* Por Gabriel Lobitsky
No primeiro semestre do ano, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) aprovou o uso de drones para fins comerciais no Brasil – desde que não coloquem em risco a segurança de transeuntes em espaços públicos. Hoje, o uso dos drones para fins governamentais e corporativo tem se popularizado por causa da possibilidade de inspecionar espaços de difícil acesso, como maquinários industriais, prédios e estruturas, torres elétricas, plataformas de petróleo, entre outras. E é esse tipo de inspeção que, segundo o Gartner, deve crescer 30% até o fim deste ano.
Em um relatório divulgado pela consultoria PwC, os drones para finalidades comerciais poderão movimentar mais de US$ 127 bilhões até 2020. A matemática da consultoria para chegar a esse valor foi simples: a empresa estimou quais tipos de serviços em órgãos públicos e privados podem ser substituídos pelo seu uso. Como resultado, alguns setores se destacaram como os que mais demandariam esse tipo de solução: o de infraestrutura, que trataremos nesse artigo, e que pode gerar US$ 45,2 bi nos próximos três anos; o agrícola; de transportes; segurança; entretenimento; seguros; e telecomunicações.
Sozinhos, os drones resolvem apenas uma parte dos desafios da área de gestão de ativos das indústrias de hoje. Os dados e imagens providos pelo uso dos veículos aéreos não tripulados precisam ser interpretados, e por isso é importante uma camada de inteligência. Com uso de um software de gestão, alinhado à realidade das empresas, é possível compreender a vida útil dos ativos para, assim, evitar gastos e perdas desnecessárias.
Esses softwares conseguem incorporar os registros de históricos de dados e oferecer às organizações uma ferramenta estratégica. E, com dados específicos que podem ser captados e acessados em tempo real, os gestores têm acesso a informações precisas para determinar o próximo passo dentro do ciclo de vida da gestão do ativo.
Por falar em gestão de ativos…
Drones e softwares integrados podem otimizar a força de trabalho e melhorar a produtividade na indústria. Pela capacidade de captar dados, imagens (em alta resolução) e interpretar informações, uma rachadura estrutural numa edificação pode ser identificada e resolvida de forma rápida. E, não estamos falando de tecnologias caras e inacessíveis. O drone é uma tecnologia de baixo custo, capaz de auxiliar na manutenção e atividades de segurança, por permitir documentar as condições de ativos físicos em instalações, e é por essa razão que já tem chamado a atenção dos executivos.
Encorajados pelo retorno de investimento que as tecnologias oferecem, muitos setores estão usando os drones e softwares para monitorar ativos e mudar as rotinas operacionais das áreas de manutenção – tornando o trabalho menos reativo e mais proativo. De forma prática, é com essas soluções que técnicos de campo podem monitorar a performance de um equipamento e conseguir visualizar, em detalhes, os aspectos mais críticos nas suas instalações, sem colocar em risco um outro ativo importante para as empresas: as pessoas.
* diretor de vendas da Infor para Sul da América Latina
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