Os profissionais de TI ainda acreditam que a segurança do perímetro é efetiva em manter usuários não autorizados fora das suas redes. Essa estratégia é preferida para evitar hackers, no entanto, a maioria não acredita que seus dados estejam seguros. A falta de investimento em tecnologia que proteja adequadamente o negócio aparece no estudo Data Security Confidence Index, lançado pela Gemalto, de segurança digital.
A pesquisa entrevistou 1.050 tomadores de decisão do setor de TI em todo o mundo e concluiu que as empresas sentem que a segurança do perímetro as mantém protegidas, com a maioria (94%) acreditando que é bastante eficiente em manter usuários não autorizados fora da sua rede. No entanto, 65% não confiam totalmente que seus dados estariam protegidos se o perímetro fosse violado, uma pequena diminuição em relação ao ano passado (69%). Apesar disso, quase seis em 10 (59%) organizações informaram que acreditam que todos os seus dados sensíveis estão seguros.
Muitas empresas continuam a priorizar a segurança do perímetro, mesmo que isso já tenha dado sinais ao longo dos últimos anos que é muito pouco efetiva contra ciberataques sofisticados.
O aumento tecnologias de segurança do perímetro ocorreu em 76% das empresas. O investimento foi direcionado para firewalls, IDPS, antivírus, filtragem de conteúdo e detecção de anomalias. Mesmo com esse foco, dois terços (68%) acreditam que usuários não autorizados podem acessar sua rede, tornando sem efeito a segurança do seu perímetro. Esses resultados sugerem uma falta de confiança nas soluções utilizadas, especialmente quando mais de um quarto (28%) das organizações sofreu violações de segurança do perímetro nos últimos 12 meses.
A realidade da situação piora ao considerar que, em média, somente 8% das violações de dados foi criptografada.
Desconhecimento
A confiança das empresas é comprometida ainda mais, pois mais da metade dos entrevistados (55%) não sabe onde seus dados sensíveis estão armazenados. Além disso, mais de um terço das empresas não criptografa informações valiosas como pagamento (32%) ou dados de clientes (35%). Isso significa que, se os dados forem roubados, um hacker possuirá total acesso a essas informações e poderá usá-las para cometer crimes, incluindo roubo de identidade, fraude financeira e ransomware.
“Fica claro que existe uma discrepância entre as percepções da efetividade da segurança do perímetro das organizações e a realidade”, disse Jason Hart, Vice-Presidente e Diretor-Executivo de Tecnologia para Proteção de Dados na Gemalto. Acreditando que seus dados já estão seguros, as empresas deixam de priorizar as medidas necessárias para proteger seus dados. As empresas precisam estar cientes de que os hackers buscam os ativos mais valiosos de uma empresa: dados. É importante concentrar-se na proteção desse recurso, caso contrário a realidade não poupará os que não o fazem.
“Investir em cibersegurança tornou-se claramente mais do que um foco para as empresas nos últimos 12 meses. Porém a preocupação está no fato de que poucos estão protegendo adequadamente os dados mais vulneráveis e essenciais que possuem, ou sequer sabem onde eles estão armazenados, completa o executivo.
Acesse os outros sites da VideoPress
Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br
Radar Nacional – www.radarnacional.com.br
–