A Sul Americana de Metais (SAM) e a Huawei assinaram um memorando para o desenvolvimento de tecnologia de mineração não tripulada e aplicação efetiva de 5G na operação do Projeto Bloco 8, que prevê a extração e beneficiamento de minério de ferro no norte de Minas Gerais. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
O documento também prevê a realização de ações de responsabilidade social na região.
Segundo Jin Yongshi, CEO da SAM, a empresa direcionou todos os seus esforços para criar um projeto de mineração extremamente seguro e uma das soluções é a mineração não tripulada, como operação autônoma ou remota.
“Hoje já existem caminhões e máquinas de perfuração autônoma e alguns outros equipamentos necessários para a operação de mineração podem ser controlados remotamente. Porém, precisaremos integrar enormes caminhões autônomos e equipamentos de controle remoto em um sistema de rede. Será necessário que máquinas imensas se comuniquem com o centro de comando, de forma eficiente com baixa latência e operem com segurança em uma única cava. Comparado com a rede 4G, o 5G tem a vantagem de velocidade e largura de banda muito maiores e latência (lentidão de dados) muito menor. Esse tipo de rede rápida, confiável e em tempo real pode quebrar o gargalo das operações autônomas atuais”, explica.
Jin Yongshi ressalta que as empresas combinarão suas capacidades tecnológicas para promover a inovação e o desenvolvimento abrangente na indústria de mineração no Brasil, uma nova maneira de mineração inteligente.
“Esta iniciativa sela nossa cooperação e otimiza a operação do Projeto Bloco 8, promovendo o acesso às vantagens da tecnologia 5G com alta largura de banda e baixa latência, melhorando a precisão e a estabilidade do controle não-tripulado de equipamentos de mineração e a aplicação do 5G na mineração em larga escala”.
Para Sun Baocheng, CEO da Huawei Brasil, o 5G capacita a produção mineral, mantém a força de trabalho segura e melhora a qualidade de vida das pessoas. Segundo ele, coopera com empresas de telecomunicações brasileiras há mais de 20 anos, sem quaisquer problemas de segurança.
“Vamos incluir as operadoras nas negociações, a fim de contribuir para o aprimoramento da tecnologia e fornecer serviços de telecomunicações de melhor qualidade às comunidades locais, usando soluções de Tecnologias da Informação e Comunicação”, acrescenta.
Além disso, para criar mais benefícios sociais para a região do Projeto Bloco 8, as duas empresas irão treinar recursos humanos em nível técnico nas soluções 5G, AI e Cloud, criando mais oportunidades para que as pessoas da região aprendam e acessem alta tecnologia.
“Vamos promover a cooperação educacional com as universidades e escolas locais e, quando o Projeto Bloco 8 entrar em operação, vamos implementar um Centro de Inovação Tecnológica no norte de Minas Gerais”, finaliza Yongshi.
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