O Museu da Ciência de Londres abre essa semana uma nova exposição para contar a história dos robôs. Batizada simplesmente de Robots, a exibição é um mergulho na tentativa de nós, humanos, de criar máquinas a nossa semelhança e cada vez mais aprimoradas. Há de tudo nos corredores do museu e um destaque é difícil de ser apontado. A curiosidade surpreendente é que o autômato mais antigo apresentado é do século 16. Ele é um monge mecânico. Assim como outros, ele é assustador e fascinante.
Os humanoides e seres de metal e circuitos nos dão uma ampla visão do quanto progredimos nessa área. É possível ter uma clara ideia do quanto a tecnologia avançou, como o design industrial evoluiu e – algo cada dia mais necessário – coletar muito argumento para suas futuras conversas filosóficas sobre os próximos donos da humanidade.
Praticamente todos os robôs são fascinantes, mas geram uma sensação de desconforto indescritível. Um deles, uma espécie de cránio computadorizado, criado pelo canadense Louis-Philippe Demers, segue o visitante com os olhos de câmeras digitais sensíveis. Há um que parece um bebê recém-nascido e outro que parece um esqueleto cromado.
A exposição não é técnica, embora seja impossível não se sentir orgulhoso pela tecnologia que nós humanos criamos. Ela é demonstrativa. É um apanhado dos robôs já criados pela humanidade e um celeiro de nossas ambições com essas máquinas automáticas.
Exaltação e alerta
Em um mundo de rápidas mudanças, dá para ficar em dúvida se a exposição do Museu de Ciência de Londres é uma exaltação da humanidade ou um alerta para os cuidados que devemos ter com nossa imaginação.
A exposição começou hoje, 8 de fevereiro, e vai até setembro. O site do museu tem toda a informação para quem deseja visitar a amostra sobre robôs, seja pessoalmente ou apenas dar uma olhada virtualmente. A venda de ingressos pode ser feita pela página do museu.
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