusos?
2) Nós já conciliamos as visões de curto e longo prazo em nossas perspectivas para definir o melhor equilíbrio entre as prioridades digitais?
3) Nós já estabelecemos o passo a passo para nos ajudar a fazer processos digitais imediatos enquanto nos direcionamos ao caminho para a transformação no longo prazo?
Depois de identificar o cenário atual da companhia, a consultoria recomenda que as empresas utilizem uma metodologia que consiste em fragmentar a visão de longo prazo em pequenos passos sucessivos, que por sua vez são capazes de ser organizados em ondas. Nesse sentido, a Bain & Company concluiu que as companhias ganham maior impulso em sua atividade digital ao dividir suas metas em sete categorias específicas: reter talentos; construir cultura e modelo operacional que apoie o sucesso digital; desenvolver capacidade de trazer Big Data e análises para a tomada de decisão; repensar a infraestrutura de TI; melhorar a experiência do cliente; produtos e serviços; e operações.
Habilidades
Por fim, é fundamental desenvolver iniciativas integradas e sincronizadas para trazer resultados concretos. Para ter uma ideia, um exemplo apontado pela consultoria é o de uma empresa de transportes, que concluiu que o setor que buscava melhorar a experiência do consumidor estava totalmente desconectado das equipes de operação, usando até mesmo protocolos diferentes. Isso impediu que a empresa desenvolvesse uma solução amplamente buscada pelos clientes – mapear atrasos em tempo real – por conta da ausência de integração de dados.
Em um período tão dinâmico quanto o atual, a sobrevivência das companhias depende de sua habilidade de se orientar em meio às transformações. Líderes precisam entender como as novas tendências que surgem quase diariamente vão afetar o setor em que estão inseridos e usar esse conhecimento para formar um ponto de vista consistente sobre o futuro – que possa estar incorporado à estratégia geral da companhia. O processo mais difícil é superar os desafios que surgem no meio do caminho, mas se os objetivos da companhia estão estabelecidos companhias de todos os portes são capazes de aproveitar o melhor que a era digital tem a oferecer
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