A entidade que regulamenta a aviação civil nos Estados Unidos parece mesmo disposta a abrir os céus para os drones. Depois de conceder mais de mil licenças desde o começo de 2015, a FAA (Administração Federal de Aviação) liberou essa semana o uso de drones de papel. Sim! De papel. E eles parecem aqueles aviõezinhos que fazíamos quando criança.
O aparelho é produzido pela PowerUp Toys e é, na verdade, um brinquedo. Não vamos dizer que é um brinquedo infantil porque nós mesmos já estamos pegando os dados para comprar um. Os modelos são oferecidos em um kit com um cartão marcado para as dobraduras e cortes, junto vem uma engenhoca que consiste em hélice, motor e sensor para ser controlado pelo smartphone.
O modelo de negócio da empresa é bem interessante. A estrutura em papel pode ser baixada de graça e há vídeos tutoriais de como montar o treco. O hardware é que é pago. Além disso, a PowerUp Toys vende peças sobressalentes, baterias e outros acessórios.
Polêmica no ar
O drone de papel não deixa de ser um origami motorizado e muitas críticas foram feitas à FAA sobre a liberação do certificado de voo. Por que a entidade se preocuparia com brinquedos? É o que perguntam os americanos. As maiores polêmicas sobre drones atualmente são os que estão sendo projetados para carregar armas e servem para pessoas deixarem os aparelhos voando no quintal, além da ameaça de modelos comerciais voando perto de aeroportos e aviões.
O problema é que a FAA comprometeu-se a regularizar o drone. Se o brinquedo é um drone, o que fazer além de analisar se ele merece o certificado ou não? Afinal o aviãozinho é capaz de voar num raio de mais de 55 metros e por quase 10 minutos. Contudo, sob as vistas da FAA, o brinquedo também ganha limitações. Como é um drone e operado por uma pessoa, ele só pode ser usado de dia e em boas condições de voo. Quer ver outros usos de drones, veja o que já publicamos sobre isso.
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