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Israel diz que Facebook “é um monstro” por estimular violência



O novo embate envolvendo a rede social Facebook e suas políticas de conteúdo está ocorrendo em uma região politicamente instável. A empresa sofreu várias acusações de incentivar a violência de radicais. As críticas vieram do governo de Israel durante o final de semana. Durante uma entrevista a uma estação de televisão israelita, Gilad Erdan, ministro da Segurança Pública de Israel, chegou a dizer que o Facebook é “um monstro” por não tentar diminuir o conteúdo de ódio que incita à violência contra o estado e por “sabotar” os esforços da polícia local para reduzir a violência.

A rede social emitiu comunicado nessa segunda-feira, 4 de julho, dizendo que sua política de moderação está de acordo com princípios antiviolência. A empresa propõe trabalhar de perto com Israel para remover o conteúdo de ódio ou abusivo, mas recusou-se a responder aos comentários duros do ministro.

Israel tem assistido a uma onda de ataques nas ruas envolvendo palestinos e forças israelenses nas últimas semanas. A turbulência social já matou pelo menos, 34 israelitas e dois norte-americanos. Do outro lado, as forças israelitas mataram 201 palestinos.



O Governo de Israel acusa o Facebook de encorajar esses ataques e quer que o site seja mais criterioso com o conteúdo que os usuários postam. A empresa é acusada também de não ajudar nas investigações de palestinos. A polícia e o serviço secreto israelense querem ter acesso a dados de investigados. O Facebook diz que faz o que é possível sobre esse assunto e tenta evitar o clima político radical da região.

Território tumultuado
“Temos um conjunto de normas comunitárias destinadas a ajudar as pessoas a entender o que é permitido no Facebook, e incentivamos as pessoas a usarem o nosso relatório se encontrarem o conteúdo que eles acreditam violar essas regras, assim, podemos examinar cada caso e tomar medidas rápidas”, disse o comunicado.

Erdan diz que o Facebook ignora o controle de Israel em algumas regiões como Judeia e Samaria e permite que palestinos coloquem conteúdo que incentivam a luta contra o exército israelense.

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