O mercado de wearables (produtos “vestíveis”) deve crescer muito ainda este ano. Dados da IDC mostram que este mercado deverá alcançar a marca de 124,9 milhões de itens vendidos, um aumento de 8,2% em comparação com 2017. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
O índice caiu comparado ao ano passado, quando foi registrado 10,3%, mas a consultoria acredita que ele deve se recuperar entre os anos de 2019 e 2022, voltando à casa dos dois dígitos.
Os smartwatches tem puxado as vendas do mercado e a pesquisa indica que isso se mantenha nos próximos anos. A Apple lidera a categoria e a expectativa fica com a forma que o Google vai lidar com isso, já que o WearOS, antigo Android Wear, ainda não engrenou. Outras marcas, como Fitbit e Garmin, tem se destacado no mercado, enquanto a Samsung avança apoiada em dispositivos para cuidados com a saúde e fluxos de trabalho.
Ainda segundo a IDC, os relógios inteligentes vão evoluir para abranger muito mais recursos do que tem hoje. Enquanto saúde e condicionamento físico são um começo promissor da tecnologia, a inclusão de conectividade celular e a integração com outros dispositivos e sistemas de Internet das Coisas (IoT) vão fazer com que os smartwatches de hoje pareçam brinquedos, diz a consultoria.
Além dos dispositivos típicos usados no pulso, o estudo também antecipa que o earwear (fones de ouvidos conectados) ganhe força à medida que várias marcas começam a aproveitar o crescente interesse em assistentes inteligentes. O próximo lançamento da Qualcomm projetado para essa categoria provavelmente também ajudará a reforçar a oferta, oferecendo às marcas uma solução de plataforma para construir seus produtos. Roupas com sensores embutidos também devem crescer e duplicar sua participação até 2022.
Segundo a IDC, os smartwatches ganharão uma quantidade crescente de participação de mercado ao longo da previsão, respondendo por 44,6% de todos os wearables enviados até o final de 2022. A decisão da Apple de incluir conectividade celular no mais recente relógio ajudou a trazer a atenção necessária para o mercado e o movimento deve ser seguido por seus concorrentes.
Os relógios básicos, que até o momento foram basicamente compostos por relógios esportivos, relógios infantis e relógios híbridos, preveem uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 7,4% de 2018-2022. Embora esses dispositivos ofereçam vantagens, como longa duração da bateria e interfaces simplificadas, essa categoria continuará na sombra dos smartwatches, com sua participação caindo de 23,7% em 2018 para 19,7% em 2022.
O mercado de pulseiras deve cair 6,6% em 2018, à medida que a demanda por esses dispositivos simples se esfriou e as concessionárias como a Fitbit e a Garmin continuam buscando o crescimento do smartwatch. Além de 2018, a expectativa é que a categoria se mantenha estável, com crescimento abaixo de 1% nos anos seguintes. Enquanto isso, os preços médios de venda (ASPs) devem cair abaixo de US$ 50 em 2022.
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