O coronavírus mudou muito a rotina de (quase) todas as pessoas. Antes, a maior preocupação era sair para trabalhar no horário certo e os cuidados com sua intimidade envolviam proteger dados do WhatsApp e redes sociais, em geral. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
Agora, tudo mudou. Sair de casa é recomendado, apenas, se necessário, isso sem contar o uso obrigatório da máscara.
No entanto, nem todos estão cumprindo os requisitos de distanciamento social. Assim, foi necessário contar com a tecnologia para identificar problemas e até evitar o contágio.
Drones para identificar aglomerações
No Brasil, a cidade de Praia Grande usou a tecnologia a seu favor. O objetivo era identificar rapidamente qualquer tipo de aglomeração, para que a guarda municipal pudesse intervir e solicitar que as pessoas voltassem para suas casas.
A ação também serviu para orientar a população sobre o uso da máscara. Assim, caso fosse possível identificar um grupo de pessoas por meio do drone, uma atitude era imediatamente tomada. A ideia é evitar que mais pessoas sejam contagiadas.
Além da filmagem, os drones também possuem alto-falante e sinalizador, o que tornou o trabalho da guarda municipal muito mais rápido e prático.
Os drones estão sendo usados para sobrevoar regiões em que ocorrem feiras livres, lotéricas, agências bancárias, calçadão da praia e praças. Esses são os locais em que mais são vistas filas e pessoas reunidas.
Na Europa e na Ásia, os drones também foram utilizados, mas sua função era pedir que a população permanecesse em casa. Eles foram de grande ajuda em Madrid, capital da Espanha, que é a cidade mais populosa do continente europeu.
Drones para limpeza
Os chineses identificaram que o coronavírus pode permanecer em objetos e, até mesmo, nos calçados. Regiões próximas aos hospitais podem ter o ar facilmente contaminado pelo vírus.
Assim, pensaram em uma solução rápida que ajudaria a diminuir o número de contágios. Os drones eram capazes de andar pelas cidades e iam borrifando produtos de limpeza que poderiam eliminar o vírus, como a água sanitária.
Apesar de contarem com o chamado “exército de limpeza”, existiam regiões em que este serviço não conseguia chegar. Lá, os drones cumpriam o papel de garantir a limpeza e a eliminação de potenciais focos do vírus.
Drones com capacidade de carga
Ainda na China, foram usados drones para o transporte de medicamentos até os hospitais. A ideia era evitar a exposição do piloto, já que o drone conseguia se dirigir sozinho da fábrica até o hospital ou entre os centros de atendimento.
Além de ter uma boa capacidade de carga, até 140 kg, os drones também conseguem dirigir até 31 km sem a necessidade de um piloto. Neste caso, foram usados drones voadores.
Inteligência artificial
A China também está desenvolvendo formas de evitar o contágio. Lá, o uso das máscaras segue obrigatório e foi criada uma inteligência artificial que ajudaria a identificar pessoas que não estivessem com o rosto protegido.
Algo que ficou claro é que a máscara é uma solução prática para quem precisa sair de casa, ajudando a reduzir as chances de contágio. A ação é potencializada se todos que estão nas ruas usam a proteção.
Por meio de um sistema de reconhecimento facial, a inteligência artificial consegue verificar pessoas que estão em meio a uma multidão e não usam máscara.
Robôs para diminuir o contato entre as pessoas
Também na China, os robôs ajudaram a evitar o contato entre as pessoas. Em um hotel de Hangzhou, onde mais de 200 pessoas estavam isoladas durante o surto, as refeições eram servidas por um robô em vez da camareira.
Robôs para ajudar idosos
Na Bélgica, também foram adotados robôs para ajudarem no período de isolamento. Eles foram designados a acompanhar idosos que vivem sozinhos, para lhes fazerem companhia e ajudar com algumas tarefas, como realizar videochamadas para entrar em contato com a família.
A tecnologia está sendo muito importante no combate ao coronavírus. Você fazia ideia de que eram tantas novidades trabalhando para ajudar as pessoas em várias partes do mundo?
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