… liberar os logs e descobrir quem tinha feito a chamada para agendar a corrida. Os dois foram identificados quase imediatamente.
O gerente geral do Uber na Índia, Gagam Bhatia, disse que está ajudando nas investigações. Chamou o caso de “violência irracional”. Disse também que está em solidariedade com a família do parceiro que fornecia o carro para o serviço e foi vítima do ataque.
Realidade dura
O app Uber tem sido polêmico em várias situações e tem procurado se adequar a muito mais coisas do que a rixa com taxistas no mundo todo. Os casos de ataques de passageiros a motoristas ocorrem raramente. Mais comum tem sido o contrário. Na Índia, após seguidas acusações de assédio à mulheres feitos por quem conduz o veículo, a empresa criou um botão de SOS que alerta a polícia local para assistência imediata. Há também como compartilhar detalhes da localização, trajeto e GPS com amigos e familiares.
Mas o incidente fatal com o motorista indiano trouxe a questão da segurança do condutor ao centro do debate. O Uber diz que está melhorando isso. Já há um sistema para o motorista avaliar o passageiro e diminuir o risco de uma corrida que seja uma cilada. Há também como manter registros do serviço para investigações.
Outra questão do caso é que o Uber não considera os carros sua propriedade nem os motoristas seus empregados. Com isso, eles não recebem benefícios ou assistência. A empresa tem dito que é apenas uma plataforma de tecnologia que conecta quem quer uma carona e quem tem carro e condições de oferecer o serviço.
Acesse os outros sites da VideoPress
Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br
Radar Nacional – www.radarnacional.com.br
–