E o tão aguardado lançamento do ano da Apple finalmente foi anunciado. O iPhone 7 foi apresentado ao mercado em evento ocorrido em 7 de setembro, em San Francisco, EUA. O aparelho trouxe a maioria dos boatos que corriam nos noticiários especializados em especulações. Algumas novidades são bem-vindas, já que eram pedidos de consumidores e mostram que a empresa está seguindo as tendências de mercado. Outras são polêmicas ou sem muito sentido. E isso pode mostrar que a empresa se prepara novos projetos realmente inovadores só em 2017.
Os rumores apontavam que a Apple lançaria dois modelos, e foi o que ocorreu. O iPhone 7 e 7 Plus trazem câmeras melhores de 4,7 polegadas e 5,5 polegadas respectivamente. Os processadores são mais rápidos, com os chips Apple A10 Fusion. A empresa diz que eles são 40% mais rápidos agora.
As melhorias continuam em um novo chip gráfico 50% mais rápido e nova tecnologia para a bateria. A Apple divulgou que há um ganho de pelo menos 1 hora na duração.
Os smartphones são resistentes à água. O modelo maior vem com duas câmeras traseiras de 12 megapixels, com angular e teleobjetiva. Sim, são três no total. A novidade favorece que usuários tirem fotos melhores, com mais brilho e nitidez, principalmente em ambientes de pouca luz. Mas nenhum desses aprimoramentos seriam úteis se não houvesse uma tela melhor. A Apple cuidou disso com um display que tem mais luminosidade e nitidez do que a geração 6.
Botão Home e fone de ouvido
Até aqui, o aparelho mostra bons avanços, mas nada que não esteja no mercado. A Apple fez transformações mais profundas em dois outros pontos. Uma inovação importante no iPhone 7 é o sumiço do botão Home. Os usuários agora devem utilizar um ponto sensível ao toque na tela e não mais um botão físico. Pode ser que demore um tempo para se acostumar, mas é uma importante mudança de design. Para a empresa, é uma engenharia de produção a menos, para os usuários é um controle mais rápido e confiável.
Outra mudança importante é o fone de ouvido e alto-falante, que passa a ser estéreo. Não há mais entrada de 3,5 mm como antes para os fones. Os aparelhos agora conectam esse acessório pelo mesmo plug do carregamento, o Lightning. A empresa lançou um fone wireless chamado Apple Airpods, custa US$ 159 (R$ 529). Se os usuários quiserem usar o fone tradicional, há um adaptador.
Não há muita explicação para a mudança no fone. Tecnicamente, a eliminação do plug deu mais espaço para mudanças na bateria e deixam o corpo do aparelho mais leve e pronto para seguir uma diminuição da espessura, como ocorreu com os ultrabooks. Mas no iPhone 7, isso não é tão visível. O mesmo valeria para o botão Home que sumiu.
As razões para o iPhone 7 trazer, em resumo, as novidades já existentes por aí e algumas inovações que não fazem muito sentido, podem estar nos boatos. Especula-se que a Apple tenha segurado alguns projetos para 2017. Os motivos seriam as vendas fracas de smartphones pelo mundo inteiro em 2016 e uma ruptura de mercado ainda a ser analisada. Wearables, realidade virtual e novas interfaces com bots e inteligência artificial estão sendo muito elogiadas por consumidores e o comportamento pode mudar de uma hora para outra.
Não por acaso, também foi anunciada a segunda geração do Apple Watch, o relógio inteligente da marca. E ele traz o jogo Pokémon Go.
O iPhone7 sairá por US$ 649 (R$ 2.162) e o iPhone 7 Plus custará a partir de US$ 769 (R$ 2.562) nas cores prata, ouro, rosa dourado, preto normal e preto brilhante. Terá capacidades 32, 128 e 256 GB.
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