O Facebook trabalhou durante dois anos para afiar uma ferramenta de comunicação social dentro das empresas e hoje, 10 de outubro, a maior rede social do mundo anuncia o Workforce na esperança de ganhar um mercado que já foi almejado por Yammer (comprado pela Microsoft) e diversas plataformas de colaboração.
O Workplace é uma espécie de versão profissional da rede social de Mark Zuckerberg. O objetivo é colocar em contato permanente as pessoas que trabalham numa empresa, utilizando o smartphone. A novidade terá ferramentas diárias da rotina corporativa e particular, como e-mail, chat, voz sobre IP e traduções automáticas. É uma versão enxuta do que há alguns anos algumas empresas oferecem como comunicação unificada (UC), mas sem o compromisso de hardware.
A plataforma, segundo a empresa, integra-se de forma fácil aos sistemas internos das companhias e funciona dos smartphones com iOS e Android por meio de um navegador de internet.
Parceiros
A empresa divulgou que já inicia a oferta do Workplace com mil clientes, que são os que passaram pelo teste. E as perspectivas de adoção são boas. Uma recente pesquisa do PEW Research, empresa de pesquisas americana, pontua que o uso do Facebook para atividades de trabalho é grande. Cerca de 20% dos pesquisados usam a rede para resolver problemas da rotina da empresa e 12% usam para tirar dúvidas sobre o trabalho.
O preço do serviço varia de acordo com o número de empregados, mas é relativamente baixo. São US$ 3 dólares mensais por usuário ativo em empresas com até mil empregados e US$ 2 por usuário ativo para empresas com 1.001 até 10 mil empregados. Há ainda uso gratuito para instituições sem objetivo lucrativo e com função educacional.
Os parceiros do Facebook para impulsionar o Workplace incluem Deloitte, Edelman, Weber Shandwick e Ketchum.
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