O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França, assinaram decreto que assegura ao SPAI (Sistema Paulista de Ambientes de Inovação) e ao SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos), a possibilidade de pleitear o credenciamento definitivo, e, com isso, conseguir apoio financeiro do Estado para a realização de estudos técnicos, obras civis e equipamentos. Antes, essa autorização era fornecida em caráter provisório.
Na prática, os parques tecnológicos poderão acelerar a implantação de iniciativas em cooperação com empresas, órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta de qualquer nível de governo, organismos internacionais, universidades e instituições de fomento, investimento e financiamento, cujas atividades estejam baseadas em ciência, tecnologia e inovação.
A determinação foi anunciada durante o 4ª Fórum de Investimentos em Campinas e Região, evento realizado no sábado (8/8) pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais.
“A região de Campinas é o maior celeiro desses parques e o Brasil precisa investir em inovação. 15% de produção científica está em Campinas. A Unicamp é campeã de patentes. É natural que a região atraia empresas inovadoras. O credenciamento dos parques tecnológicos vai possibilitar a criação de laboratórios, incubadoras, centros da inovação e conhecimentos. Permitirá ainda a redução de impostos, estímulo a pesquisa, crédito, investimento em infraestrutura. Isso reforçará a RMC como a capital do conhecimento”, comemorou o governador.
Com o patrocínio da EMS, o Fórum de Investimento em Campinas e Região Metropolitana conta com o apoio da 3M, BOSCH, DESENVOLVE SP, SABESP e TOYOTA, com apoio institucional da INVESTE SP e PREFEITURA DE CAMPINAS.
Uma falha dificultou o acesso de clientes do Itaú às suas contas nesta segunda-feira (10). Vários correntistas postaram problemas para entrar em diversos serviços bancários da marca. Relatos foram do mobile aos caixas eletrônicos, passando por vários processos de internet banking. O atendimento on line também foi relatado como enfrentando dificuldades.
O VOIT entrou em contato com a assessoria de imprensa do Itaú para saber mais detalhes e foi avisado que o banco só se manifestaria por nota oficial.
No final da tarde o Itaú soltou a nota oficial dizendo que o Itaú informou que está “com intermitência em seus sistemas”, o que pode causar lentidão nos acessos aos canais de atendimento, e que equipes técnicas já estão trabalhando para a retomada dos serviços.
Não há previsão de normalização dos serviços.
Para ver os relatos dos correntistas, é só digitar a marca Itaú no campo de busca do Twitter.
Usar pequenos programas bloqueadores de propaganda na web é uma atitude que está crescendo entre usuários. Isso custou aos anunciantes US$ 22 bilhões em perdas de recitas, em 2015, de acordo com um levantamento feito em parceria pela Adobe e PageFair.
Os bloqueadores são pequenos softwares que integram-se nos navegadores (Chrome, Firefox, Safari, Internet Explorer, etc) e impedem que banners e uma diversidade de propaganda na web seja carregada no computador do usuário. Elas simplesmente não são mostradas e no lugar delas aparecem espaços em branco. Fabricantes desse tipo de programa alegam que isso melhorar a navegação na web, eliminando carregamentos lentos e até mesmo protegendo o computador de ataques mal intencionados. Já as empresas de publicidade dizem que isso compromete o modelo comercial da Internet.
A briga é antiga. Mas o estudo recente da Adobe e PAgeFair mostra que alguém precisa ceder. O uso de bloqueadores aumentou 41% entre 2014 e 2015. Muito desse crescimento vem da abertura das fabricantes de sistemas operacionais. O IOS-9, da Apple, foi lançado já com a possibilidade de desenvolvedores incluírem esses programas anti propaganda.
Crescimento
Na introdução do estudo, a PageFair expõe suas preocupações. “Esperamos que este relatório vai continuar a ajudar ajude os editores, anunciantes, grupos de consumidores e fornecedores de tecnologia a se reunirem para definir os princípios que suportam uma web livre e aberta de forma sustentável.”
Segundo a empresa, existem 198 milhões de usuários ativos de bloqueadores de anúncios no mundo. O crescimento é diferente nas regiões. Nos Estados Unidos, isso cresceu 48%, chegando a 45 milhões de pessoas. Já no Reino Unido, o uso de bloqueadores aumentou 82%, com cerca de 12 milhões de internautas adotando essa tecnologia.
Para se ter uma ideia do crescimento, em 2010 apenas 21 milhões de usuários tinham bloqueadores. Mas já havia uma curva de subida que começou em 2009. Desde essa época, esse tipo de comportamento na web não deu sinais de arrefecimento.
A partir de agosto, a rede de telefonia de quarta geração (4G) da TIM passará a cobrir novas cidades. No plano de expansão constam os municípios de Barueri, Carapicuíba, Diadema, Mauá e Taboão da Serra, na Grande São Paulo; Praia Grande, no litoral e Jundiaí, no interior.
Essas melhorias fazem parte da estratégia de investimentos em infraestrutura da TIM no Brasil, em que serão aplicados R$ 14 bilhões destinado para a operação brasileira no triênio que vai até 2017. O montante ampliará as redes 3G e 4G. A previsão é que o número de antenas cresça para 15 mil até o fim de 2017, alcançando 79% da população urbana.
Os clientes TIM que possuem aparelho homologado para a frequência 4G no Brasil, TIMChip 4G e estão em área com cobertura, têm acesso automático ao 4G da operadora.
Para conhecer toda a rede 4G da TIM, qualquer usuário poderá realizar download, no Play Store ou Apple Store, do aplicativo Serviço Móvel, da Anatel, e checar a quantidade de antenas 4G ativas e a velocidade média de navegação por região. Segundo informações do aplicativo, a TIM já é a empresa com a maior rede 4G da capital paulista. A expansão da rede da operadora também pode ser consultada pelo site www.portasabertas.tim.com.br.
“O riso é a chave do cifráfiro com o qual se explica o homem”, disse uma vez o historiador e ensaísta escocês Thomas Carlyle. E é tentando descobrir o que realmente significa o riso na web que uma equipe do Facebook publicou um trabalho abrangente sobre a diferença entre o “ha-ha-ha” e o “he-he-he”.
Inspirados por um texto da revista The New Yorker, o pessoal de pesquisa do Facebook foi atrás do que significa a e-risada. Foi uma verdadeira pesquisa de dados no melhor estilo do analytics moderno. O grupo botou na peneira de informações os posts e comentários realizados na rede. O estudo parece uma bobeira, mas é sério. Alguns resultados mostram como as pessoas se comunicam pela web e como exprimir uma risada pode estar se tornando uma tendência mundial. Por exemplo, descobriu-se que 15% do mundo on line inclui o e-riso nas mensagens.
A e-risada tem dialetos e preferências. O riso eletrônico mais comum é haha, seguido por vários emojis e hehe. Idade, sexo e localização geográfica desempenham um papel no tipo de riso e tamanho da palavra significativa. Os jovens e as mulheres preferem emojis, enquanto os homens preferem os he-hes. As pessoas em Chicago e Nova York preferem emojis, enquanto Seattle e San Francisco preferem ha-has.
Há também distribuição do número de risos. Cerca de 52% das pessoas utilizaram um único tipo de risada, e cerca de 20% utilizaram dois tipos diferentes. Sabe-se que a expressão de riso varia de acordo com o idioma. Os de língua espanhola usam muito o je-je, que quando falado parece muito com nosso re-re. Brasileiros ficaram conhecidos no mundo dos games on line por rirem usando hue-hue, tanto que foram apelidados de “os huehues”.
Variações do riso
Mas a pesquisa do Facebook, que pode ser conferida no blog da empresa, descobriu que os tipos mais comuns de risadas na web são o haha, hehe, lol e emoji, considerando aí variações e tamanhos. Haha é o mesmo que ha-ha-ha-ha-ha. Mas essa coleção de blocos ha pode significar a intensidade da risada, indo do sorriso comedido à gargalhada insana. E nisso há algo interessante: o “lol” está em decadência ou, pelo menos, em desuso. As letras parecem uma pessoa (a cabeça) com os braços levantados, como se estivesse rindo muito. O significado é esse mesmo. LOL é Laughing Out Loud (ri muito ou estou rindo à toa).
E para que serve tudo isso? Como disse Carlyle, na citação acima, o riso pode explicar alguma coisa. Uma campanha política poderia ser medida em has? O mesmo para o lançamento de um produto? Imagine as publicidades no futuro. “Nosso refrigerante tem mais ha-ha-has do que o concorrente”. E que tal um político em cima de um palanque prometendo: “Darei mais he-he-hes para os pobres!!!”. Bom, talvez não devêssemos levar isso tão a sério. Pelo menos não a promessa política.
O CPqD já abriu as inscrições para o seu Programa de Estágio 2016. Os interessados em participar do atual processo seletivo, que visa preencher 33 vagas, deverão enviar seus currículos, até o dia 16 de setembro.
O Programa de Estágio do CPqD é aberto a estudantes de nível médio (cursos técnicos) e superior.“O objetivo do Programa de Estágio é desenvolver competências profissionais e pessoais dos jovens, contribuindo para a sua preparação para o mercado de trabalho”, afirma Marcos Alberto da Costa, da Gerência de Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos do CPqD. Segundo ele, além do conhecimento técnico, características como disposição para aprender, iniciativa, responsabilidade e criatividade também são valorizadas durante o processo seletivo dos candidatos.
Para estágio técnico, as vagas são destinadas a alunos de cursos de:
– processamento de dados – informática – telecomunicações – eletrônica, mecânica – elétrica.
Além disso, há vagas para estudantes de graduação em:
– Engenharia da Computação – Ciência da Computação – Engenharia de Telecomunicações – Análise de Sistemas – Engenharia Elétrica – Engenharia de Materiais – Engenharia Mecânica – Administração – Estatística – Marketing – Enfermagem – Ciências Econômicas – Sistemas de Informação.
Atualmente, o CPqD mantém 73 estudantes estagiários por intermédio desse programa, muitos dos quais com chance de contratação após a formatura. Durante o período de estágio, todos eles recebem benefícios como bolsa-auxílio, convênio médico, cartão-refeição e seguro de vida, além de transporte fretado e clube. Para inscrever-se, o candidato deve enviar o e-mail para estagios@cpqd.com.br.
O setor digital se acelera para receber o Expo Fórum de Marketing Digital, que acontece nos dias 25 e 26 de agosto, no Fecomercio, em São Paulo. Para esta edição, o evento acompanha novamente a tendência do setor e ganha ainda mais corpo com atrações inéditas, como um Talk Show comandado por Martha Gabriel, especialista em marketing digital, com a presença de Marcelo Tas.
Promovido pelo Digitalks, o evento terá mais de 80 palestras, além de painéis de debates, e vai reunir os principais executivos e profissionais do setor, além de contar com palestrantes da Asia, Europa, EUA e América Latina.
O Expo Fórum de Marketing Digital tem formato diferenciado, idealizado para atender a diferentes públicos, sempre privilegiando o conteúdo, a troca de experiências e discussões sobre inovação e o futuro do setor.
Nos dois dias do evento, os participantes terão acesso ao Congresso Internacional, com palestras e debates com grandes executivos de diversos países, Seminários Temáticos, que acontecem em 4 salas simultâneas com conteúdos divididos por temas, Business Room, área de exposição e negócios com empresas que oferecem soluções inovadoras no setor, Prêmio Digitalks, que destaca anualmente os principais profissionais do mercado digital, Digi Party, festa para os participantes se reunirem no final do primeiro dia, e Consultoria Especializada, formada por um time de especialistas em marketing digital com o intuito de oferecer soluções na área de acordo com a demanda de cada empresa.
“Há mais de 6 anos, o Digitalks conta com o apoio de patrocinadores, associações do setor, parceiros e o próprio mercado para percorrer todo o Brasil com eventos como os Fóruns de Marketing, Congressos, Treinamentos e outras atividades para mais de 25 mil executivos e profissionais. Com o setor em constante crescimento, chegou a hora de potencializar também o Expo Fórum de Marketing Digital, que dobra de tamanho para atender a demanda e ainda traz especialistas de todos os continentes”, declara Flávio Horta, diretor do Digitalks.
Serviço:
Expo Fórum de Marketing Digital
Data: 25 e 26 de agosto (terça e quarta-feira)
Horário: das 9h às 19h
Local: Fecomercio – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista
Inscrições: https://digitalks.com.br/expo/
Informações: fórum@digitalks.com.br e (11) 3159-1458
O inferno da tecnologia está cheio de boas intenções. Não é raro as empresas criarem coisas sensacionais e, na hora de divulgá-las, fazer uma besteira. Nessa época de comunicações digitais em tempo real e “zuera never ends”, a fronteira entre ser aplaudida e virar piada é extremamente líquida.
A mais nova companhia a entrar no inferno dos memes infames é a Time Magazine. A nova edição da revista traz uma reportagem sobre Realidade Virtual e os impactos na nossa vida. Uma ideia genial, já que a publicação é popular e viria com uma notícia empolgante, um negócio de milhões que cresce a olhos vistos e muda aspectos de nossa vida quase a toda semana.
TIME’s new cover: Virtual Reality. Why it’s about to change the worldhttps://t.co/1nbXSsF36w
A reportagem especial, em si, não tem nada de desabonadora. É rica em exemplos e com um bom texto ao estilo de uma revista popular. O problema foi a capa. Ela traz uma montagem fotográfica digna de qualquer blog de “desastres do Photoshop” e, para piorar, um video, que mais parece feito pelo concorrente. Com tudo isso, estava feita a piada da semana na internet.
A capa exibe Palmer Luckey, inventor do Oculus Rift, – teoricamente – um jovem empresário de sucesso usando óculos de realidade virtual. Mas ele não parece uma pessoa empolgada com seu invento. Ele está mais para uma cover da Galinha Pintadinha ou algo do tipo. A comicidade da cena levou o noticiário Daily Dot a isolar o modelo num fundo branco e propor um desafio para seus leitores: “Faça sua própria capa da Time sobre Realidade Virtual”.
O resultado é hilário e pode ser conferido pelo Twitter. Há de montagens do garoto cavalgando ao lado do presidente russo Putin em um cavalo a cenas do Titanic. No mais puro conceito de meme, os internautas pegaram imagens já famosas e incluíram a cena da capa da Time.
Mas a Time fez algo que poucas empresas têm coragem de fazer, riu de si mesma. A revista digeriu a brincadeira e até escolheu algumas imagens favoritas de sua capa “zoada”.
Esse é mais um case no qual uma grande empresa tenta mostrar que está mais do que participando da dinâmica do comportamento digital e, bem, digamos que realmente consegue isso. Sim, indiscutivelmente ela é parte disso.
Um relatório recente desenvolvido pela Coalition Against Insurance Fraud (entidade norte-americana de combate à fraude) mostrou que as seguradoras estão cada vez mais em busca de análises preditivas e tecnologias de prevenção à fraude. A prova disso se dá no fato de que 95% dos entrevistados afirmam fazer uso de tecnologias antifraude, um aumento de 88% desde 2012. No entanto, representantes de seguradoras destacaram a ‘integração’ e a ‘má qualidade de dados’ como as maiores dificuldades na implementação de tecnologias de combate aos atos ilícitos.
Muitos dados, mas o que realmente analisar?
As seguradoras geram grandes volumes de dados diariamente. Entretanto, um dos maiores desafios que elas enfrentam na implementação de Analytics é o acesso às fontes corretas de informações. Os esforços são dificultados por múltiplas solicitações de ressarcimento, sistemas segregados pelas linhas de negócios, gestão de diferentes sistemas desenvolvidos internamente e sistemas de terceiros que…
Com 7 bilhões de pessoas no planeta, algumas empresas começam a ver uma imensa oportunidade de negócios se todas elas tiverem acesso à internet. Atualmente, existem pouco mais de 3,2 bilhões de conectados on line, com 2 bilhões deles sendo de países desenvolvidos. A maioria dos sem-rede está em lugares isolados que vão de rincões esquecidos a zonas rurais por onde se chega somente com um bom 4×4.
O acesso à internet é apontado em vários estudos como um fator essencial para o crescimento da economia. A relação pessoas online x PIB parece indelével, já que empresas e profissionais ganham a possibilidade de trabalhar em projetos novos, produtos digitais, trocar informações e pesquisar. Estimativas sobre isso indicam que a internet bem distribuída pode aumentar até 20% o PIB de uma região. (Clique aqui, já preparamos uma pesquisa na web sobre o tema pra você).
De olho nesse mercado estão Google, Facebook e Space-X. Cada uma com sua tecnologia futurista própria para fornecer “internet no céu”. O objetivo comum delas é o mesmo – oferecer sinal de internet no mundo inteiro. Será finalmente que a promessa de “em qualquer lugar e a qualquer momento” está chegando?
Balões
O Google lançou em 2013 o projeto Loon para levar a Internet a toda população da Terra por meio de balões. Artefatos parecidos com os balões meteorológicos foram equipados com retransmissores. A velocidade idealizada é semelhante às das redes 3G de telefonia. O aparato do Google Loon (entendeu o trocadilho? Google+Balloon) é movido a energia solar e usa algoritmos para identificar os pontos cegos de sinal. Ao achar, vários deles se unem, formando uma estrutura robusta para transmitir dados.
Drones
O Facebook entrou na briga recentemente com seu projeto Aquila, parte do esforço Internet.org. Com um imenso drone (veículo aéreo robô), a empresa espera cobrir o planeta com sinal de internet. A aeronave vai até as regiões isoladas e transmite para receptores que estão no solo. Esses, replicam o sinal por meio de lasers. O Aquila tem a envergadura de um boeing 737 e também é movido a energia solar.
Satélites
Transmitir sinal de internet por satélite não é novidade, mas algumas empresas querem fazer disso algo comum e barato. Essa briga conta só com estrelas do mundo dos negócios digitais e gigantes cheios de dinheiro pra investir. De um lado está a Space-X, comandada pelo criador dos carros elétricos esportivos Tesla, o empresário Elon Musk. Por trás dele tem apoio do Google. De outro está Greg Wyler, CEO da OneWeb, que tem apoio da Virgin. O plano é simples, lançar uma constelação de satélites para enviar sinal de internet tão rápida quanto a de fibra óptica.
No dia 11 de agosto, o Inatel realiza um workshop gratuito que vai contar com a participação de pesquisadores do Brasil e da Alemanha que atuam na pesquisa de soluções para a camada física de redes telefonia de quinta geração (5G). O evento é destinado a estudantes, professores, pesquisadores e outros interessados nas tendências para as futuras redes de comunicação móvel celular.
Conduzido pelo professor do Inatel, Dr. Luciano Leonel Mendes, que passou os últimos dois anos dedicando-se às pesquisas de pós-doutorado na Universidade Tecnológica de Dresden, na Alemanha, o workshop mostrará os resultados dos estudos de esquemas de modulação com múltiplas portadoras inovadores desenvolvidos na universidade.
Os palestrantes estrangeiros, Martin Danneberg e Nicola Michailow, são pesquisadores que atuaram em colaboração com o professor para a publicação de diversos artigos científicos sobre o tema. Já o pesquisador do CPqD, Cristiano Borges de Paula, que trabalha com Antenas e Sistemas de RF para 5G, falará sob o ponto de vista de um grupo de pesquisa nacional.
Maior capacidade na transmissão A telefonia 5G é o próximo avanço nas redes para transmissão mais rápida e confiável de dados. As novas capacidades incorporadas aos smartphones, o desenvolvimento de novos dispositivos e serviços necessitam dessa evolução. Estima-se que a 5G seria capas de transmitir um vídeo em altíssima resolução (4K) quase instantaneamente. Isso promoveria novas ofertas de negócios e entretenimento. Atualmente, a telefonia que usamos é baseada na terceira e quarta geração (3G e 4G).
Nova parceria internacional
Essa é uma das primeiras ações resultantes do convênio recém-firmado entre o Inatel e a Universidade Tecnológica de Dresden. O acordo prevê a cooperação das instituições nas atividades de pesquisas sobre 5G e envolve também o intercâmbio de alunos de mestrado e a oferta de posições para doutorado na Alemanha para aqueles que se destacarem no desenvolvimento de suas atividades.
SERVIÇO
Workshop 5G
Data: 11 de agosto
Local: Campus do Inatel em Santa Rita do Sapucaí (MG)
Uma nova pesquisa da Harris Poll revela que mais de um quarto da chamada “Geração Mobile” realiza suas atividades profissionais a partir de um smartphone ou tablet. A sólida maioria deles também está utilizando a tecnologia para enevoar as linhas entre as suas vidas profissionais e pessoais. Assim, enquanto o smartphone da empresa é ótimo para se verificar os e-mails de qualquer lugar, também é muito prazeroso poder dar uma olhadinha rápida no que está acontecendo no Instagram.
Para os fins do estudo da empresa de pesquisa dedicada a analisar os mais diferentes aspectos do “American way of life”, a Geração Mobile é definida como “trabalhadores de dedicação integral ou parcial situados entre 18 e 34 anos (ou aqueles com crianças menores de 18 anos) que utilizam um dispositivo móvel para o trabalho”. A Harris Poll entrevistou 3.521 trabalhadores da França, Alemanha, Japão, Espanha, Reino Unido e EUA, e cerca de metade dos respondentes (1.702) preencheram os requisitos da Geração Móvel. 82% dos entrevistados da Geração Mobile relataram quem fazem pelo menos uma tarefa pessoal no celular por dia durante o horário de trabalho; 64% realizam pelo menos uma tarefa de trabalho no celular por dia durante o horário pessoal. Com base nos dados apresentados abaixo, eu apostaria um palpite de que a “Geração Mobile” é muito mais entretida com seus smartphones do que acredita.
Como um membro da Geração Mobile na extremidade mais jovem do espectro, eu me tornei muito mais dependente da tecnologia móvel do que admito, mas isto é muito conveniente. Por que preocupar-me em sentar, abrir meu laptop, logar, e verificar a notícia, se eu posso abrir o aplicativo no smartphone na curta fração de tempo que se leva para ler esta frase, por exemplo? E de praticamente qualquer lugar! Às vezes meu smartphone sente-se como uma extensão de mim; e não como um dispositivo que eu uso para continuar a minha conectividade. Este é o meu smartphone. Há muitos como ele, mas este tem maneiras ilimitadas para receber chamadas, texto, tweet e, esperançosamente.
Pesquisa Geração Mobile
“O dispositivo móvel está mudando fundamentalmente a forma como trabalhamos e vivemos”, disse Bob Tinker, CEO do fornecedor de plataforma MDM MobileIron, que encomendou a pesquisa. “O estudo da Geração Mobile, para nós, reflete a cultura emergente e conectada da empresa moderna“. Os dispositivos móveis fizeram o tradicional dia de trabalho uma coisa do passado, já que não necessitamos mais estar plugados a um computador para trocar ideias com outras pessoas.
“As empresas com visão de futuro abraçaram esta mudança e entenderam que o dispositivo móvel é tanto um programa de RH como uma iniciativa de tecnologia”, acrescentou Tinker. “Para recrutar e reter os melhores e mais brilhantes profissionais, as empresas devem estabelecer políticas alinhadas à maneira como os funcionários querem trabalhar e viver”. O uso de dispositivos móveis para completar o trabalho é incentivada pelas massas, mas adiciona seu próprio conjunto de riscos. Se determinadas medidas cautelares não são tomadas e os funcionários estão constantemente respondendo a e-mails e chamadas relacionadas ao trabalho, esse próximo patamar de conectividade pode levar à exaustão dos funcionários.
De muitas formas, nós também não temos conhecimento de como a tecnologia móvel nos faz desconectados. Pais em jogos de futebol de seus filhos verificam ações e relatórios de tempo e, ao invés de torcerem por seus descendentes, estão colocando um amortecedor sobre a experiência da infância. Estes indivíduos provavelmente sentem-se um pouco culpados por não verem o Jimmy fazer uma grande defesa. Estamos cada vez mais viciados no imediatismo do compartilhamento da informação que nosso smartphone fornece e efetivamente arruinando o nosso tempo longe do trabalho.
Os resultados da pesquisa contêm um forte alerta para os empregadores que procuram reduzir as aspirações móveis desta geração. Claramente, a forma como a Geração Mobile quer trabalhar e viver é constantemente conectada. Como sobrevivemos verificando o nosso e-mail pessoal apenas em casa? Isso é um tempo escuro que eu não gostaria de voltar. Mais de 60% dos profissionais da Geração Mobile disseram que iriam abandonar o emprego se o seu empregador não permitisse qualquer trabalho remoto ou restringisse a sua capacidade de fazer tarefas pessoais no trabalho.
O que não quer dizer que os trabalhadores mais jovens não estão em conflito com o equilíbrio entre vida e trabalho, distorcido pela constante conectividade. Como o estudo aponta, há uma quantidade significativa de “culpa móvel” associada à mistura de tecnologia habilitada para negócios e lazer. 61% dos entrevistados da Geração Móvel dizem que sentem-se culpados quando recebem comunicados de trabalho durante o horário pessoal e, apenas ligeiramente menos (58%) sentem-se da mesma forma quando recebem comunicações pessoais durante o horário de trabalho.
Assim como as tecnologias móveis evoluem, os trabalhadores jovens e as organizações que os empregam terão que encontrar maneiras criativas de suportar a mobilidade no local de trabalho. As empresas inteligentes estão trabalhando para aceitar e suportar as mudanças de estilo de trabalho. Parte disso vem do estabelecimento de metas claras de desempenho que enfatizem os resultados e não o local ou o momento do trabalho. Também é necessário estabelecer limites hierárquicos que evitem que os líderes sêniores emitam diretrizes de trabalho em todas as horas, abusando da força de trabalho.
Muitas dessas questões-chave podem ser abordadas por uma atenciosa política de BYOD (Bring Your Own Device) que incentive os funcionários a utilizarem as ferramentas de que precisam para realizar suas tarefas com eficiência e segurança, oferecendo um reembolso adequado para a tecnologia pessoal.
Um novo estudo realizado recentemente pela empresa de análise Computer Economics intitulado “Bring-Your-Own Device and Adoption and Best Practices”, constatou que atualmente 44% das empresas têm uma política de BYOD. Isso é 37% acima do número de companhias que adotaram tais políticas em 2013. Os pesquisadores da Computer Economics esperam que o percentual continue a crescer à medida que os dispositivos inteligentes – e particularmente tecnologias wearable – tornem-se ainda mais predominantes. Nós previmos esta tendência e construímos nosso ClickMobile em HTML5 exatamente por este motivo.
Já 42% dos membros da Geração Mobile consultados pela Harris Poll afirmam que estão antecipando a ampla adoção da tecnologia wearable; 95% dos entrevistados esperam usar um dispositivo de computação vestível para tarefas relacionadas ao trabalho como chamadas, e-mails, acesso aos calendários e horários e leitura de documentos.
“Smartwatches, como o Apple Watch, deverão ser muito populares”, acrescentou Tinker. “Estes wearables aumentarão nossa conectividade e, possivelmente, nossa culpa sobre a mistura de nosso trabalho e vida pessoal”. Quando os smartphones tornaram-se dominantes, todos nós fomos absorvidos por eles. Mensagens, jogos, mapas; tudo era prontamente disponível. Os wearables proporcionarão não só uma melhoria em termos de conectividade, mas também de acessibilidade. Eu não terei sequer que tirar algo do meu bolso para ver quem acaba de ganhar o jogo ou ou saber quem fechou o maior negócio do trimestre.
Os wearables têm tido um início lento, mas uma vez que decolarem, as possibilidades serão ilimitadas. Os avanços fornecerão mais e novas maneiras para você se conectar com as pessoas, em um nível pessoal e profissional. Ações como mapear o seu ritmo cardíaco durante um treino, saber quando o seu cônjuge estará em casa e bater o ponto de trabalho, serão todas possíveis a partir do pulso. Ou onde quer que os desenvolvedores decidirem prender um dispositivo.
Cada geração está quebrando barreiras em relação a como expandir o uso da tecnologia. Não há dúvidas de que o progresso é verdadeiramente exponencial não só no poder das ferramentas, mas em como podemos utilizá-las para melhorar nossas vidas pessoais e profissionais. Agora vamos todos fazer mais para equilibrar os dois.
* Alexsandro Labbate é Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas
Para incentivar a adoção das soluções em cloud computing (computação na nuvem), a Oracle anunciou um programa de incentivo que inclui modelos financeiros flexíveis, processos de implantação mais rápidos e um pacote de serviços de integração direta. O Customer 2 Cloud tem umobjetivo claro propagandeado pela gigante de TI, que é ajudar seus atuais e novos clientes a entrarem nesse mundo. Mas a ação pode ter outro significado. Hoje não existe uma empresa que seja sinônimo de cloud e a Oracle pretende ser identificada como tal.
O movimento agressivo da fornecedora ficou claro quando, em 22 de junho, a Oracle anunciou que oferecerá novos serviços em cloud por uma ninharia se comparado com concorrentes. A empresa anunciou mundialmente 24 novos serviços, com destaque para o Archive Storage, que foi lançado por um décimo do preço praticado pelo Amazon Glacier. A Amazon já praticava preços que eram menos da metade de outras gigantes de TI.
O sinal de briga por preços fez a a consultoria de mercado Goldman Sachs soltar nota com o título “A batalha de titãs está só começando”, comentando o atual cenário de cloud.Nos últimos meses, outras players munciais já haviam dado sinal que queriam reforçar as posições nuvem. A Cisco comprara a Piston para ampliar sua oferta e a IBM fez um festejado acordo com a BOX.
Todas parecem visualizar uma vaga aberta no mercado. Atualmente não existe uma marca que seja sinônimo de cloud computing como um todo. Os fornecedores estão divididos em vários níveis e ofertam soluções para infraestrutura (IaaS), plataforma (PaaS) e software (SaaS) como serviço. O próprio marketing em cima disso tem sido mais ao estilo da TI antiga do que numa linguagem fácil e popular como exige a customerização da tecnologia atual.
Fragmentação
Amazon, seguida do Azure da Microsoft e IBM são as principais fornecedoras de cloud, de acordo com dados do FoxBusiness.com. EMC, SalesForce, SAP, Cisco e dezenas de operadoras de telefonia e datacenters também estão nesse mercado. Ser símbolo de cloud parece ser o alvo da Oracle. Mas ela iniciou uma briga com outros gigantes e isso deve baixar os preços e aumentar o interesse por cloud. Nessa onda, empresas usuárias precisarão de mais informações e dicas de como escolher o parceiro.
A nova arma do grupo terrorista Estado Islâmico parece ser o uso de novidades tecnológicas para conquistar adeptos e divulgar mensagens. A novidade dessa semana no leque de estratégias de comunicação digital do IE é um app que pode ser instalado em smartphones e publica notícias, além de permitir a inscrição no grupo. Não é a primeira vez que a facção organizada mostra seus conhecimentos de cyberestratégias . De tempos e tempos ele usa o que existe de mais avançado na internet para marcar território.
Fazer fãs na Internet e ampliar o impacto de marca e mensagem tem sido uma dor de cabeça para muitas empresas mundo afora. Há mudanças culturais corporativas a serem feitas e transformações de processos, do manual para o digital, que sempre são complicadas. Mas para o IE isso parece não existir e o terrorismo está cada vez mais cyberterrorismo.
O app foi descoberto pela SITE Intelligence Group, uma empresa de investigação estratégica especializada em informações para governos. Pelo aplicativo instalado no smartphone, é possível ouvir transmissões de podcasts, ler boletins e acessar os mais diversos vídeos do IE. O download é feito por meio de um código em sites fora da internet comercial comum. Não espere achá-lo na loja da Apple ou na Google Play Store. I
Há ainda acesso à rede social do IE e às contas vinculadas de apoiadores que usam o Facebook e Twitter. Recentemente, descobriu-se que só nesse último site social haviam mais de 46 mil contas do IE.
O grupo tem sido bloqueado em diversos sites e várias empresas que gerenciam ou fornecem acesso à web estão em batalha para evitar que as mensagens terroristas se espalhem. Os hackers ativistas políticos do GhostSec também já chegaram a derrubar mais de 100 sites do IE em uma verdadeira guerrilha cibernética que ocorre diariamente na internet. No entanto, parece sempre haver uma forma diferente de o IE avançar na comunicação digital.
A Lexus divulgou novas informações de seu projeto de hoverboard – um skate que flutua no ar – inspirado no filme De Volta Para o Futuro. Desta vez, a empresa de automóveis de luxo gravou um vídeo em Barcelona. É possível ver o skate em ação pela pista. Mas não apresse-se em conferir sua conta bancária para ver se há saldo para comprar a novidade. Por enquanto tudo é só um protótipo e a Lexus vem reforçando em todo comunicado que não está a venda.
O skate funciona com flutuação magnética. A prancha carrega uma carga com um tipo de pólo. A pista contém outra carga que a repele. É o mesmo funcionamento quando tentamos grudar dois imãs e não dá certo – pólos opostos se atraem, pólos iguais se repelem.
Empresas criando “brinquedinhos” fora de seus ramos de negócio já deram alguns dos mais bem-sucedidos produtos que o mundo viu. O Walkman, o ancestral do iPod e de todos os tocadores de mp3, foi uma invenção de um engenheiro da Sony para seu chefe que queria escutar ópera no trabalho. O jet ski é outro. Foi criado na Kawasaki para presentear meia-dúzia de bons clientes e “brincar” com o conceito de que moto não é só pra andar no chão. O sucesso foi tanto que virou um novo veículo que rendeu muito dinheiro para a empresa.
Será esse o objetivo da Lexus? Difícil saber pelo pouco de informações que estão disponíveis. O que se sabe é que não só um imã carrega cargas positiva e negativa. Outros materiais podem ser usados ou congelados com nitrogênio líquido e ampliarem as propriedades do campo magnético. Nenhuma dessas opções é barata nem foram pensadas para esporte ou entretenimento, como o hoverboard. Mas a Lexus semeou um sonho que era só para a ficção científica. Agora será complicado evitar que isso vá se transformando em realidade aos poucos.
O vice-presidente executivo da Lexus International, Mark Templin, disse: “Ao embarcar nesse projeto, decidimos expandir as fronteiras da tecnologia, design e inovação, para tornar o impossível possível. Com esse projeto que chamamos ‘SLIDE’, realizamos um trabalho de colaboração com parceiros que compartilham nossa paixão por criar prazer com o movimento. Apesar de combinarmos nossa tecnologia e expertise, descobrimos que fazer um hoverboard não é um processo fácil. Passamos por altos e baixos e tivemos de vencer algumas dificuldades, mas graças à determinação mútua criamos uma demonstração de nossa filosofia em design e tecnologia para criar a Amazing in Motion”.
O projeto do hoverboard da Lexus começou há 18 meses, através da colaboração com uma equipe de cientistas da IFW Dresden e da evico GmbH, que se especializam em tecnologia de levitação magnética. A tecnologia de hoverboard da Lexus tem dois reservatórios de “criostatos”, nos quais material supercondutor é mantido a 197 graus, através de imersão em nitrogênio líquido. A prancha é colocada, então, acima da pista que contém imãs permanentes. O CEO da evico, dr. Oliver de Haas, disse: “O campo magnético da pista é efetivamente ‘congelado’ nos supercondutores na prancha, mantendo a distância entre a prancha e a pista — fazendo, essencialmente, a prancha levitar (hover). Essa força é intensa o suficiente para permitir ao skatista ficar em pé e mesmo saltar na prancha”.
Você está fazendo seus exercícios semanais na academia quando alguém lhe chama a atenção porque fez uma selfie. Ou pior, fez uma bela foto do popozão. Intrigado com isso, você leva essa inquietação para a conversa na mesa do bar. Lá, alguém lhe explica: “Aquilo era uma belfie e não uma selfie”. Sinceramente, já passou pela sua cabeça que há 10 anos não haveria essa polêmica?
Novas tecnologias, comportamentos e produtos que fazem parte de nossa vida simplesmente não existiam uma década atrás. Tablets, big data, apps… Listamos uma dezena delas que farão você lembrar como as coisas evoluíram rapidamente. Clique na imagem abaixo e conheça essa galeria de novos temas para suas conversas.
Com o objetivo de unir esforços para que as pessoas façam o uso consciente das tecnologias e estimular, cada vez mais, as relações presenciais, foi firmada uma parceria entre o Instituto Delete – núcleo pioneiro criado dentro do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – e o app Offzone – aplicativo que incentiva o uso consciente do celular através de prêmios nas empresas cadastradas.
O objetivo de ambos é reverter o quadro de distanciamento das relações criadas pelo avanço, cada vez maior, das tecnologias. A similaridade de trabalhos e ideologia do Delete e do Offzone levaram ao acordo, divulgado essa semana. A missão das duas organizações e consiste em indicação de negócios, campanhas conjuntas de conscientização, além da troca de conhecimentos e ideias.
É para combater esse cenário de péssimo uso da tecnologia, ou, melhor dizendo: quando nos tornamos instrumentos dos nossos instrumentos, é que a parceria da Delete e Offzone foi feita. Os esforços serão concentrados em conscientizar usuários de smartphone que a tecnologia é boa, mas pode também sufocar atitudes e comportamentos saudáveis do nosso dia a dia. É uma maneira de “utilizar a tecnologia contra ela mesma”, segundo divulgou o Offzone. A versão Work do aplicativo vem sendo bastante requisitada, pois aumenta a produtividade, a qualidade e a segurança nas empresas através de prêmios aos colaboradores que atingem a meta de não utilização do celular no horário de trabalho.
“O trabalho desenvolvido pelo Instituto Delete complementa o nosso e vice-versa. Colocamos em prática a teoria que o Instituto desenvolve, influenciando os usuários em ações do dia a dia. Já o Instituto, reforça com pesquisas, estudos, palestras e programas de capacitação empresas e escolas, o propósito do que tentamos transmitir com o aplicativo”, conta o CEO do Offzone, Rafael Coelho.
Além da sinergia e complementação do trabalho de ambas as organizações, novas ações estão surgindo: “Estamos no processo de desenvolvimento de alguns projetos conjuntos de conscientização do usuário digital. Nossa parceria possibilitará a otimização dos trabalhos que já são desenvolvidos”, finaliza o pesquisador e diretor do Instituto Delete, Eduardo Guedes.
A Telefônica Vivo começa a oferecer computação em nuvem híbrida (cloud computing) para clientes corporativos, usando o serviço VMware Cloud Air Network e a plataforma Vivo Cloud Plus. A empresa tornou-se a primeira operadora de telecom, provedora de serviços de tecnologia da informação, a conquistar a certificação Hybrid Cloud Powered VMware. Com isso, pode proporcionar aos clientes a extensão de do ambiente de virtualização VMware para a nuvem da Vivo com todas as vantagens inerentes ao modelo.
A partir de agora, o cliente corporativo da Telefônica Vivo pode estender conteúdo de TI de forma contínua e segura, provisionando cargas de trabalho novas ou movendo cargas de trabalho existentes, entre data centers locais ou…
A UNB (Universidade de Brasília) tem nova rede sem fio (WLAN) voltada aos conceitos de BYOD (Bring Your Own Device – traga seu próprio dispositivo), que vem sendo tratado como futuro das estruturas de comunicação. Nesse novo modelo, a tecnologia é aberta para qualquer tipo de aparelho ficar conectado, sem restrições de tipo, sistema operacional etc.
A solução foi desenvolvida pela Aruba Networks, uma marca recém adquirida pela HP, São cerca de 600 pontos de acesso (APs) para “iluminar” refeitórios, laboratórios, salas de aula e áreas de convivência de maior fluxo de pessoas.
Além dos dados, a WLAN suporta o tráfego de voz e é integrada ao PABX-IP da Universidade, dando acesso aos ramais, já que nem todos os profissionais têm telefones fixos. Por meio de um aplicativo para smartphones, é possível acessar a rede de voz para fazer ligações.
“O servidor de aplicações da UNB registra o dispositivo – que pode ser um computador pessoal, tablet ou smartphone –, acessa os serviços disponíveis com base no usuário e seu perfil, quer seja matrícula do aluno ou registro do colaborador, e para a pessoa aparece a lista de contatos, seu status e demais informações”, explica Glaucio Alkmin, Territory Manager da Aruba Networks. “De qualquer local da UNB de Brasília, Planaltina, Ceilândia e Gama, é possível usufruir de serviços de dados e voz unificados. Este serviço está em fase final de testes e em breve será disponibilizado para todos os usuários da rede”, finaliza.
Pesquisa e inovação
Ainda em relação à estabilidade da rede, há uma funcionalidade específica para análise de sinal e para dar inteligência nas trocas (roaming) entre os APs – o ClientMatch. Com suas medições e análise comportamental, é possível oferecer sempre excelente qualidade de sinal e melhor utilização da infraestrutura.
O modelo BYOD visa fortalecer a atividade da UNB, que é a inovação, a pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de formar o material humano e a ajudar na formação dos alunos e professores de graduação e pós-graduação. De acordo com o Professor Doutor Jacir Luiz Bordim, do Departamento de Ciência da Computação da UNB: “O objetivo da Universidade sempre foi oferecer o melhor serviço de Internet e acesso à sua rede interna para as pessoas que a utilizam. Os alunos de graduação e pós-graduação auxiliam neste desenvolvimento, como é o caso dos alunos do curso de Mestrado Profissional em Computação Aplicada, que estão realizando estudos com vistas a agregar novas funcionalidades e aperfeiçoar os serviços”.
Mais da metade das empresas brasileiras, 55,1%, possuem algum tipo de restrição ao uso das ferramentas em nuvem. Reforçando esse cenário de descrença, cerca de 36% das companhias afirmam não possuir planejamento para utilizar soluções em cloud computing. Essa desconfiança foi descoberta em um estudo da Invest Tech, gestora de fundos de investimento focada em venture capital e private equity para o mercado de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações).
Como iniciativa mais crítica para a corporação, levando em conta a importância e o investimento em TI, a preocupação com a segurança da informação com a nuvem obteve 31% das respostas, já o aumento da eficiência das operações de TI ficou com 28,7%; 25,3% acreditam que a iniciativa mais crítica é justamente a gestão dos riscos e das operações de TI, além da flexibilidade no atendimento das demandas do mercado (8,7%) e a gestão dos ativos (6%). E vale lembrar que a é através da gestão de riscos e de seus indicadores que os conselhos de administração das empresas tomam suas decisões.
Momento de enxugar e outros indicadores
O principal desafio de 37,3% das empresas é o de controlar e reduzir custos, seguido da prevenção de fraudes e/ou as operações irregulares (27,9%), geração de indicadores corporativos (14,4%), integridade dos processos e dos dados (12,4%) e o compliance e a produtividade na análise dos dados (8%).
Para a área de Tecnologia da Informação, 39,8% das companhias definiram a gestão de identidade, governança de acessos e segregação de funções, como o maior desafio enfrentado. A gestão de infraestrutura, ativos e mobilidade foi escolhida por 19,5% dos participantes, seguida pelo monitoramento das transações em tempo real (18%), gestão do ciclo de vida dos ativos (9,1%), vulnerabilidade no uso de dispositivos móveis (6%), implementação de SIEM – Security Information Event Management – (5,3%) e o monitoramento de redes sociais, Messenger, e-mail, etc. (2,3%).
Ainda de acordo com o levantamento da Invest Tech o desafio mais importante enfrentado pelas empresas, com relação a controles internos/auditoria, é justamente o de auditar continuamente os controles internos, apontado por 22,4%; 20,1% indicam a gestão de workflow e documentação de riscos/compliance, seguidos por 15,1% com o desafio de apresentar os indicadores da auditoria contínua à alta gestão da empresa.
Quanto ao uso de ferramentas de GRC, Governança, Gestão de Risco e Compliance, também mais da metade das companhias, 55,3%, não possuem ferramentas ou projetos do tipo em andamento.
E embora 38,4% das companhias esteja planejando implementar algum sistema de análise de dados/monitoria contínua ligada à Governança, Gestão de Riscos e Compliance, 20,5% dos respondentes seque conhece algum tipo de solução. Questionados sobre qual projeto futuro sua empresa pretende priorizar a curto/médio prazo, a resposta de 44,4% foi a melhoria e evolução dos processos, 33,3% apontam o monitoramento e controle de riscos/compliance, e apenas 16,7% pretende priorizar a auditoria contínua dos processos internos.