O mundo empresarial vive grandes desafios atualmente. O acesso às tecnologias novas e as ideias sem precedentes de negócios inovadores estão pressionando fortemente as empresas tidas até pouco tempo como inovadoras absolutas. Se até pouco tempo atrás era fácil identificar um concorrente, porque em geral ele nascia do mesmo setor, hoje em dia nunca se sabe de onde ele virá. Pode ser de qualquer setor. E os estragos no mercado tendem a ser enormes.
De acordo com o estudo As empresas disruptivas do setor de tecnologia estão sofrendo disrupções (Disruptive technologies barometer. The disruptors are the disrupted), realizado pela KPMG Internacional, a maior preocupação para os líderes das empresas de tecnologia é a concorrência decorrente de outros setores. No caso, 78% dos empresários entrevistados afirmam tal preocupação.
“As inovações surgem em ritmo acelerado. Algo novo hoje pode não ser tão eficaz amanhã. As empresas precisam se adequar e evoluir visando o que o mercado tem de melhor a oferecer. A concorrência é inerente a qualquer mercado, basta saber utilizá-la a seu favor”, conclui o sócio da KPMG, Frank Meylan.
De acordo com o paper, menos de um terço dos executivos de tecnologia sentem-se preparados para as novidades do setor. Apenas 30% dizem colocar novas tecnologias na agenda do board, 26% declararam ter práticas de colaboração entre tecnologia e negócios e 29% contam com talento para inovar.
Por outro lado, a pesquisa apontou também que a maioria dos executivos considera tecnologias disruptivas um fator positivo e as utilizam para reformular os modelos de negócio da própria empresa. O uso da inteligência artificial, por exemplo, promove em 44% a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos no mercado.
Novas tecnologias
Para 49% dos empresários, a Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês) é o principal fator influenciador da produtividade empresarial. Seguido de Análise de dados e robótica (48%), plataformas on-demand e de pagamentos digitais (47%), realidade virtual e impressoras 3D (45%).
“O setor está sendo altamente modificado, desde a cadeia de produção até a oferta do produto. É importante ressaltar como as tecnologias disruptivas podem ajudar na melhoria dos produtos, na forma como são disponibilizados, no atendimento ao consumidor”, comenta o sócio da KPMG.
O relatório tem como base uma pesquisa global realizada pela Forrester Consulting em nome da prática global de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG Internacional. Ao todo, foram entrevistados 580 executivos de empresas de tecnologia de 16 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Israel, Japão, Portugal, Coreia do Sul, África do Sul, Espanha, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos.
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