Home CORPORATE ARTIGO Escritórios Acessíveis são uma alternativa para superar momentos de crise

Escritórios Acessíveis são uma alternativa para superar momentos de crise



* Por Rodrigo Pistori Pivetti

Nos momentos de crise e instabilidade econômica, as empresas necessitam lançar mão da criatividade para manter a competitividade e sobreviver ao período de turbulência. Nesta fase, a melhor saída é pensar simples. Se a receita diminui, é necessário ajustar as despesas e economizar. Porém, sem comprometer o nível de qualidade dos serviços e produtos ofertados.

Nesse contexto, as soluções tecnológicas podem ser ferramentas importantes para atingir o objetivo em curto prazo. Um tema já conhecido e prioritário para as áreas da Tecnologia da Informação (TI) é a “Mobilidade corporativa”. Analisando esse conceito mais a fundo, adaptar-se ao “mundo móvel” já é obrigação e, de fato, empresas à moda antiga gastam mais e entregam menos. O ambiente corporativo mudou, a demanda de comunicação exige interações em tempo real, em qualquer lugar e através de qualquer meio de comunicação – o dispositivo.



É importante atentar sobre as estatísticas das metrópoles. Por exemplo, em São Paulo perdem-se em média três a quatro horas por dia em trânsito. Doenças do cotidiano como stress e depressão registram aumentos anuais. No perfil padrão de uma empresa, aproximadamente 30% dos colaboradores têm uma função que demanda estar parte do tempo fora do escritório, expostos aos riscos e afetados pelos custos de deslocamentos.

Estatísticas de mercado mostram que o teletrabalho no Brasil ainda é adotado por pequena parte das empresas, estando longe de obter o real benefício da prática, pois o entrave é justamente a questão cultural das empresas brasileiras. A adoção do teletrabalho no Brasil tem sido majoritariamente por multinacionais que possuem culturas organizacionais estrangeiras. Pesquisa da SAP Consultoria mostra que 83% das empresas ainda não pensam em incorporar essa prática. Segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalhos e Teleatividades (SOBRATT), o Brasil já têm aproximadamente 12 milhões de teletrabalhadores. Mas ainda tem muito a crescer considerando que temos um universo de quase 100 milhões de trabalhadores.

Para mudar esta realidade, chamamos a atenção aqui para a redução de custos gerada e a experiência vivenciada pelas empresas que já adotam a prática, pois estes podem ser grandes motivadores para uma empresa brasileira rever sua avaliação e tomar a decisão.

Quando se considera a adoção da mobilidade corporativa, diversos elementos podem ser considerados numa análise de redução de custos. Por exemplo, aluguéis de escritórios e salas de reuniões, consumo de energia elétrica, espaço para ativos, custos de viagens, hospedagens, passagens aéreas etc. Outros fatores não tangíveis entram como satisfação, produtividade e qualidade de vida do colaborador.

Na prática, conforme a pesquisa da SAP Consultoria, as empresas que adotaram o teletrabalho já perceberam o real benefício, que são basicamente retenção de talentos, melhoria da qualidade de vida do funcionário e aumento de produtividade. Parece estranho? Na verdade, pesquisas mostram que…[LEIA MAIS]