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NET detém cerca de metade do crescimento total dos mercados de TV e banda larga

A NET não tem motivos para reclamar de qualquer resquício de crise financeira. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a operadora de serviços de comunicação e entretenimento via cabo da América Latina encerrou 2014 com recorde histórico de participação no crescimento do mercado.

Ela ampliou a liderança em TV por Assinatura e Banda Larga, adicionando clientes em volume significativamente maior que o das demais operadoras. A NET conquistou aproximadamente metade do crescimento total dos mercados de TV e Banda Larga. A cada dois novos clientes que passaram a consumir esses serviços em 2014, um escolheu a NET.

Em TV por Assinatura, a empresa adicionou 728 mil novos clientes à sua base, totalizando 6,8 milhões de conexões, uma alta de 12% em relação a 2013.

Em banda larga, a NET encerrou 2014 com 7,3 milhões de clientes, um crescimento de 14% em comparação com o ano passado. Foram nada menos do que 908 mil novos clientes conquistados no ano, mais que o dobro da segunda operadora que mais cresceu.

Em telefonia fixa, a NET registrou 6,43 milhões de linhas em serviço, alta de 13,1% em relação a 2013. A empresa continua liderando a relação de portabilidade numérica da telefonia fixa.

O crescimento obtido em 2014 é suportado pela estratégia de oferta integrada de serviços e também pelos investimentos significativos realizados, em expansão de cobertura, inovação e qualidade.

“O ritmo de crescimento da NET foi consistente ao longo de todo o ano de 2014 e bem superior ao do mercado em geral, que desacelerou. Os dados divulgados mostram que além de consolidar nossa posição de liderança, estamos ganhando participação de mercado em todos os produtos e segmentos onde atuamos”, comemora Márcio Carvalho, diretor de Marketing da NET.

 

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Telefonia fixa ainda é estratégica para setor corporativo, garante GVT Redação

A GVT afirma que mesmo com o aumento das negociações por diversos meios, o telefone fixo ainda é um dos principais meios de contato que o consumidor brasileiro utiliza com as grandes empresas. Para estabelecer canais de contato seguros com os clientes, os grandes players precisam investir em opções que atendam às necessidades e entreguem qualidade nas relações. Com essa avaliação, a GVT saiu em campo, acenando com os planos recém-criados, o Ouro e o Mix, voltados a empresas que precisam de soluções mais robustas para suportar alto volume de tráfego.

Os benefícios oferecidos pela GVT nesses novos planos variam de acordo com o pacote contratado pelo cliente, privilegiando sempre o relacionamento de longo prazo, revela a companhia. Ouro e Mix serão oferecidos em conjunto com a solução de voz, que pode ser da família Vox Digital, que disponibiliza ramais e linhas telefônicas associadas a um único número, ou da VOX NG, solução de outsourcing de voz que possibilita comunicação via equipamentos tradicionais e também serviços de tecnologia IP. O Vox IP, permite a empresa ter uma presença virtual nas cidades em que não tem filial, proporcionando aproximação com clientes e fornecedores.

 

 

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Segurança da informação: gestão de incidentes e crises é o pulo do gato

Por Gabriel Catropa*

Em tempos de conectividade ao nível máximo, a segurança da informação tem papel especial na pauta das empresas. O desafio agora é se preparar para enfrentar os incidentes e detectá-los o quanto antes, combinados a uma rápida resposta. Um estudo da HP em parceria com o Ponemon Institute, o 2014 Cost of Cyber Crime Study, focado apenas em crimes cibernéticos, revelou que o tempo necessário para solucionar um ataque aumentou em 33% em cinco anos de pesquisa, com custo médio incorrido de mais de US$ 1,6 milhão para solucionar um único incidente.

Um mundo móvel e conectado já é realidade, e a mobilidade, no entanto, pode ser considerada um gatilho para um incidente que toma grandes proporções rapidamente, já que permite agilidade e facilidade no vazamento de dados e informações. No embalo das novidades, como a Internet das Coisas em que vários dispositivos se conectam e se comunicam, aumenta também a complexidade de manter aparelhos e máquinas longe do perigo de ameaças.

Se há alguns anos a preocupação maior das empresas era a proteção, com foco em produtos que os ajudariam a proteger os computadores e a rede, na era atual observa-se que a falta de conscientização de resposta a tais problemas está-se destacando entre os elementos de segurança. Os ataques estão cada vez mais sofisticados enquanto que as corporações não se estão preparando para enfrentá-los no mesmo ritmo.

Falta principalmente uma esfera de gerenciamento de riscos estruturada para tomar medidas que evitem que o incidente venha a público, gerando assim uma crise. E no caso de haver uma exposição externa, é preciso também contar com uma equipe capaz de comunicar os incidentes de forma a preservar, principalmente, a reputação e a imagem da empresa.

É fundamental, primeiro, fazer da segurança uma questão cultural do negócio. Educar o funcionário e torná-lo responsável por manter seguros os dados a que ele tem acesso. O segundo passo demanda investimento em preparar sua organização para um incidente, o que além de gastos, demanda um enorme esforço e dedicação de equipes direcionadas para tais funções, que se reportem diretamente ao presidente.

Para a camada de proteção, o principal ponto é investir em tecnologia, com a assistência de pessoas e processos. No que tange ao momento de detectar o incidente, a empresa, nesse caso, precisa encontrar um equilíbrio entre tecnologias, processos e pessoas. Já quando a medida necessária é a resposta ao incidente, é fundamental contar com pessoas, assistidas por processos e tecnologias.

Entre os processos para a resposta a incidentes, é importante observar e monitorar, o que significa ter conhecimento do que está acontecendo em tempo real. Isso inclui redes, logs, análise dos dados, desempenho, gerenciamento e até a segurança física. Os incidentes não têm um padrão de comportamento, isso significa que a resposta precisa operar por toda a companhia.

Em seguida, deve-se estar preparado para orientar e conhecer. Entender o que está acontecendo na empresa é muito importante para um gerenciamento de sucesso. Na tomada de decisão, o principal é identificar quem terá a autoridade para decidir e de forma rápida. A resposta ao incidente deve envolver a opinião dos executivos e do alto escalão da empresa. E na hora de agir, não há nada mais efetivo para otimizar uma habilidade do que a prática.

Empresas preocupadas com a sua segurança e a de seus clientes devem, em primeiro lugar, aliarem-se a provedores de serviços e soluções para analisar o cenário em que vivem. Esquecer o método tradicional e, a partir daí, investir em produtos, desenhar processos robustos, focar no monitoramento constante e, por fim, contar com o apoio de consultores e especialistas no assunto. Dados do Gartner apontam que em 2015 o investimento em segurança da informação deve chegar a US$ 76,9 bilhões, crescimento de 8,2%.

Ainda assim, não há garantia de que incidentes não acontecerão, mas fazer o dever de casa evita estragos irrecuperáveis. 

*Gabriel Catropa é Chief Technologist Cybersecurity da HP Brasil

 

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SAP fortalece presença em agronegócio

A SAP prossegue ampliando atuação na área de agronegócio. A Multigrain, trading que trabalha com compra e venda de commodities agrícolas (soja, milho e algodão), finalizou a implantação de um pacote de 12 soluções da SAP para garantir maior eficiência na gestão de seus negócios.

Entre as tecnologias estão o software SAP ERP para integrar os processos de negócios da empresa, o SAP ACM que realiza a gestão de contratos agrícolas e o SAP JAM, plataforma de colaboração empresarial que permite a comunicação entre a equipe de projeto e os colaboradores da Multigrain.

O objetivo da Multigrain, que atua na produção e exportação de soja, milho e algodão e desde 2011 é controlada pela japonesa Mitsui & Co, é tornar-se uma das maiores exportadoras de grãos no Brasil, triplicando seu volume negociado nos próximos cinco anos. Por isso, o investimento em alta tecnologia.

De acordo com Alexandre Gomiero, PMO e responsável pela implementação do SAP na Multigrain, para atingir as metas estabelecidas no plano de crescimento, foram necessárias algumas mudanças nos processos da área de negócios. “Por isso, fizemos o investimento em 2013, na aquisição de aplicações da SAP, marca que é referência mundial nesse setor”, diz.

Modernização de processos
A empresa pretende ampliar sua atuação em toda cadeia produtiva e está redesenhando seus processos para modernizar a estrutura de análise estratégica do negócio. Antes, as análises e controles de contratos eram feitos manualmente por meio de planilhas, questão que gerava grande atraso em nossas negociações e limitava a busca por melhores oportunidades de negócios. “Agora, esses controles serão automatizados e as informações serão mais confiáveis e exatas para nos ajudar a tomar as melhores decisões”, acrescenta Gomiero.

Denominado Projeto Semear, a iniciativa teve início em julho de 2013 e abrange toda a cadeia produtiva da Multigrain, desde os produtores até às áreas administrativas da empresa. “Essas soluções vão muito além do nosso tradicional sistema de gestão ou ERP. Elas englobam todas as questões fiscais, de análise e planejamento de negócios, logística, gestão de tesouraria e contratos, entre outros pontos”, diz Renato Ajauskas, diretor de vendas para os Setores de Bens de Consumo e Agronegócio da SAP Brasil.

A Multigrain, que se prepara para a próxima safra em janeiro de 2015, começou a usar as soluções da SAP em outubro do ano passado e acredita que alcançará os indicadores previamente estabelecidos. “Com o sucesso da implantação das novas tecnologias, queremos manter o controle das nossas operações e obter maior eficiência operacional em nossas atividades, impulsionados pelas melhorias dos processos que as ferramentas SAP nos proporcionarão”, diz Gomiero.



EMC: otimização e modernização da infraestrutura do cliente geram receita recorde

Bons resultados fazem parte do relatório de desempenho da EMC no 4º trimestre e durante todo o ano de 2014. De acordo com Joe Tucci, presidente e CEO da empresa, a companhia permanece no primeiro plano no setor em que atua, com portfólio de soluções e serviços que ajuda os clientes a otimizar suas atuais infraestruturas e a criar novas, que se beneficiem das oportunidades criadas pela nuvem, pelos dispositivos móveis, pelas redes sociais e pelo big data. “Entramos em 2015 financeiramente fortes e bem posicionados para continuar conquistando maior participação no mercado.”

A receita de 2014 foi de US$ 24,4 bilhões, um aumento de 5% em comparação com o ano anterior. O lucro líquido GAAP atribuível à EMC em 2014 foi de US$ 2,7 bilhões, 6% abaixo do ano anterior, e os ganhos GAAP por média ponderada de ação diluída foram de US$ 1,32, 1% abaixo do ano anterior. O lucro líquido não-GAAP atribuível à EMC em 2014 foi de US$ 3,9 bilhões, um aumento de 1% em relação ao ano anterior, e os ganhos não-GAAP por média ponderada de ação diluída foram de US$ 1,90, um aumento de 6% em relação ao ano anterior.

Em 2014, a EMC gerou US$ 6,5 bilhões em fluxo de caixa operacional e US$ 5 bilhões em fluxo de caixa livre3. A empresa fechou 2014 com US$ 14,7 bilhões em caixa e investimentos. No 4º trimestre, a EMC readquiriu aproximadamente US$ 1,6 bilhão de suas ações ordinárias e retornou cerca de US$ 240 milhões aos acionistas via dividendos trimestrais. Durante 2014, a EMC retornou US$ 3,9 bilhões aos acionistas por meio da reaquisição de US$ 3 bilhões em ações ordinárias e aproximadamente US$ 900 milhões via dividendos trimestrais.

Para Zane Rowe, diretor financeiro da EMC, a empresa está criando uma base sólida para o futuro, possibilitando ao mesmo tempo um crescimento no médio prazo. “Graças a nosso empenho coletivo, em 2014 a EMC aumentou a receita e o lucro por ação (EPS), ganhou participação, incrementou nossos dividendos e acelerou nosso programa de recompra – retornando US$ 3,9 bilhões aos acionistas. Nossos robustos resultados operacionais foram afetados pelas flutuações das moedas e pelos investimentos da EMC em empresas de alto crescimento”, acrescenta.

David Goulden, CEO da EMC Information Infrastructure, diz que em 2014, a EMC II investiu agressivamente em importantes áreas de tecnologia, inovou nos negócios e continuou a ampliar ampla participação em mercados de armazenamento sólidos, embora de crescimento vagaroso.

Entre os resultados divulgados, o destaques são: receita recorde de US$ 7 bilhões no 4º trimestre, 5% acima do mesmo período do ano anterior; no 4º trimestre, lucro por ação (EPS) GAAP 17% acima, e lucro por ação não GAAP 15% acima do mesmo período do ano anterior; no 4º trimestre, EMC Information Infrastructure, VMware e Pivotal tiveram receita 2%, 16% e 18% maior, respectivamente, em relação ao ano anterior; no 4º trimestre, a receita de Emerging Storage cresceu 40% em relação ao mesmo período do ano anterior; a receita de 2014 cresceu 5% em relação ao ano anterior.

A empresa projeta para 2015 receitas consolidadas de US$ 26,1 bilhões.

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Dia da Internet Segura: seu uso é consciente?

O Dia da Internet Segura foi criado em 2004, na Europa, com o objetivo promover a utilização segura e responsável da Internet a fim de proteger os usuários de conteúdos ilegais e golpes. A campanha é atualmente organizada pela Insafe, rede formada por dezenas de centros de conscientização e educação, e conta com a participação de mais de 100 países. Em 2015, o tema da campanha será “Vamos criar uma Internet melhor juntos”.

No Brasil, onde há mais de 100 milhões de usuários de internet, as ações são conduzidas pela SaferNet Brasil, organização sem fins lucrativos criada em 2005 para combater crimes e violações dos direitos humanos na rede.  Segundo dados da organização, 70% dos usuários de internet têm entre nove e 16 anos. Sendo que aproximadamente 45% deles desconhecem onde encontrar informações sobre o melhor uso da rede, além de não saberem como configurar a privacidade nos perfis das redes sociais.

A movimentação não deixa de ser um alerta para quem não dá muita importância às vulnerabilidades que está sujeita a grande rede. O importante é conhecer as dicas de proteção que, hoje, estarão pipocando de todo o canto. Em especial por meio de variadas empresas que atuam no segmento de segurança da informação. Elas acenam com sugestões que poderão deixar o dia a dia, nas organizações, e na vida pessoal, um pouco mais seguro.

A McAfee do Brasil, integrante da Intel Security, criou uma página especial com dicas de segurança para os consumidores protegerem sua vida digital e, assim, evitarem serem vítimas de golpes na web.

Thiago Hyppolito, engenheiro de produtos da McAfee do Brasil, explica que a cada dia novas ameaças surgem na internet que podem causar danos aos dispositivos e também o roubo de informações pessoais e confidenciais, mas com algumas medidas simples os usuários podem aproveitar os benefícios da Internet de forma mais segura e responsável.

Dicas da Intel Security 

Mantenha aplicativos e sistemas operacionais atualizados – Para garantir mais segurança no smartphone, especialmente, é importante ter sempre a última versão dos aplicativos e do sistema operacional, já que os fabricantes costumam lançar novas versões para corrigir falhas descobertas nas versões anteriores.

Muito cuidado ao realizar downloads – “Downloads gratuitos” são os termos de pesquisa mais propensos a conter vírus. Fique atento a qualquer conteúdo que ofereça download de arquivos antes de ser solicitado. Nos dispositivos móveis, é importante sempre baixar jogos e aplicativos de sites e lojas oficiais, além de ter uma ferramenta no celular que mostre se aquele jogo ou aplicativo é realmente seguro e não irá permitir acesso a informações confidenciais como lista de contatos e mensagens.

Evite expor dados pessoais nas mídias sociais – As mídias sociais são uma excelente forma de manter o contato com parentes e amigos, mas também é uma ótima maneira para que ladrões de identidade possam preparar um perfil baseado nos dados de outras pessoas. Aniversários, nomes de membros da família, cidade de residência e histórico profissional, por exemplo, podem ser usados por cibercriminosos para a criação de perfis falsos. Verifique as configurações de privacidade nas suas contas de mídia sociais para limitar o acesso ao seu perfil e seja mais consciente sobre as informações compartilhadas.

Cuidado ao realizar compras na Internet – Desconfie de ofertas boas demais e verifique sempre o endereço físico e o número de telefone da loja virtual. Se sentir que o site não é seguro, não compre. Erros ortográficos, solicitação de muitas informações pessoais, logotipos e fotos com baixa resolução podem indicar um site fraudulento. Outra dica é usar cartão de crédito para efetuar o pagamento, pois estes oferecem melhor proteção contra fraude do que débito ou boleto.

Crie senhas fortes – Utilize senhas que contenham pelo menos 14 caracteres e combinem números, letras e símbolos. Não programe o computador para lembrar números de cartões de crédito ou senhas e não use sempre o mesmo login e senha em sites diferentes.

Evite redes Wi-Fi públicas – Não utilize computadores públicos e redes sem fio para fazer compras online, acessar dados confidenciais ou fazer transações bancárias. As redes sem fio desprotegidas podem ser hackeadas e os dados podem ser roubados.

Cuidado ao abrir e-mails – Ofertas imperdíveis e produtos que oferecem benefícios fabulosos com pouco ou nenhum esforço são frequentemente usados como iscas para golpes. Suspeite de e-mails mal configurados, mesmo vindos de remetentes conhecidos, e nunca clique em links recebidos por e-mail. É recomendável sempre buscar diretamente o site oficial do conteúdo.

Utilize soluções de segurança em todos os seus dispositivos – Tablets e smartphones também precisam de antivírus e soluções de segurança, assim como o PC. Os usuários de smartphones, principalmente, não se dão conta de que estão carregando um computador e que esse dispositivo contém muitas informações pessoais que podem estar vulneráveis a ataques e roubos.

GVT também em defesa da conscientização
A parceria entre a SaferNet e o Instituto GVT, da GVT, consolida o objetivo de alertar os internautas sobre os perigos e ameaças a que estão expostos, além de conscientizá-los sobre a melhor forma de utilizar a ferramenta.

Por ter operação centrada na internet banda larga, a GVT considera fundamental orientar a comunidade sobre os cuidados nas relações, geração e consumo de conteúdo na web.  “Desejamos uma sociedade capaz de explorar a tecnologia da melhor forma, aproveitando a internet para seu desenvolvimento, e que saiba se preservar dos casos de superexposição ou cyberbullying”, revela a presidente do Instituto GVT, Heloisa Genish.

A preocupação da GVT, que promove o uso responsável da internet, com o objetivo de ajudar o jovem a se proteger no mundo virtual, reflete o grande número de crianças e adolescentes que navegam na internet.

Para fomentar essas discussões, estão previstas mais de 60 atividades envolvendo 44 cidades nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, contando com o engajamento de 40 instituições diferentes. São ações como palestras, aulas, debates e exibição de filmes. A expectativa é que as ações mobilizem cerca de 42 mil pessoas, entre crianças, adolescentes, pais e educadores. 

À frente no uso consciente
A GVT destaca que a tecnologia em favor do cidadão, com a promoção de um ambiente mais seguro e psicologicamente saudável, é defendida pela empresa desde o seu primeiro ano de operação, em 2001, quando incentivava o debate sobre o impacto da internet na educação em escolas contempladas pelo fornecimento de seu serviço de internet.  Em 2004, deu início à parceria com o Comitê para Democratização da Informática (CDI), a partir do Paraná e desde 2009 tem parceria com a Safernet.

Em 2014, a GVT e a Safernet realizaram 141 ações de conscientização em 45 cidades de 18 estados, atingindo mais de 20 mil pessoas. O intuito é chamar pela responsabilidade dos usuários de internet a pensar bem antes de publicar conteúdos, curtir ou compartilhar piadas e assuntos pejorativos além de expor informações pessoais.

Pesquisa do MercadoPago
O MercadoPago, facilitador de pagamentos pela Internet de origem latino-americana com mais de 115 milhões de usuários certificados, registrados e ativos em sua plataforma, contribui para o Dia da Interne Segura com os resultados de sua pesquisa realizada com mais de 950 consumidores para entender quais são as suas principais preocupações com segurança na internet no momento das transações online.

De acordo com o estudo, diante de todas as facilidades de acessos online e as multitelas, que já fazem parte da rotina dos consumidores, a grande maioria afirma que, para não correr riscos, prefere comprar em lojas conhecidas na internet, pagar por meio de facilitadores de pagamentos e, em terceiro lugar, preocupam-se em checar se o site possui ambiente seguro de navegação (https//).

O acesso diário à internet pelos consumidores está concentrado em e-mails, lojas virtuais, sites de buscas, redes sociais e bancos. E os dispositivos considerados mais seguros para se navegar na internet são, em ordem de preferência, o desktop, o notebook, o celular e, por último, os tablets. Para 61% dos entrevistados, pessoas estranhas estão proibidas de usar seus dispositivos móveis. Já para os demais 39%, os seus dispositivos são compartilhados com outras pessoas, parentes e amigos.

Quando questionados sobre o local em que costumam acessar a internet, os consumidores elegeram como locais mais frequentes a residência (93%) e o trabalho (55%). Entre os menos frequentes estão a rua (10%), a casa de amigos (7%) e as lan houses (3%). Ao responderem quais seriam seus principais cuidados para uma navegação segura na internet, principalmente no momento das transações online, os consumidores elegeram os seguintes itens: antivírus no computador (83%); “observo se estou navegando em ambiente seguro – (https://”) (66,7%); “sempre me desconecto dos sites ao sair” (65,1%); “limpo os cookies com frequência” (48,3%); “costumo usar tokens de segurança” (35,6%); “uso sistema de envio de SMS para recuperar minhas senhas” (33,6%) e “troco minhas senhas com frequência” (33,4%).

“Além desses cuidados, há muitas empresas de e-commerce que oferecem em suas homepages dicas de segurança para as transações na internet”, afirma Marcelo Coelho, diretor-geral do MercadoPago no Brasil. “Assim como as empresas devem ter como prioridade a segurança dos dados, os usuários também precisam seguir alguns cuidados. Uma das preocupações do MercadoPago é proteger a informação desde onde ela se iniciou (o computador, smartphone ou tablet) até o nosso servidor. Para isso, criptografamos os dados, cumprindo com os mais altos padrões de segurança online”, completa Coelho.

 

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Big Data caminha lentamente, atesta pesquisa

Ainda que 60% das organizações que participaram do estudo acreditem que Big Data vai abalar os segmentos nos quais atuam nos próximos três anos, somente 13% o adotam na produção em larga escala. É o que atesta o novo estudo da Capgemni Consulting “Cracking de Data Cocundrum: How Sucessfull Companies Make Big Data Operational” – Desvendando o mistério dos dados: como empresas de sucesso operacionalizam o Big Data –, que analisa as condições organizacionais e as estratégias necessárias para o sucesso das atividades de Big Data. Ele foi realizado com 226 executivos das áreas de Analytics, Negócios e TI, da Europa, América do Norte e Pacífico Asiático.

O levantamento apontou que, apesar de oito entre dez organizações apresentarem atividades de Big Data em andamento, a maioria não está obtendo sucesso. Apenas 27% dos questionados descreveram suas atividades como bem-sucedidas e 8% como muito bem-sucedidas, enquanto muitos estão lutando para comprovar sua efetividade, com uma taxa média de sucesso de 38%.

O estudo também revelou fatores que podem ser essenciais para que o projeto evolua. Veja a seguir

Estrutura organizacional bem definida – as empresas que têm unidades analíticas de negócio com responsabilidade na geração de lucro têm chances 2,5 vezes maiores de executar atividades bem-sucedidas de Big Data do que aquelas que executam projetos de análise ad-hoc dispersos.

Roteiro e critério claros para seleção de uso – organizações que dispõem de um roteiro definido têm mais chance de obter sucesso do as que não tem (51% contra 22%). Da mesma forma, companhias que lançam mão de um critério para a escolha do seu uso estão operando com um índice de sucesso de 53%, contra 29% obtidos por aquelas que não o tem.

Corrija o seu modelo operacional – o sucesso na adoção do Big Data envolve vários fatores – governança, gestão de dados, competências e tecnologia. É essencial que as empresas desenvolvam cada um deles corretamente.

Adote uma abordagem interativa – as companhias precisam trabalhar livremente com provas de conceito para escolher os melhores casos de uso. Elas podem se beneficiar criando versões básicas e, depois, recriando as mais avançadas.



Facebook engaja colaboradores da Óticas Carol

Com 730 lojas, faturamento de R$ 580 milhões e mais de 4 mil colaboradores, a Óticas Carol investiu na criação da página ‘Somos Carol’, no Facebook, para incrementar a comunicação, a colaboração e o engajamento interno. Um investimento iniciado há três anos e que agrega agora 2,5 mil colaboradores, algo como 60% de toda a sua rede.

“O projeto surgiu quando buscamos um canal de engajamento dinâmico e informal com o franqueado e os colaboradores, e o próprio Ronaldo (Ronaldo Pereira, presidente da empresa) chegou à conclusão de que como todo mundo estava no Facebook esse era o melhor caminho. Não tinha necessidade de criar um novo ambiente e sim usar aquele que as pessoas já conheciam”, aponta Raquel Pirola (foto), gerente de Marketing das Óticas Carol. Da consolidação da ideia a efetiva entrada da página no ar, de acordo com a executiva, levou apenas uma semana.

A criação da página e toda a estratégia foram feitas dentro de casa. A divulgação no portal institucional da empresa e os convites enviados pelo próprio presidente para os colaboradores e franqueados acelerou o engajamento no projeto. “A participação foi-se alastrando rapidamente. O ingresso é simples, a pessoa pede para entrar na página e é feita a validação a partir do cadastramento dele na franquia”, explica.

Colaborar é preciso
Estimular conversas sobre gestão de negócios, trocar ideias bem-sucedidas e propiciar uma maior conexão entre as pessoas foram objetivos alcançados. “Conseguimos com o ‘Somos Carol’ uma ferramenta colaborativa para a melhoria na qualidade dos serviços”, comemora e completa Ronaldo Pereira, presidente da companhia.

Um exemplo dessa troca de ideias por meio do ‘Somos Carol’ aconteceu na última campanha de Natal, quando um franqueado compartilhou sua sugestão para a vitrine natalina, o que gerou uma personalização das lojas de acordo com o perfil do público de cada região. Algo que se está repetindo no Carnaval. “Trocamos sugestões para que tenhamos vitrines mais bonitas e criativas”, garante Raquel.

Liberdade sim, mas com responsabilidade. A executiva revela que uma pessoa foi deslocada para monitorar as postagens e filtrar aquilo que não deve circular pela página, como perguntas operacionais que devem ser endereçadas a alguma área específica da empresa ou frases que possam ferir a ética.

O presidente e a direção da companhia participam ativamente do dia a dia do ‘Somos Carol’ com o compartilhamento de conteúdos como vídeos motivacionais, campanhas de produto e promocional, novidades e oportunidades exclusivas. “Nós incentivamos o uso da ferramenta diariamente nas visitas às lojas e o objetivo é que toda a rede tenha acesso e participe efetivamente do canal”, admite Pereira.

O resultado é um engajamento que pode ser considerado interessante – afinal, a maior parte dos colaboradores trabalha em franquias –, com 60% do total ou um universo de 2,5 mil pessoas. “Estamos montando uma plataforma interna de gestão, o ‘Mundo Carol’, que vai integrar o ‘Somos Carol’ e a plataforma do Facebook para empresas, queremos aprimorar essa comunicação para manter ou ampliar esse engajamento”, explica a executiva.

Caminho do negócio
Mas será que o projeto da rede social trouxe resultados efetivos para o negócio? “É complicado mensurar, porém a rede ajuda na criação e na continuidade da cultura da empresa. O presidente e toda a gerência se comunicam e estão engajados com o projeto, assim como os colaboradores. Obtivemos crescimento de 32% no ano passado e projetamos 24% para este ano e o ‘Somos Carol’ contribui para esses resultados”, aponta Raquel.

Como ensinamento, a executiva argumenta ou aconselha que as empresas criem grupos fechados utilizando o Facebook, pela cultura que as pessoas têm na plataforma, entretanto faz uma ressalva: “Não se deve limitar a conversa interna, mas é preciso uma mediação”.

A perspectiva de crescimento da Óticas Carol para 2015 é fechar o ano com faturamento aproximado de R$ 700 milhões e manter a estratégia de expansão com a abertura de mais 150 lojas. A meta para os próximos dois anos é estar presente em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes.

Os investimentos destinados ao crescimento da rede de lojas neste ano totalizarão R$ 5 milhões e R$ 28 milhões em mídia. De acordo com a empresa, a ideia é consolidar o posicionamento “fast fashion” no setor ótico, oferecendo aos consumidores marcas de destaque a preços atrativos.

 

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Ford premia aplicativo móvel para seguradoras na Campus Party

A Ford lançou o desafio de criar aplicativos para smartphones, usando a sua plataforma de conectividade Sync AppLink, com comandos de voz, na maratona (de 24h) de desenvolvimento, o Hackathon Ford, na feira de tecnologia Campus Party – realizada entre os dias três e oito de fevereiro, em São Paulo.

Segundo a montadora, foi a primeira iniciativa do gênero promovida por uma fabricante de automóveis no Brasil. Daniel Scocco, vencedor anunciado no dia seis de fevereiro, ganhou um Novo Ka, prêmio concedido pela Ford. Ele criou um aplicativo que registra o perfil do motorista, por meio de relatórios, para as companhias de seguro, batizado de Bom Motorista. A ferramenta permite registrar várias informações do carro como velocidade média, pressão no pedal do acelerador, pressão no pedal do freio e distância percorrida.

De acordo com a Ford, o aplicativo oferece uma base mais real de avaliação de risco do que a feita apenas com dados genéricos, favorecendo os bons motoristas com custo menor de apólice.

Quem é o vencedor
Scocco, de 31 anos, sócio de uma pequena empresa de aplicativos, conta que a ideia surgiu de uma conversa com o pai. “É uma preocupação que todo motorista tem, principalmente os mais jovens. Muitas pessoas gostaram da ideia e agora vamos continuar o desenvolvimento para tirá-la do papel.”

Além do vencedor, outros quatro projetos selecionados como finalistas darão aos seus criadores o direito de ficar com um Novo Ka durante uma semana para aprimorar os testes de seus aplicativos.

“Quero parabenizar e agradecer a todos que participaram dessa maratona. A parceria com os desenvolvedores de tecnologia é um dos pilares da estratégia da Ford para a criação de novas soluções que nos permitirão construir o futuro da mobilidade”, disse Steven Armstrong, presidente da Ford América do Sul.

A maratona contou com 50 pessoas inscritas e 30 projetos. O regulamento previa participações individuais ou em duplas. O interessante é que os desenvolvedores mantêm todos os direitos comerciais sobre os aplicativos criados e poderão negociá-los com as lojas oficiais das principais plataformas móveis do mercado.

“Mesmo os aplicativos que não ficaram entre os finalistas poderão se tornar produtos viáveis no mercado. De maneira geral, posso dizer que pelos menos dez dos apresentados eu gostaria de ter no meu carro”, disse David Borges, responsável pela área de Soluções de Conectividade da Ford na América do Sul.

Conheça os projetos finalistas
2º – Car Data Applet: sem ser propriamente um aplicativo, ele fornece uma biblioteca de programação com recursos que facilitam a criação de novos aplicativos para o AppLink.

3º – Meu Filho: o aplicativo informa ao pai, à mãe ou à família se a criança já chegou, está a caminho ou foi buscada na escola, com interface para web e celular. Um dispositivo mostra a mesma informação na escola. Pode ser aplicado também para outros fins, como rastreamento de entrega de produtos.

4º – Quero Esta: quando o motorista está ouvindo música, se gostar de alguma basta dizer por comando de voz “quero essa” para ela ser salva no seu Dropbox ou, se for o caso, ficar marcada para compra.

5º – Dorob: permite ao motorista comandar aparelhos eletrônicos de casa, como ar-condicionado, cafeteira, alarme e outros, preparando a residência para a sua chegada ou desligando equipamentos depois de sair.



Stefanini abre estágio para jovens talentos

A Stefanini, provedora global de soluções TI para negócios, promove programa de estágio para jovens talentos que estão começando a atuar no mercado de trabalho. A iniciativa recebeu o nome de Potenciais Stefanini e existe há quatro anos.

O Potenciais Stefanini é destinado a universitários, já no último ano de faculdade, de cursos voltados a TI, Administração de Empresas, RH, Marketing e Engenharia para estagiar nas seguintes áreas: Técnica, Comercial, Inovação, Consultoria, Financeiro, Recursos Humanos e Marketing. Além disso, outro pré-requisito é dominar a língua inglesa ou espanhola.

O programa tem duração de dois anos, sendo o primeiro ano para estágio e o segundo para trainee. Depois desse período, o estudante é efetivado na área de atuação. “O programa será oferecido em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) e tem como objetivo buscar os melhores talentos do mercado para capacitá-los, além de proporcionar a construção de uma carreira sólida com o intuito de prepará-los para assumir cargos estratégicos na Stefanini”, afirma Marcia Mazzetto, diretora de RH da Stefanini.

Como funciona
A gestão do programa de estágio é feita pela própria equipe de Recursos Humanos da Stefanini, que faz as seleções, avaliações periódicas, planos de desenvolvimento composto por treinamentos e palestras para o aprimoramento das ferramentas de trabalho, comportamento corporativo, visão de negócios e acompanhamento de projetos.

O programa de estágio é monitorado por gestores qualificados que apoiarão os jovens no seu desenvolvimento contínuo, por meio de orientação e envolvimento com a prática.

“Contribuímos com o intercâmbio entre empresa e Universidade, com o intuito de facilitar a integração do estudante no mercado de trabalho, auxiliando o desenvolvimento profissional, pessoal e acadêmico”, diz Marcia. Ela acrescenta que a iniciativa é fundamental para construir uma empresa sólida com a preocupação de formar talentos dentro da cultura da Stefanini. “Afinal, eles serão os futuros executivos que conduzirão a empresa”, finaliza a executiva.

As inscrições já estão abertas e serão finalizadas no dia 28 de fevereiro de 2015. Os interessados devem enviar o currículo para talentos@stefanini.com .

 

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Totvs Labs cria protótipo de interação smartwatches e Beacons

O Totvs Labs desenvolveu protótipo para analisar a interação dos Beacons, tecnologia de microlocalização, com smartwatches. O objetivo da Totvs, provedora global de software de gestão e controladora do Totvs Labs, é validar a tecnologia e os relógios inteligentes como uma interface para o usuário, e, posteriormente, avaliar o alinhamento dessa solução com o mercado e seus clientes.

De acordo com a Totvs, os sensores de microlocalização existentes nos Beacons possibilitam a interação das pessoas com o mundo real por meio de dispositivos móveis, como smartphones e smartwatches. Dessa forma, confere vida aos objetos e os transforma em importantes fontes de informação para empresas de diferentes setores da indústria.

A Totvs divulga que com a tecnologia, as empresas podem enviar uma mensagem com dicas ou informações sobre um produto visualizado pelo cliente e, até mesmo, um cupom de desconto. Para isso, o usuário precisa ter instalado no dispositivo um aplicativo que permita essa interação.

Muitas companhias vêm avaliando a troca de informações entre Beacons e smartphones, porém, com o crescimento previsto para a adoção dos relógios inteligentes, a Totvs decidiu realizar protótipos com a tecnologia de pulso.

Os testes iniciais já indicam facilidades de intercâmbio dos Beacons com os smartwatches em relação aos celulares. “A interação com o relógio causará uma ruptura menor do que com o smartphone, uma vez que a tela do smartwatch está visível todo o tempo, enquanto o aparelho de telefone, normalmente, está no bolso ou da bolsa das pessoas, fazendo com que muitas oportunidades de interação sejam perdidas pela visualização tardia da informação”, explica Vicente Goetten, diretor do Totvs Labs.

Por outro lado, a tela dos relógios é menor do que a do smartphone, o que pode restringir a interação das empresas com os usuários. Por isso, a companhia está avaliando também que tipo de informação faz sentido ser enviada por meio dos Beacons aos smartwatches.

O Totvs Labs já testou a interação da tecnologia com um smartwatch disponível no mercado. “Esperamos uma rápida e ampla adoção dos relógios inteligentes devido à ansiedade gerada pelo lançamento previsto para 2015. Além disso, acreditamos que os Beacons possuem alto potencial de implementação nas organizações de diversos segmentos até 2016”, diz Goetten, acrescentando que, por essa razão, o Labs criou um protótipo para validar a tecnologia e avaliar o alinhamento com as expectativas do mercado e de clientes. “Caso faça sentido, desenvolveremos soluções corporativas específicas para os setores em que atuamos”, completa.



Totvs expande rede de canais na América Latina

A Totvs, desenvolvedora de softwares de gestão na América Latina, fecha parceria com 14 novos canais para ampliar atuação na região, sendo seis no Cone Sul e oito no Hub Norte. Os novos integrantes estão localizados na Argentina, Bolívia, Colômbia, Peru e México e contribuirão para o fortalecimento da presença da companhia nesses países. Em junho, a companhia também anunciou a sua entrada no mercado equatoriano.

A empresa passa a contar com cinco novos canais na Argentina, sendo quatro em Buenos Aires e um em Mendonza. D+D Consulting, E-Cuantica SRL, GM Electronica e PCEfectiva SRL atuarão na capital do país, enquanto a PMO Creative focará na região de Mendonza. A companhia também ingressa na Bolívia por meio da SYS&CON, parceiro localizado em Santa Cruz de la Sierra.

Além disso, a Totvs agora possui um novo canal no Peru, três no México e quatro na Colômbia. O Grupo Perú Software atuará na região de Arequipa, sendo esse o primeiro movimento da empresa em direção ao interior do país, onde, até o momento, contava com apenas um parceiro na capital, Lima.

Territórios com grande demanda
Assim como no Peru, os canais do México também estão localizados em cidades do interior com alto potencial de crescimento, como Guadalajara e Villahermosa. Os parceiros oferecerão ferramentas especializadas e alinhadas às necessidades e exigências das empresas de cada setor. ADV-SYS AS e STI Consultores en Innovación AS vão operar em Guadalajara e a Integradora de Servicios de América AS, em Villahermosa.

“Identificamos alguns territórios com grande demanda por softwares de gestão e buscamos parceiros locais com conhecimento em tecnologia e sinergia com os valores da Totvs. Dessa forma, conseguimos oferecer às empresas dessas regiões soluções personalizadas para os segmentos em que atuam”, afirma Marcelo Eduardo Sant’Anna, diretor de Mercado Internacional e M&A da Totvs.

A companhia também expande sua operação na Colômbia por meio de quatro novos canais. Dois deles estão localizados em Bogotá – Soluciones en Consultoria Integral SAS (SCI) e TELUS Comunicaciones -, e os outros dois em cidades menores, porém economicamente importantes para o país: Barranquilla e Cali, onde as soluções da Totvs serão comercializadas, respectivamente, por Gestech Ltda e Soluciones Integrales de Oficina SA (SIO). Em agosto de 2014, a empresa estabeleceu quatro parceiros em Bogotá e, a partir de agora, conta com oito canais no país.

 

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Harumi Asahida assume diretoria de negócios UCC da Network1 Redação

A Network1, distribuidora de valor agregado da ScanSource, focada em soluções de Comunicação Unificada e Colaboração, no Brasil e na América Latina, contrata Harumi Asahida (foto). A executiva, que acumula mais de 30 anos de experiência no mercado, ingressa na distribuidora como diretora de Desenvolvimento de Negócios de Comunicação Unificada e Colaboração (UCC) para América Latina.

“Além do foco no business de UCC, estarei à frente de linhas estratégicas para a empresa não só no Brasil, mas também na América Latina, região em que temos muito mercado para desenvolver”, diz Harumi.

A executiva é graduada em Ciência da Computação na Unicamp e atuou em empresas como o Grupo Itautec, Grupo Itec, além da Alcatel-Lucent. Seu último cargo foi Diretora Regional de Canais e Distribuição para CALA na Polycom.

Para a Network1, o ingresso da Harumi, bem como a criação do novo cargo, vem ao encontro da estratégia da empresa de fomentar ainda mais negócios na área de UCC, além de ampliar a participação dos negócios provenientes da América Latina. “Estou confiante de que a bagagem da executiva será de grande relevância para o atingimento da meta de crescimento prevista para os próximos anos”, diz Rafael Paloni, presidente da Network1.

 

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LinkedIn: Brasil totaliza 20 milhões de usuários

Desde 2010, quando foi traduzido para o português, o LinkedIn, a maior rede profissional do mundo, acelerou seu crescimento no Brasil. Chegou a 10 milhões no final de 2012, 15 milhões no final de 2013 e agora atinge 20 milhões de usuários. Essa marca coloca o País em terceiro lugar em números de usuários, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.

Segundo o LinkedIn, nos últimos cinco anos, os perfis se diversificaram bastante, saindo de uma concentração nas áreas de Tecnologia e Telecomunicações e expandiram para profissões em outras indústrias, como Educação, Recursos Humanos, Saúde e Bem Estar, Marketing, Construção e Finanças. A participação de mulheres aumentou consideravelmente, passando de 31% para 45%.

Do lado corporativo, a possibilidade de escalar a busca de candidatos chamou a atenção de empresas brasileiras. Hoje, são mais de mil empresas clientes, desde startups até grandes corporações.

“O LinkedIn provocou grandes transformações, tanto na forma de atrair talentos, quanto na de agências e anunciantes se engajarem com seus consumidores por meio de conteúdo profissional”, afirma Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor geral do LinkedIn para a América Latina.

Em um ritmo de crescimento de dois novos usuários por segundo, o LinkedIn já conta com 347 milhões de pessoas em todo o mundo. No quarto trimestre de 2014, 75% dos novos usuários vieram de fora dos Estados Unidos e o público que mais cresce na rede são os estudantes universitários.

Curiosidades locais
O LinkedIn fez um levantamento das palavras mais usadas pelos brasileiros em seus perfis em 2014. Pelo segundo ano consecutivo, a palavra “responsável” aparece no topo da lista: Responsável, Estratégico, Criativo, Sólida experiência, Extensa experiência, Experiência internacional, Especializado, Planejamento estratégico, Apaixonado e Motivado.

O estado de São Paulo concentra um quarto da população brasileira no LinkedIn e a grande maioria das conexões dos brasileiros são nacionais. O engajamento dos estudantes é maior do que a média do engajamento nacional.



SAP torna gestão mais eficiente na Audaces

A Audaces, multinacional brasileira desenvolvedora de tecnologia para moda, adquiriu a solução de gestão SAP Business One para alcançar mais eficiência na gestão de processos de negócio.

A implementação, prevista para abril, também auxiliará a empresa a aumentar a eficiência operacional, além de facilitar a integração de informações das áreas de negócios da companhia.

De acordo com o presidente da Audaces, Claudio Grando, o aumento gradual na complexidade da gestão na organização – que conta com cinco unidades no Brasil e três na América Latina -, foi um dos motivos que levaram à adoção da ferramenta.“Oferecemos diversos produtos e serviços a clientes espalhados por 70 países, então, garantir a eficiência e a qualidade na produção e a rapidez e a assertividade no atendimento são fatores cruciais para conquistarmos a satisfação desse público”, destaca.

“Com o SAP Business One, a Audaces estará preparada para acelerar sua expansão no Brasil e no mundo. A tecnologia também será importante para dar suporte aos constantes lançamentos de produtos e inovações da companhia para o mercado da moda”, aponta Ricardo Medina, vice-presidente de vendas para a rede global de parceiros da SAP Brasil.

Entre as características da solução que se destacaram no processo de escolha estão a maturidade e a robustez e o fato de a tecnologia SAP ser amplamente utilizada por companhias em todo o mundo.

 

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Anatel – custo de ligações de fixo para móvel terá redução de até 22 por cento

Em meio a anúncios de aumentos de toda a sorte no País, a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, dá uma boa notícia: as ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para móvel ficarão mais baratas para o usuário. A queda será consequência da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Anatel, conforme decisão tomada hoje pelo seu Conselho Diretor.

A redução é consequência do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600, de 8 de novembro de 2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) e destinadas às operadoras móveis.

Entenda os valores das ligações
Com as mudanças, o valor das ligações feitas de telefone fixo para móvel em que os DDDs são iguais (exemplo: telefones com o DDD 21) cairá 22%, em média. Nesse tipo de chamada, a tarifa homologada para a Oi, no Rio de Janeiro, por exemplo, cairá de R$ 0,36 por minuto para R$ 0,28. No caso de São Paulo, e também de chamadas fixo-móvel com o mesmo DDD, o valor da tarifa da Telefônica cairá de R$ 0,35 por minuto para R$ 0,27 por minuto.

Nas chamadas de fixo para móvel, em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm apenas o primeiro dígito igual (exemplo: DDDs 61 e 62), haverá queda de 14%, em média. O valor homologado da Oi, por exemplo, da tarifa de conexão para esse tipo de chamada, cairá de R$ 0,80 por minuto para R$ 0,69 por minuto.

Nas ligações, em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (exemplo: DDDs 31 e 41), a redução será de 12%, em média. O valor homologado dessa tarifa no caso da Vivo/Telefônica, por exemplo, cairá dos atuais R$ 0,93 por minuto para R$ 0,82 por minuto.

 

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Bcash/PayU: duas marcas, uma empresa?

O Bcash/PayU convive com uma situação sui generis no mercado. Tudo isso depois que a sul-africana Naspers – especializada em plataformas de e-commerce e mídia – comprou o Grupo Buscapé com o Bcash incluso (2009) e trouxe para o Brasil a marca PayU em 2013, empresa global de serviços de pagamento on-line e divisão da companhia sul-africana Naspers. Quem é quem?

Questionado como as duas marcas estão posicionadas no mercado local, Marcos Marins, country manager de ambas empresas no Brasil, revelou que a mesma equipe comercial as atende. “Temos um grupo de executivos de contas e oferecemos a solução que o cliente precisa, se ele quer recorrência, é PayU, se ele quer opções de frete, podemos oferecer Bcash, ou, se ele quer segurança por meio de tokens, temos a solução da Pay-U”, enumera.

Em resumo: é oferecida uma plataforma ou outra de acordo com a demanda. Porém, Marins assegura que os serviços são complementares, mesmo com características distintas. “A solução Pay-U é mais nova, mais sofisticada e voltada para médias e grandes companhias, enquanto a Bcash é para médias e pequenas empresas. E isso fica muito claro na mente da nossa equipe e no discurso comercial”, garante.

Nos próximos meses, entretanto, tudo pode mudar. O executivo revela que está no meio de um processo que pode chegar à decisão estratégica de mudança da marca criada pelo Buscapé, ou a sua extinção, mesmo admitindo que a marca brasileira é relevante, “porém um rebranding bem planejado pode nos colocar em outro patamar”.

O posicionamento final deve ser definido ainda no primeiro semestre deste ano. “Espero que a resolução saia antes até”, torce o executivo. Para embasar a decisão, Marins esteve recentemente em Londres (Inglaterra) para discutir esse tema, inclusive com parceiros de branding. “Estamos estudando a melhor solução e não podemos nos esquecer de que somos uma empresa global presente em 18 países”.



Nice tem recorde de receita em 2014

Fornecedora mundial de soluções de software para aprimorar a experiência do cliente, a Nice Systems registrou ao longo de 2014 resultados positivos, que superaram os obtidos no ano anterior. A receita ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão.

“Reportamos crescimento orgânico de 9% nas receitas do quarto trimestre, além de uma melhora significativa da margem operacional, que alcançou 25% neste mesmo período”, diz Barak Eilam, CEO da Nice. Ele acrescenta que em relação ao exercício completo de 2014, a empresa alcançou dois importantes marcos financeiros: nossa receita ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão e a margem operacional alcançou 20%.

Segundo Eilam, esses resultados são provenientes da combinação do crescimento contínuo das soluções analíticas com a execução bem-sucedida do plano operacional. “Esse plano foi criado para melhorar os negócios por meio de uma implementação sem falhas, visando impulsionar o crescimento de forma eficiente, eficaz e rentável”, afirma.

Para 2015, o executivo prossegue na estratégia de focar na liderança de produto e expansão do go-to-market. “Disponibilizamos os produtos mais rapidamente ao mercado e a rentabilidade permanece no topo da nossa agenda. Vamos continuar a ajudar as organizações em seus esforços para atender às pessoas em três domínios críticos: proteger seu dinheiro, garantir sua segurança e aprimorar suas experiências”, avisa Eilam.



Cloud Services Brokerage. É hora de analisar?

Anderson Figueiredo*

Quando começamos a nos acostumar e a compreender os inúmeros produtos e/ou soluções que nos são apresentados pelos players de Tecnologia da informação e Telecom (TIC), acabamos surpreendidos por novos conceitos e novas soluções relacionadas a ofertas que estão no mercado há pouco tempo, como por exemplo, as de cloud computing.

Mas “Cloud” é muito mais do que uma oferta de tecnologia. É basicamente um novo modelo de negócios apoiado na contratação de serviços como cloud pública, cloud privada, soluções híbridas, infraestrutura como serviço (IaaS), software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS), entre outros.

Esse modelo movimentou valores superiores a R$ 2 bilhões no Brasil em 2014. Na grande maioria, puxados por pequenos projetos em que as áreas de TI das empresas usuárias buscam validar se a contratação por meio do modelo cloud pode auxiliar no atingimento de resultados e objetivos definidos na estratégia da organização.

Todo conceito que provoca disrupção em relação aos tradicionais, por precaução, sugere um caminho mais equilibrado para contratações. É assim com cloud computing. Portanto, é necessário e prudente que a contratação aconteça por etapas. Para a maioria absoluta das empresas, a contratação de recursos no modelo “como serviço” não deverá contemplar 100% do seu ambiente de hardware e software.

É praticamente inevitável que ao migrar para soluções em cloud em qualquer de suas modalidades, a empresa o faça por meio de inúmeros provedores, que somados aos já existentes, resultem num ambiente de extrema complexidade, tanto operacional quanto tecnológica e administrativa, situação cada vez mais comum em ambientes de TI em todas as partes do mundo.

Cresce a quantidade de empresas usuárias que vivem essa realidade. Para simplificar a gestão desses ambientes, há poucos anos, o mercado americano deparou-se com uma oferta diferenciada, denominada Cloud Services Brokerage (CSB). Ela se caracteriza pela contratação de um único fornecedor e, portanto, tem uma única interface de negociação.

Essa interface representa todo o conjunto de provedores que integram o projeto contratado e é, portanto, responsável pela gestão de relacionamento entre cliente e provedores contratados e otimização da integração dos diversos ambientes em operação. Apoiado em um cenário de maior escala, tem condições de realizar melhores negociações de novas contratações ou renovações de projetos no modelo Cloud.

O Gartner define Cloud Services Brokerage como “… um modelo de negócio na área de TI em que um fornecedor presta serviços, agregando valor a um ou mais serviços de nuvem contratados por empresa usuária, atuando em nome dessa organização junto aos provedores e assumindo a responsabilidade pela agregação, integração e customização de todos esses serviços.”

Para o National Institue of Standards and Technology, um órgão regulador dos Estados Unidos, similar à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), prega a seguinte conceituação: “Um provedor atuando como Cloud Services Broker oferece intermediação, monitoramento, transformação/portabilidade, governança, serviços de integração e ainda negocia relações entre vários provedores e a empresa consumidora”.

Na prática, constatamos que é cada vez maior a necessidade dos executivos de TI em garantir a interoperabilidade entre ambientes no modelo Cloud e soluções on-premise. E é recorrente a preocupação desses profissionais com a complexidade, tempo e custo relacionados à integração entre os diversos provedores de soluções em Cloud que venham a contratar. A proposição Cloud Services Brokerage tende a ser uma solução muito prática e positiva que certamente irá mitigar os impactos nas empresas usuárias.

As projeções para esse mercado, que conta atualmente com algumas dezenas de provedores e é a categoria de serviços de TI com maior crescimento no mercado, apontam que de uma receita mundial inferior a US$ 1 bilhão em 2010, o faturamento em 2015 deverá chegar a centenas de bilhões de dólares.  As empresas de consultoria de TI estimam ao final deste ano, 20% de todos os serviços em nuvem serão consumidos por meio de provedores CSB. Como referência, esse índice era inferior a 5% em 2010.

Podemos constatar, portanto, que é unânime entre os especialistas de mercado que Cloud Services Brokerage passa a ser avaliado pelos gestores de TI de grandes e médias empresas como o passo inicial para otimizar a gestão de suas, cada vez mais complexas, cadeias de fornecedores de serviços de TIC.

*Anderson Figueiredo é consultor de TI há 35 anos



ecommerce, na contramão da crise, acena com m-commerce

Se a economia brasileira está quase parando, e para muitos já estacionou na vaga reservada para a recessão, o e-commerce (junto com seu irmão siamês m-commerce) ainda vai muito bem, com crescimento de dois dígitos (22% em 2014) e não será diferente neste ano, mesmo com aceleração um pouco menor (20%). No entanto, algumas barreiras continuam a fustigar o setor enquanto a plataforma mobile se torna a grande esperança de expansão dos negócios.

Vamos falar dos dois extremos. O maior obstáculo a ser quebrado: apenas 22,5% dos internautas brasileiros irão às compras na web em 2015 – foram 20,8% no ano passado, em avaliação da eMarketer –, e a principal razão é o temor quanto à segurança nas operações. A torcida é para que se tornem realidade a disseminação e a velocidade de adoção dos smartphones, que podem render crescimentos robustos na modalidade mobile (m-commerce), alavancando o comércio digital.

Conversamos com três gigantes do segmento de meios eletrônicos de pagamento para registrar uma fotografia do mercado atual e projetar o que veremos em 2015. E muitas ideias convergem temperadas por um claro otimismo quanto ao futuro do e-commerce.

“Vejo o mercado em ebulição, bem diferente da economia do País, que cresceu menos de 1% em 2014 e que deve cair ainda mais neste ano. O mesmo não é verdade para o comércio eletrônico e o mundo de pagamentos digitais. Vivemos uma fase extraordinária, com crescimento de dois dígitos ao ano, tanto é que esperamos algo como 20% em 2015”, aponta Marcos Marins, country manager no Brasil do Bcash (empresa que era do Grupo Buscapé) e da PayU, empresa global de serviços de pagamento on-line e divisão da companhia sul-africana Naspers.

O “descolamento” do e-commerce da economia no Brasil, no entanto, não é total. A previsão é que o mercado tenha alcançado 22% de crescimento no ano passado – número bem inferior aos anos anteriores, que ultrapassavam os 25% – e a velocidade de expansão deve continuar a cair em 2015, com algo como 20% – segundo avaliação do e-bit.

PayPal e MercadoPago no game
Gigante global e símbolo de inovação nos meios de pagamento pela web, o PayPal também vê a continuidade da evolução, mesmo com certa defasagem de maturidade. “O mercado brasileiro é novo, estamos uns três anos atrasados do registrado na Europa e Estados Unidos. Porém, vejo uma evolução na expansão das carteiras eletrônicas locais e do segmento mobile, com ótimas perspectivas”, garante Thiago Chueri, gerente sênior de Vendas do PayPal Brasil.

Na visão de Celina Styne Ma (foto), gerente de Marketing do MercadoPago Brasil, empresa coirmã do Mercado Livre, uma tendência importante que pode sugerir um maior crescimento do bolo do e-commerce é a digitalização dos meios de pagamento. Com mais operações sendo efetuadas com cartões de crédito ou mesmo DOCs. Mesmo assim, ela revela que 30% das compras pelo MercadoPago ainda são feitas com boleto. “Além do meio digital, vejo uma tendência crescente para o pagamento mobile”, completa.

O fantasma da segurança
O ponto mais sensível quando falamos em pagamentos on-line é a questão do fantasma da segurança – que inibe um maior aculturamento e um maior volume de operações dos usuários na compra pela web ou no mobile. Todos os especialistas ouvidos, no entanto, afirmam que as soluções de segurança ofertadas por suas empresas no País garantem alto nível de confiabilidade nas operações dos consumidores finais ou mesmo para os lojistas.

Mesmo assim, a preocupação com o tema segue em alta. Pesquisa da Ipsos para o MercadoPago com 2 mil consumidores da América Latina, dos quais 600 brasileiros, apontou que os aspectos mais importantes para a escolha do meio de pagamento são: segurança (64%) e confiabilidade (60%), seguidos por custo (47%), rapidez (42%) e a facilidade (41%).

Outro aspecto recente precisa ser observado quando se fala em segurança. “Como a classe C, que trouxe muitos usuários novos para a web nos últimos anos, ainda tem menos acesso à informação, pode ficar mais vulnerável ou mesmo ter essa sensação de insegurança. É preciso mais informação”, alerta Celina.

Para superar esses obstáculos, o MercadoPago aposta na abrangência de seus serviços. “Nossa solução é completa, com checkout para processamento do pagamento, informações criptografadas e recursos de análise de fraudes – digital e manual por meio de contato telefônico com o usuário – para aprovação e liberação do envio da compra ou serviço”, garante.

Outra opção ressaltada por Celina refere-se ao lojista receber e transferir para sua conta os valores de vendas com cobertura do MercadoPago, mesmo em caso de fraudes não detectadas. “Temos um grande ecossistema de produtos, tanto para o consumidor como para o lojista, seja on-line ou off-line, como a oferta de leitor de cartões físicos”, explica.

Marins, do Bcash e PayU, acentua que mesmo com a aceitação ainda baixa de usuários de e-commerce entre os brasileiros (20,8%), algo (na avaliação dele) como 63 milhões de pessoas já o fizeram, o que demonstra força do mercado. “Nesse sentido, vejo o papel da PayU como fundamental, ao credenciar e ao oferecer recursos de segurança para usuários e lojas on-line. Somos um elo importante da cadeia de e-commerce no País”, entusiasma-se.

Ele qualifica as soluções da sua companhia como modernas, sofisticadas e flexíveis. “Nós somos a única empresa que consegue fazer o pagamento para clientes/estabelecimentos conforme o adimplente faz. O consumidor pode comprar em 12 vezes e eu pago conforme o pagamento. Ou antecipo em dois dias alguns. As outras plataformas são mais engessadas, minhas soluções são mais adaptáveis e fáceis de implementar”, compara.

Marins, que atuou no segmento financeiro (Unibanco) e também passou pelo concorrente MercadoPago, enfatiza o modelo de atendimento ao cliente do Bcash/PayU. “Minha equipe faz consultoria para os clientes, com bagagem financeira e experiência em bancos. Somos consultores financeiros dos lojistas. Vendo uma solução de pagamento e não apenas de tecnologia”, avisa.

Falando em tecnologia, Chueri, da PayPal Brasil, acredita em soluções que utilizam token na ponta, com pré-aprovação da operação e com mais rapidez, um toque apenas. E cita como exemplo o serviço da 99Taxi, que conecta usuários com taxistas. “O cliente paga o táxi mesmo quando o celular está sem internet ou sem bateria. Uma operação mais rápida do que o uso da maquininha de cartões”, explica.

O caminho mobile
Se a percepção de segurança – mais até do que os serviços – ainda precisa ser melhor equacionada, os avanços no campo da mobilidade e do m-commerce mostram que o comércio on-line tem um futuro rico pela frente. O Google projeta, por exemplo, que em 2016 algo como 94% dos internautas no Brasil serão usuários de dispositivos móveis – hoje são 54%

Já a pesquisa WebShoppers, da e-bit, feita em julho passado, aponta que as vendas realizadas por dispositivos móveis obtiveram crescimento de 84% nos 12 meses anteriores e que se concentravam nas classes A e B (64%). Algo que deve se modificar de acordo com a maior aquisição de smartphones pela classe C em 2014 e mesmo no ano recém-começado.

Outro dado interessante: no primeiro semestre de 2014 foram feitos 2,89 milhões de pedidos por meio dos dispositivos móveis, resultando em um faturamento de R$ 1,13 bilhão. E é curioso notar que, entre esses consumidores, 57% deles são mulheres, a maioria na faixa dos 35 aos 44 anos.

Bons ventos
Projeções e resultados na mesa, o m-payment e o m-commerce já são um foco importante para o segmento de meios eletrônicos de pagamento. “Tem gente que diz que mobile é o próximo mercado, mas para nós é uma realidade. Do total de US$ 228 bilhões transacionados no mundo, 20% (US$ 46 bilhões) vieram de dispositivos móveis”, revela Chueri, da PayPal Brasil.

Ele lembra que há quatro anos praticamente não existia faturamento no mobile e projeta que neste ano a participação da modalidade de operação vai crescer ainda mais a sua fatia. “Aqui, também é preciso oferecer a melhor e a mais inovadora segurança, uma preocupação que está no nosso DNA, e nossa escala global nos impulsiona”, conclui.

É preciso ter foco. Em outubro de 2014, o MercadoPago lançou seu aplicativo móvel específico (para smartphones e tablets) de carteira eletrônica de pagamentos. Uma solução que permite ao usuário finalizar pagamentos, pelo celular, de qualquer compra feita em sites que aceitem MercadoPago.

“O aplicativo tem apresentado boa adesão, principalmente para os lojistas presentes no MercadoLivre e ainda para os que possuem o MercadoPago, com soluções para as lojas e o usuário final. Já temos uma base relevante (ela não especificou o número) e a adoção busca duas finalidades, de peer-to-peer (pessoa por pessoa) ou de finalização de compra em algum site”, explica Celina. O ticket médio, ela admite, ainda está um pouco abaixo do e-commerce tradicional, com R$ 200 para compras e R$ 30 para transferências.

A executiva assegura que a tendência natural é que o volume de transações, assim como o ticket médio, aumente significativamente. Seja pelo número de empresas disponibilizando o serviço como pela ampliação dos meios de pagamento digitais.

É interessante notar que, mesmo antes de oferecer ao mercado uma solução específica, o MercadoPago viu as vendas por smartphones crescerem 60% entre janeiro e julho do ano passado. No total de negócios, subindo de 4% para 7% das operações realizadas pela empresa no período – “acredito em 10% até o final deste ano”.

E o ano promete surpresas, pelo menos é o que adianta Marins, do Bcash e PayU. “Vamos revitalizar o nosso e-wallet. Muito em breve, talvez em abril, teremos novidades para o mercado. Tenho 10 milhões de usuários com e-wallets, só que ainda é algo muito tímido e sem muita vantagem competitiva. Mudaremos isso em breve, vamos chacoalhar o mercado e criar uma nova onda”, projeta.

Ele adianta que a nova solução será mais abrangente do que apenas operar com micropagamentos e chega a dizer que o cartão de crédito como existe hoje vai desaparecer. “Todos os players têm e-wallet, mas podemos fazer melhor e diferente. Criaremos uma camada global de negócios em todos os 18 países em que atuamos”, explica.

Porém, isso não é algo fácil. A batalha pelo consumidor e a opção de usar seu smartphone em pagamentos esbarram na falta de padrões – pelo excesso, não pela falta de. “Investiremos pesado para montar um ecossistema e tornar isso realidade”, assegura Marins.

Atendimento em números
Do alto dos seus 17 anos de história e apenas três anos de Brasil, o PayPal registra números interessantes no País: 2,8 milhões de usuários ativos no último ano – pouco mais que 50% dos 5,5 milhões na América Latina.

“Obtivemos crescimento rápido. O mercado brasileiro de e-commerce ainda é concentrado em grandes varejistas como Casas Bahia, Extra, Americanas, Submarino etc, e estamos presentes em todos eles. Se essa característica facilitou para nós, não é algo bom para o mercado e os consumidores que precisam de mais alternativas”, admite Chueri. 

O perfil do usuário PayPal no Brasil hoje é heterogêneo, embora no início da operação os clientes tenham sido muito mais nas classes A e B e devotados às compras no exterior. Ao fechar um acordo com a operadora de telecom Vivo, desenvolvendo um produto específico para celulares pré-pagos, essa base se ampliou para a classe C.

Também com atuação nas duas pontas (lojistas e usuários), o MercadoPago registra o volume de 50% dos seus negócios no Brasil – e 115 milhões de usuários em toda a América Latina – com vendas registradas não apenas no ecossistema do Mercado Livre. No total, os serviços de intermediação de pagamentos da empresa chegaram a 150 mil lojas virtuais em toda a região latino-americana.

Já a combinação Bcash/PayU, como revela seu executivo, processou US$ 2,5 bilhões na América Latina, com operações de mais de 10 milhões de usuários nas plataformas e em 15 mil empresas – ele admite que o Brasil representa entre 50% e 60% da operação regional (5 a 6 milhões de usuários). Além do Brasil, são atendidos Argentina, Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru. “Vamos reforçar nossa presença em 2015. A PayU veio para vencer esse jogo, temos investimentos previstos de centenas de milhões de dólares nos próximos cinco anos. Seremos ainda mais relevantes no mercado.”

De volta ao futuro
Podemos apontar como será o ano de 2015 para o e-commerce em geral e o que projetam os executivos das empresas de meios eletrônicos de pagamento, em serviços, roadmap de produtos e comportamento dos usuários:

  • O cenário, como todos observaram, é de continuidade na escalada de crescimento para o e-commerce. Bem como do aumento da importância da mobilidade nesse jogo.
  • O e-commerce deve crescer na ordem de 20% mesmo, como apontam pesquisas.
  • Com o dólar em alta, aumenta a competitividade do varejo local frente às compras internacionais, on-line ou não.
  • As operadoras de telecom e as emitentes de cartões ainda são vistas como parceiras das empresas de meios eletrônicos de pagamento, e não como possíveis concorrentes, de acordo com Celina, do MercadoPago.
  • O off-line e o on-line podem estar cada vez mais juntos. O PayPal já testa soluções em cafés e restaurantes para aumentar as operações digitais no dia a dia.
  • O PayPal aposta no aumento dos pequenos varejistas no seu business. Algo que é feito pelo MercadoPago e pelo Bcash.
  • O Bcash e PayU promete (m) resolver a questão da duplicidade de marcas.


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