Mosquitos têm se mostrado o maior inimigo da humanidade. Diversas doenças são transmitidas usando o inseto como vetor: denque, zika, chicungunya e malária estão entre as mais fatais. Para conscientizar populações sobre a prevenção e combate, um grupo de estudantes criou um game que foi apresentado na conferência Disrupt SF Hackathon, promovida pelo noticiário TechCrunch.
As estudantes Aruna Prasad, 16 anos, Erin Smith, 16 anos, Kathy Kong, 17 anos, and Lillian Yuan, 17 anos, criaram o Mapsquito que, como diz o nome, funciona com mapas da empresa de geolocalização Esri. O jogador inicia o jogo por um país menos afetado pela doença, confere estatísticas e formas de prevenção e combate.
O decorrer do game traz um ambiente parecido com o clássico Tetris. O jogador tem de desviar de mosquitos e aprender a utilizar roupas especiais e armadilhas para passar de fase. Conforme o desafio avança, o jogador vai mudando de país, passando para locais nos quais o inseto se torna um problema mais sério.
O jogo foi desenvolvido usando estatísticas sobre a malária. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 3 bilhões de pessoas estão de alguma forma expostas à doença. Um quadro sério, que põe cerca de metade da população mundial em risco.
Doação como objetivo
As criadoras do Mapsquito esperam conseguir um financiamento para o projeto e um acordo com alguma organização mundial de combate à malária. O business plan prevê o uso do game para repassar doação em dinheiro e ajuda aos países mais afetados.
O protótipo do game foi construído em apenas 24 horas de trabalho. Durante a conferência hackaton, as criadoras ressaltaram o papel da educação básica incluir tecnologia na sala de aula.
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