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Especialistas alertam para a intensificação de ataques de ransomware e em infraestruturas críticas em 2022

Pesquisadores atribuem o crescimento dos ataques às novas oportunidades que os cibercriminosos terão com acesso remoto de qualquer lugar, deepfakes, criptomoedas, carteiras digitais



A Check Point, atribuiu aos ataques cibernéticos ligados a desenvolvimentos relacionados à pandemia da COVID-19 em todo o mundo o fato de esses ataques continuarem a impactar as organizações em 2021. Os cibercriminosos dobraram seus ataques, aproveitando os países que experimentaram novas ondas da COVID-19 ou entrando em vários estágios de reabertura de suas fronteiras, com elevadas ofertas e números de fornecedores de certificados falsos de vacina na Dark Web como resultado.

A empresa relatou recentemente que os ciberataques a organizações em todo o mundo aumentaram 40% em 2021, em comparação com o ano anterior, com uma em cada 61 organizações impactadas por ransomware a cada semana durante o mesmo período. No Brasil, o levantamento apontou 62% de aumento de ciberataques por semana em 2021, em comparação com 2020 (967 ciberataques por semana em média).

À medida que as organizações seguem pelo caminho da recuperação pós-pandemia, é essencial manter a segurança cibernética em mente ao planejar o ano que se iniciará. Os especialistas da empresa destacam alguns dos principais incidentes cibernéticos e aprendizados de 2021 para ajudar as organizações a protegerem melhor seus negócios, ativos e pessoas contra ameaças potenciais em 2022:



– Boom global em documentos falsos de vacinação da COVID-19
– Ataques em infraestrutura crítica
– Ataques de ransomware de tripla extorsão
– Ataques de cadeia de suprimentos (supply chain)
– Proteção do local de trabalho híbrido

Diante desse cenário neste ano, os especialistas observaram que os cibercriminosos sempre buscam tirar vantagem de organizações, empresas e indivíduos; nenhum deles está imune a um ataque. Para ficar à frente das ameaças, as organizações precisam adotar uma abordagem proativa para a cibersegurança. Uma superfície ou endpoint desprotegido é um ponto fraco que pode levar a ataques cibernéticos e ameaças potenciais.

Para 2022, enquanto os cibercriminosos continuam a promover o impacto da pandemia, a empresa alerta que eles também encontrarão novas oportunidades de ataque com deepfakes, criptomoedas, carteiras digitais e muito mais como:

– Retorno das notícias falsas e campanhas de desinformação
– Contínuo crescimento dos ciberataques na cadeia de suprimentos
– Intensificação da ciber “guerra fria”
– Mais e onerosas violações de dados
– Criptomoedas ganham popularidade com os atacantes
– Atacantes visam dispositivos móveis
– Cibercriminosos aproveitarão as vulnerabilidades dos microsserviços-
– A tecnologia deepfake é uma arma para ataques
– As ferramentas de penetração continuam a crescer

“A sofisticação e a escala dos ciberataques continuarão a quebrar recordes e podemos esperar um grande aumento no número de ataques de ransomware e móveis. Ao olharmos para o futuro, as organizações devem permanecer cientes dos riscos e garantir que tenham as soluções adequadas em vigor para evitar, sem interromper o fluxo normal de negócios, a maioria dos ataques, incluindo os mais avançados e sofisticados. Para se manter à frente das ameaças, as organizações devem ser proativas e não deixar qualquer parte da superfície de ataque desprotegida ou monitorada, ou correm o risco de se tornar a próxima vítima de ataques sofisticados e direcionados”, enfatiza Claudio Bannwart, diretor regional da Check Point Software Brasil.

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