“Melhorias organizacionais”, assim está sendo encarada a partida de dois executivos da cúpula da Hewlett Packard Enterprise (HPE), apenas nove meses depois que a divisão de serviços corporativos da antiga HP separou-se da área focada em impressoras e produtos de consumo. A saída será do CTO Martin Fink, que deixa a empresa no final do ano, e do COO John Hinshaw.
“Martin teve uma carreira marcante ao comandar algumas da mais importantes iniciativas, incluindo cloud, opens source e Linux, além de liderar a divisão de Business Critical Systems,” escreveu a CEO Meg Whitman, no blog corporativo da HPE.
Fink foi o grande incentivador por trás do The Machine, o projeto da HPE que visa criar um poderoso novo tipo de computador com capacidade de memória e armazenamento fora do comum. O projeto está mantido, de acordo com a empresa, e os planos conduzem para uma apresentação do protótipo até o final de 2016.
Fink tem estado na HP por mais de 30 anos e também é chefe do HP Labs. Essa área de pesquisa será fundida em uma divisão HPE sob a tutela de Antonio Neri, vice-president e general manager do Enterprise Group da HPE.
Segundo Whitman, a mudança reduzirá o tempo que leva para novas tecnologias percorrerem o caminho da pesquisa para o mercado como um produto ou solução. Ela também destacou que isso não interferirá nas atuais inovações pesquisadas e os projetos futuros.
Negócio com a CSC
A empresa também está unificando equipes de vendas em uma única divisão mundial, centralizando marketing de produtos, e-commerce e atendimento ao cliente. O objetivo é enxugar processos e conseguir maior agilidade em algo que não é mais a antiga HP e precisa ter foco e eficiência. As áreas de TI e Segurança Cibernética também mudarão e ficarão sob a tutela do diretor de operações.
John Hinshaw, diretor de Cliente HPE, também vai sair no final do ano. Ele foi responsável por estratégias de alianças ao longo do último ano. “Nós estamos vivendo em um mundo onde a melhoria contínua é essencial para o sucesso a longo prazo”, disse Whitman.
A cisão do negócio de serviços corporativos, que irá fundir-se coma CSC para formar uma nova empresa com parte da propriedade da HPE, foi citada pela CEO como “uma oportunidade única para reimaginarmos nossa organização interna”.
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