Uma prática sem qualquer ética que começou aos poucos na internet está se alastrando. Computadores e smartphones de usuários desavisados estão virando escravos mineradores de criptomoedas para empresas e hackers. Um pesquisador independente de segurança descobriu mais 2.500 locais que fazem isso, mostrando que esse fenômeno – que foi destaque no VOIT na semana passada – não está dando trégua.
É algo difícil do usuário perceber. Sites, apps e downloads trazem um código que transforma o computador, tablet ou smartphone em uma máquina de produzir bitcoins ou outra moeda digital. Essas criptomoedas são possíveis de serem criadas assim. Existem verdadeiras fábricas com centenas de CPUs ligadas em série e que só funcionam para esse fim. É um processo caro. A estrutura tem custo alto e ainda consome kilowatts de energia e força ao máximo processadores e memórias.
Para não ter esse custo e desgaste, hackers e empresas sem qualquer ética estão utilizando a prática do cryptojacking, que faz com que estranhos usem a máquina do usuário para garimpar criptomoedas.
Willem de Groot, um pesquisador de segurança independente, investigou 2.496 sites que estão servindo de disseminadores de cryptojacking. Os sites estão com softwares desatualizados e isso faz as vulnerabilidades de segurança conhecidas serem exploradas por terceiros. O código malicioso é adicionado e basta o visitante acessar para ter o dispositivo contaminado.
Cerca de 80% desses sites, acrescentou, também contêm outros tipos de malware que podem roubar os detalhes do cartão de pagamento dos visitantes.
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