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Indústria de bens de consumo investe em inovações mais sustentáveis



O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último dia 5 de junho, abriu espaço para reflexões sobre o papel da inovação nos avanços em sustentabilidade. Atenta às demandas dos seus consumidores, a Flora, detentora de marcas como Francis, Minuano e Neutrox, criou parâmetros de sustentabilidade para avaliar todos os produtos de seu portfólio e planejar seus projetos de pesquisa e desenvolvimento.  

Atualmente o mercado de cosméticos veganos ou naturais cresceu 50% nos últimos anos. Mais de 2,5 milhões de pessoas já compram produtos sustentáveis em toda a América Latina. Aqui no Brasil são mais de 1,4 milhão, segundo pesquisa do Instituto Akatu. 

Esse fato abre discussão para que indústrias brasileiras avaliem seus portfólios de produtos a fim de colocar em prática mudanças sustentáveis de nível mundial. Hoje uma brandhouse com 12 marcas de cuidados pessoais e da casa, a Flora traçou metas de curto e longo prazo para desenvolver alternativas na produção de seus produtos, para que sejam cada vez mais sustentáveis. 



Ao longo de 2021, avaliaram ingredientes da formulação e componentes da embalagem de todos os 300 produtos que comercializa no Brasil. E, agora em 2022, os primeiros produtos reformulados chegam às gôndolas. “Dentro de qualquer companhia, esse processo deve ser contínuo, pois sempre existirá espaço para melhorias. No caso da Flora, devido à extensão de seu portfólio e aos diferentes segmentos de atuação, essa jornada é complexa e permanente. E é justamente por isso que nosso time está se dedicando a esse tema com afinco. Com a metodologia desenvolvida no nosso P&D, fomos capazes de avaliar todos os nossos produtos, o que nos fez enxergar diversas oportunidades de aprimoramento e mudanças possíveis”, aponta Cintia Fuchs, diretora de Pesquisa & Desenvolvimento da Flora.

O primeiro passo é definir os critérios a serem avaliados nos produtos, por exemplo, se agridem o ambiente aquático, nível de biodegradabilidade, origem do material (se é derivado do petróleo, por exemplo), rastreabilidade da cadeia, alinhados com as diretrizes de sustentabilidade. Feito isso, itens de portfólio são categorizados num scorecard que identifica pontos de atenção. 

“Para se ter uma ideia, apenas na unidade de negócios “Pele” – uma das seis UNs que a Flora tem, responsável pelos produtos da marca Francis –, o time da Flora avaliou 68 SKUs, 5 categorias, 56 fornecedores, 38 itens de embalagens e 118 itens químicos. Ao olhar para a Inovação, as companhias que querem ter sucesso no tempo presente, mas também em longo prazo, fazem necessário analisar os impactos social, ambiental e também econômico em seu processo decisório”, conclui Cintia.

Nos últimos cinco anos, a Flora vem constantemente investindo em inovação: em 2021, foram aplicados R$ 10,6 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento. No ano passado, a empresa lançou 105 produtos e relançou 32 produtos, totalizando 137 lançamentos, responsáveis por 23,6% da receita de 2021.

A diretora de P&D esclarece que, ao olhar para a Inovação, as companhias que querem ter sucesso no tempo presente, mas também em longo prazo, fazem necessário analisar os impactos social, ambiental e também econômico em seu processo decisório. 

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