Home INOVAÇÃO Não temos Sherlock Holmes, mas temos Watson contra o cibercrime

Não temos Sherlock Holmes, mas temos Watson contra o cibercrime



O supercomputador Watson, da IBM, ajudará a combater o cibercrime no mundo. A empresa anunciou que a máquina inteligente passará a examinar relatórios de incidentes de cibersegurança escritos em linguagem humana para ajudar pesquisadores de segurança cibernética na descoberta de casos de invasões e aconselhará as melhores práticas contra violações.

Diferente de um supercomputador comum, o Watson não faz somente milhões de cálculos por segundo nem funciona com programação tradicional. Ele reconhece a linguagem comum dos humanos e cruza respostas (milhares delas) para responder a perguntas. Ficou famoso ao ganhar o programa de TV Jeopardy, de perguntas e respostas.

Com esse nome, é de se perguntar como a IBM não pensou em colocá-lo combatendo o crime antes. Watson é também o nome do fiel escudeiro do detetive Sherlock Holmes, personagens dos mais famosos e carismáticos da literatura mundial, criado pelo britânico Sir Arthur Conan Doyle no final de 1800. Holmes ficou conhecido por desvendar os crimes mais misteriosos e sempre contou com a ajuda de seu assistente Dr. John H. Watson, companheiro das investigações e narrador das histórias de ficção.



Dos livros para a vida real
A IBM colocará à disposição a inteligência artificial de seu supercomputador para empresas e centros de comando contra o cibercrime de polícias pelo mundo. A expectativa é que cheguem milhares de relatórios que descrevem ataques, grupos e ações dos criminosos digitais. No ano passado, o Watson foi abastecido com vários desses papéis e aprendeu a distinguir falsos positivos de ataques reais.

O projeto, chamado Watson para Cyber ​​Security, vem com um aplicativo chamado IBM QRadar Advisor, que permite aos profissionais de segurança cibernética consultar o vasto conhecimento de segurança do supercomputador que responde perguntas Watson. O aplicativo extrai informações de vários recursos, incluindo blogs de segurança cibernética, sites e documentos de pesquisa, acelerando assim consideravelmente o tempo necessário para encontrar pistas relevantes.

Como parte de um novo projeto de pesquisa, com o nome de código Havyn, a IBM tentará desenvolver um assistente de segurança movido por voz aproveitando a tecnologia de conversação da Watson para responder aos comandos verbais e aos pedidos de linguagem natural dos analistas de segurança.

Correndo atrás
Um dos problemas que parecem insolúveis no ramo de segurança digital é que os criminosos sempre estão um passo à frente das ferramentas de proteção e das técnicas de investigações. A IBM espera que as tecnologias cognitivas e o vasto poder computacional do Watson ajude pesquisadores e clientes contra o crescente número de ataques cibernéticos.

Atualmente, as equipes de cibersegurança têm que analisar mais de 200 mil eventos por dia, totalizando 20 mil horas-homem por ano. A maioria desse trabalho acaba batendo em um falso positivo.

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