… fornecedores de storage na nuvem e soluções de big data baseadas em Hadoop (uma plataforma livre). O valor das ações da EMC têm caído nos últimos 12 meses, chegando a amargar 12% de baixa.
A empresa ainda foi recentemente pressionada pelo fundo de investimentos Elliott Management a mudar de rumo e separar seu negócio de virtualização com a VMware, da qual detém 80%. Só a Vmware é avaliada em US$ 34 bilhões. Sem essa parte, que está bem encaixada nas novas tendências de tecnologia, a EMC valeria bem menos, cerca de US$ 26 blhões.
A Dell tem enfrentado dificuldades nas vendas de computadores pessoais. A empresa está entre as três maiores desse segmento em quase todas as regiões do mundo. Mas as vendas dos PCs tradicionais têm sido esmagadas pela demanda de smartphones e tablets. A marca não conseguiu estabelecer-se nesses segmentos novos.
O sentido da fusão
Mas a Dell tem uma parte sólida voltada ao mercado corporativo, com soluções de storage e networking. Estaria aí uma fusão com amplo sentido para juntar forças. Uma empresa mais forte e uma marca a menos no mercado seria garantia de maiores vendas. Storage de dados foi um tremendo negócio por quase 20 décadas, a chegada da internet popularizada só aumentou essa demanda. Mas nos últimos dois anos, ficou claro que armazenar dados na nuvem e com soluções e fornecedores de plataforma aberta ou mais barata seria um divisor de águas nesse setor.
Nesse momento do mercado, quem não faz parte dessa fragmentação de fornecedores precisa mostrar-se forte e duradouro. A dificuldade trazida com a transformação digital dos negócios e as tendências do SMAC (Social, Mobile, Analytics/Big Data e Cloud) impuseram duras derrotas às empresas da velha TI. A antiga TI está naufragando e esse pode não ser o último negócio que fará uma marca tradicional desaparecer.
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