A Intel tem conversado com analistas de mercado e bancos para elencar oportunidades de negócio com sua área de segurança cibernética. Uma das opções mais aconselhadas é a venda dessa unidade, que foi formada com aquisições ao longo dos anos.
A empresa procura um foco maior no negócio de chips e visualiza oportunidades imensas com a chegada da internet das coisas (IoT). Mas tem perdido algum mercado em datacenters, com esse segmento vivendo uma consolidação e uma forte tendência de “tudo definido por software”. Com isso, o ramo de segurança passaria a ser uma boa carta na manga da Intel para conseguir recursos e investir na visão de futuro da IoT.
A possível venda do braço de segurança, estaria em conversas adiantadas, segundo o Financial Times. A divisão tornou-se uma das principais players do mercado em 2010, quando a fabricante de chips comprou a McAfee. No entanto, os anos mostraram um caminho promissor diferente para a Intel, longe da computação pessoal.
O foco que a empresa necessita consumirá investimentos gordos e é hora de avaliar o que deve permanecer e o que merece ser repassado. O ramo de segurança digital é cada vez mais forte no mundo, com ameaças cada vez mais disseminadas por empresas e uma verdadeira guerra mundial digital sendo travada com grupos extremistas.
Manter a Intel Security do jeito que está consumiria os investimentos que a empresa precisa para seus novos rumos na IoT. E como a área está em franco crescimento, o valor dela pode realmente ser interessante numa venda.
Consolidação e startups
Segundo o Financial times, o valor alcançaria fácil os US$ 7,7 bilhões que a Intel pagou pela Mcafee há seis anos. Os compradores mais prováveis são fundos de private equity. Esses grupos têm mostrado interesse na área de segurança digital. Em acordo semelhante, a Bain Capital vendeu a Blue Coat para a Symantec por US$ 4,65 bi. A Vista Equity Partners também comprou a Ping Identity.
Os fundos estão aproveitando o momento de ataques crescendo e brandes baluartes da segurança já não mostrando eficiência em tudo. Assim, planejam comprar marcas tradicionais e juntar com startups, forçando a consolidação do mercado.
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