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Mês da Terra: como a agricultura regenerativa beneficia o planeta



Todos os anos, o mês de abril, que marca o Dia da Terra, leva à discussão sobre a saúde do planeta. Este ano, o tema da data, celebrada no dia 22, foi #InvistaNoNossoPlaneta, um chamado para a construção de economias sustentáveis, que considerem a sustentabilidade como o caminho para a prosperidade dos negócios. 

O futuro da produção de alimentos, que tem como base da cadeia a agricultura e a pecuária, exige que as empresas despertem para o assunto e invistam em sistemas de produção inovadores, que compensam ou neutralizam as emissões de carbono, além de restaurarem a biodiversidade local e regenerarem o solo. Esse é o caso da agricultura regenerativa, uma técnica que reconhece o papel dos agricultores e o impacto positivo da agricultura, tendo em conta a sua viabilidade econômica, para restaurar os ecossistemas, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas e garantindo sistemas agroalimentares resilientes para alimentar as próximas gerações.

A Danone é uma das grandes indústrias que incorporou a agricultura regenerativa em seu negócio como parte de sua estratégia de combate às mudanças climáticas e neutralização de carbono. Há dois anos, a empresa vem reestruturando fazendas de produtores de leite parceiros, utilizando o sistema silvipastoril, por meio do reflorestamento dos locais e da criação livre dos animais. O Projeto Flora, como foi denominado, já funciona em uma fazenda, de Minas Gerais, e deve ocupar mais duas até o final do ano no mesmo estado. O objetivo é avançar para, ao menos, 40 fazendas parceiras até 2023.



“A sustentabilidade é um aspecto observado em todas as tomadas de decisões e desenvolvimento de projetos na Danone. No Projeto Flora, encontramos uma grande oportunidade de avançarmos em nosso objetivo de produzir um leite de qualidade, mais sustentável, incentivando pequenos produtores e gerando benefícios ao meio ambiente”, afirma Henrique Borges, diretor de Compras de Leite da Danone Brasil.

Para realizar o projeto, a companhia se aliou ao IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), designado para desenvolver a fazenda-escola, no projeto-piloto; à MSD Saúde Animal, responsável por monitorar e manter a saúde do gado; e à Fuzil, empresa de insumos agrícolas, além de contar com o suporte técnico da AJAGRO, consultoria em pecuária leiteira.

“O Projeto Flora investe na sustentabilidade da cadeia láctea utilizando recursos naturais que, em sinergia, trabalham para a melhoria da resiliência do solo, do cuidado com a água e do conforto dos animais em um sistema de produção totalmente benéfico ao meio ambiente que, em consequência, gera um ciclo virtuoso para a produção de leite”, completa Andrew Jones, diretor da AJAGRO.

Além disso, o Projeto Flora é capaz de proporcionar benefícios, como: redução de erosões no solo, aumento da ciclagem dos nutrientes e da água, aumento do estoque de carbono, aumento da diversidade de micro e macrorganismos, conforto térmico e liberdade para os animais, além de monitoramento constante da saúde.

A Danone irá investir cerca de R$ 1 milhão, por ano, em capacitação e assistência técnica aos produtores de leite e profissionais ligados à iniciativa no Brasil, e € 2 bilhões em ações de combate às mudanças climáticas, nos próximos três anos, no mundo.

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