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Huawei reforça investimento em IoT com Agile Network 3.0

A Huawei, empresa global de soluções de tecnologia da informação e comunicação, anuncia sua nova arquitetura de redes corporativas Agile Network 3.0 da solução Agile Internet of Things (IoT) para permitir que as empresas criem uma infraestrutura ágil de Internet das Coisas. As soluções de Agile Network da Huawei visam a criação de novas oportunidades de negócios e promover a digitalização de setores como produção, manufatura e logística.

A empresa prevê que até 2025, cerca de 100 bilhões de conexões serão geradas em todo o mundo e 2 milhões de novos sensores serão implantados a cada hora. No entanto, as redes atuais ainda não suportam esta demanda.

“A Huawei acredita que a…



SAS Brasil cria General Business para crescer no País

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O SAS, empresa de business analytics, acaba de criar um canal diferenciado para clientes. O objetivo é tornar mais acessível as soluções de Analytics a todos os segmentos e necessidades de empresas. A General Business será a área responsável pelo atendimento que irá atuar por meio de equipes de venda direta (GB Direct) e de venda remota (GB Inside Sales), além de parceiros.

A companhia acena com portfólio de soluções para todo o ciclo de análise de dados, incluindo ferramentas para gerenciamento e integração de dados, exploração visual e análise preditiva de grandes volumes de informações.

De acordo com o vice-presidente do SAS Brasil, Cássio Pantaleoni, a área já representa cerca 11% das vendas e a expectativa é dobrar esse número até o final de 2015. “Faz muito tempo que Analytics já não é um assunto que interessa apenas às grandes empresas. As pequenas e médias também estão atentas à importância da análise preditiva e é fundamental haver um canal de comunicação mais orientado a esse segmento. Conquistamos 20 novos clientes no ano passado, na área de Inside Sales, e acreditamos que havendo a presença física de representantes comerciais do SAS em regiões estratégicas, os números serão ainda mais positivos”, explica.

A companhia informa ainda que outro objetivo igualmente importante com a estratégia é a abertura de mercados e a identificação de oportunidades que não se encaixam no perfil tradicional dos clientes da companhia. “Com essa área, conseguiremos mapear negócios que não chegariam tão facilmente ao nosso conhecimento e oferecer as nossas soluções fora dos grandes eixos econômicos do país”, destaca o vice-presidente da empresa.

O SAS nomeou Marcos Prete como gerente de General Business, além da área de Parcerias. Segundo Prete essa nova organização irá atender às necessidades de um segmento de negócios que anseia em obter maior valor dos seus dados. “A maioria das empresas já possui back-offices informatizados e, eventualmente, já conseguem analisar alguns dados. O próximo passo para elas é aprimorar os seus processos de tomada de decisão a partir da análise preditiva dos seus dados”, afirma o gerente.

 
 

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Sonda IT em linha com S/4 Hana no Brasil

A Sonda IT, integradora latino-americana de TI e parceira SAP, dará o pontapé inicial em S/4 Hana no Brasil. Vai liderar o movimento em solo nacional, apresentando aos clientes e potenciais interessados na solução as oportunidades de simplificação trazida pela nova plataforma, além dos ganhos de eficiência, produtividade, agilidade, segurança e compliance.

De acordo com a integradora, a ação será promovida nos próximos dois meses.  A Sonda já irá reunir-se com um grupo de clientes, juntamente com a SAP, entre eles empresas presentes na lista das mil maiores do País. A proposta é ouvir essas companhias e apresentar as condições de migração sem custo para quem já tem a plataforma Hana, além da proposta de investimento reduzido para aquelas que queiram adotar o novo banco de dados, adquirindo o direito ao S/4 Hana.

“Queremos explorar as oportunidades on premise e cloud, assim como os modelos híbridos”, explica o diretor de Negócios da Divisão Enterprise Applications da Sonda IT, André Leite. Segundo o executivo, os ambientes mais complexos, que demandam desenvolvimentos, interfaces e customizações, precisam passar por um diagnóstico, que será oferecido pela Sonda IT.

“Vamos disponibilizar esse estudo para que os clientes entendam os benefícios de cada cenário de migração, promovendo a eles a condição de desenhar, a partir dessa análise, seu ambiente futuro com base nos objetivos de negócios”, explica.

Dica para quem já tem Hana
A orientação da integradora para clientes que detenham versões antigas e com necessidade de atualização é a de se beneficiar das condições de migração, o que proporcionará a essas companhias a oportunidade de rever e validar desenvolvimentos e alterações que façam mais sentido no cenário atual da organização. Já para os novos clientes, a sugestão é a inclusão do S/4 Hana em seus contratos, iniciando com a implementação com o SAP Simple Finance.

A Sonda IT vai criar uma massa crítica de consultores funcionais aptos ao atendimento das necessidades dos novos projetos. A integradora complementa essa estratégia com referências e experiências no universo Hana, vantagens que já a determina como uma parceira da SAP com condições mais avançadas para atacar o mercado, tais como os clientes que já estão rodando o SAP na plataforma.

“Sabemos que a SAP irá vender algumas de suas soluções na modalidade cloud usando sua oferta de Data Center. Mesmo nesses casos, várias outras aplicações poderão usar a estrutura da Sonda, tais como nossas soluções fiscais e de comércio exterior, assim como aplicações em outros bancos de dados de mercado que não serão migrados imediatamente para Hana, além de nossas propostas de Business Process Outsourcing (BPO) e de Managed Services, que visa cuidar de qualquer infraestrutura no formato multicloud”, finaliza Leite.

 

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Dispositivos vestíveis estarão mais seguros, garante Intel Security

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A Intel Security anuncia que a solução McAfee Mobile Security protegerá o smartwatch Urbane LTE da LG. Em 2014, as duas empresas anunciaram que todos os smartphones LG G3 viriam com o McAfee Mobile Security pré-instalado, oferecendo aos clientes uma forma mais segura de baixar novos aplicativos, fazer compras na internet, interagir nas redes sociais e usar seus dispositivos para operações bancárias e comércio eletrônico.

De acordo com análises da IDC, serão vendidos mais de 112 milhões de dispositivos vestíveis em todo o mundo até 2018. Com a popularização da tecnologia vestível, podem surgir novos riscos à segurança e à privacidade. Muitas vezes, os dispositivos vestíveis interagem com outros dispositivos, e alguns deles podem coletar dados, transformando-os num alvo potencial para os hackers que buscam acessar informações pessoais como localização, credenciais de acesso, informações de cartões de crédito, informações médicas e muito mais.

“À medida que os dispositivos vestíveis ganham massa crítica, os dados armazenados neles podem se transformar cada vez mais num alvo, pois o valor dos dados é aproximadamente dez vezes maior do que o valor de um cartão de crédito roubado”, diz John Giamatteo, vice-presidente sênior e gerente geral da Intel Security. 

A empresa informa que os usuários dos smartphones LG G3 já estão protegidos com o McAfee Mobile Security, integrado à função LG Kill Switch, que permite desativar os telefones remotamente em caso de extravio ou roubo. Agora, o McAfee Mobile Security também estará disponível no relógio Urbane LTE da LG com recursos antirroubo, permitindo bloquear, localizar o aparelho e apagar arquivos remotamente dos dispositivos se for necessário. A solução McAfee Mobile Security será distribuída para o relógio Urbane LTE pela LG SmartWorld.

 

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Equinix: certificação atesta segurança para dados de cartões de crédito

Equinix, companhia de interconexão global de data centers, recebe a certificação PCI-DSS 3.0 para seus quatro sites no Brasil. O selo garante a segurança dos dados de transações feitas por meio de cartões que trafegam em seus data centers, a fim de prevenir fraudes. Ele se aplica a todas as organizações que mantêm, processam ou trocam informações a respeito dos cartões – dos fabricantes de terminais de pagamento aos data centers.

Eduardo Carvalho, presidente da Equinix no Brasil, comenta que a importância dessa norma conquistada reflete na tranquilidade dos parceiros, em especial para os que atuam nos setores de Varejo, e-Commerce e Mercado Financeiro. “Eles ficam certos de que hospedam seus ambientes de TI em um site que protege totalmente as informações de seus clientes – tudo em conformidade com o principal padrão reconhecido pela indústria”, afirma.

O que é a certificação?
A certificação PCI-DSS é um padrão desenvolvido pelo PCI Security Standards Council, uma organização fundada por grandes provedores de cartões de crédito do mundo, para qualquer organização que armazena, processa ou transmite dados do portador do cartão. Ela garante o manuseio seguro de informações confidenciais e destina-se a ajudar as organizações a proteger de forma proativa os dados da conta do cliente. O certificado foi criado para impedir os criminosos de abusar de armazenamento, transmissão e processamento de dados de transações confidenciais.

O PCI-DSS 3.0 foi concedido à Equinix após análise dos quatro sites da empresa, dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo e outro em Tamboré. Todos os pré-requisitos do selo foram atendidos sem que a companhia precisasse fazer qualquer tipo de mudança em seus padrões.

 

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Atento amplia atuação no Rio de Janeiro

A Atento, provedora de serviços de gestão de relacionamento com o cliente, prossegue pulverizando a atuação pelo País com a inauguração de mais uma central de relacionamento com clientes. Desta vez, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a oitava unidade da companhia na cidade.

De acordo com Alejandro Reynal, CEO da Atento, a empresa quer expandir os negócios em todo o Brasil e com a nova unidade o total de centrais passa a 32, reforçando a estratégia da companhia.

A abertura da nova unidade contou com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, apoiada na lei municipal de incentivos. A Atento vai gerar 3 mil novos empregos na cidade, já tendo sido contratados mais de 800 profissionais.

Para Francisco Grelo, diretor de Inteligência de Negócios da Rio Negócios, presente à inauguração, a política de incentivos às empresas do segmento de Contact Center atingiu excelentes resultados entre 2009 e 2014.

“Neste ano, a lei está na Câmara dos Vereadores em estudo para ser ampliada a outras áreas da cidade. Gostaria de ressaltar que a Prefeitura do Rio vê com muita satisfação a presença da Atento e outras companhias do setor na cidade”, destaca o diretor.

Segundo Nelson Armbrust, diretor geral da Atento no Brasil, com a nova central, a Atento superará 15 mil funcionários no Rio de Janeiro. As instalações da Atento em Campo Grande ocupam 7 mil m2 de área construída, em dois andares, com duas salas de treinamento, quatro de reunião, dois breaks (local de refeições), além de uma área externa. A unidade é totalmente acessível para os PCDs (pessoas com deficiências).

 

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Huawei promove pesquisas em parceria com SAP para IoT

A Huawei, provedora de soluções de TI e Comunicação (TIC), e a SAP, empresa de soluções de gerenciamento empresarial, fecharam parceria durante a CeBIT 2015 [feira internacional de telecomunicação, que acontece na Alemanha, de 16 a 20 de março], para o desenvolvimento de pesquisas de soluções na área de Internet das Coisas (IoT) e da Indústria 4.0.

O chefe do Departamento de Estratégia e Marketing da Huawei, William Xu, afirmou que o acordo será vantajoso para o mercado global de TI e que, juntas, terão mais força na criação de soluções que colaborem com diferentes segmentos de indústria.

“A Huawei está comprometida a colaborar com a SAP para aproveitar as melhores capacidades tecnológicas e desenvolver soluções diferenciadas de IoT e de nuvem“, disse Xu.

Bernd Leukert, membro da Diretoria da SAP SE para Produtos e Inovação, também acredita que a SAP complementa os trabalhos da Huawei e que, dessa forma, as empresas poderão criar soluções corporativas de alta qualidade. “A Huawei oferece ampla experiência em infraestrutura de TIC, enquanto a SAP prioriza o desenvolvimento de uma plataforma aberta e software empresarial”, declarou Leukert.

As companhias irão trabalhar na integração da infraestrutura de TIC e nas soluções de conectividade da Huawei com a Plataforma em Nuvem SAP Hana, além de aplicativos e ferramentas analíticas da SAP. O estágio inicial da parceria focará no desenvolvimento de soluções para manufatura ágil, energia inteligente, transporte e indústrias de serviços de manutenção e advertência na Grande China e na EMEA (Europa, Oriente Médio e África).

Desde 2002, Huawei e SAP trabalham juntas com a solução de Huawei FusionCube, o FusionServer RH8100 e o RH5885 foram usados para oferecer suporte à plataforma e aos aplicativos SAP Hana.

 

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TAG Heuer, Google e Intel prometem smartwatch de luxo

TAG Heuer, Google e Intel unem-se para promover a nova era de colaboração entre relojoarias suíças e o Vale do Silício, reunindo as respectivas expertises em relojoaria de luxo, software e hardware. A colaboração foi oficializada na Baselworld, exposição internacional na Suíça, durante coletiva de imprensa em 19 de março, no estande da TAG Heuer. Juntos no palco estavam Jean-Claude Biver, presidente da Divisão de Relógios do grupo LVMH e CEO da TAG Heuer, David Singleton, diretor de Engenharia para a Android WearMichael Bell, vice-presidente Corporativo de Novos Produtos da Intel (foto).

As parceiras prometem criar um produto que é ao mesmo tempo luxuoso e perfeitamente conectado ao dia a dia de seu usuário – o ponto mais alto da inovação, criatividade e design do Vale do Silício, na Califórnia, e do Vale do Relógio, em La Chaux-de-Fonds, na Suíça.

“A fabricação suíça de relógios e o Vale do Silício formam o casamento da inovação tecnológica com a credibilidade da relojoaria. Nossa colaboração proporciona um rico acolhimento de sinergias, formando uma parceria em que todos ganham e as possibilidades para nossas três empresas são enormes” disse Jean-Claude Biver. 

Sémongerente geral da TAG Heuer afirma que a qualidade dos relógios suíços é reconhecida mundialmente e quando isso é aliado à criatividade tecnológica e ao poder global de duas empresas como Intel e Google, com o uso da plataforma da Android Wear e baseada na tecnologia da Intel, ele aposta no lançamento de uma revolução tecnológica na indústria. 

Singleton diz estar entusiasmado em trabalhar com a TAG Heuer e Intel para trazer uma combinação única de emoção e inovação para o mercado de luxo. “Juntos, e usando a plataforma Android Wear, conseguimos imaginar um relógio melhor, mais bonito e mais inteligente.” 

Como trabalhamos para permitir experiências que forneçam maior utilidade e valor para pessoas, a Intel está confiante de que uma abordagem coletiva irá inspirar mais inovações em tecnologia vestível. A cooperação com a TAG Heuer e Google nos aproxima de concretizar um smartwatch distinto que eleva a categoria, ressaltou Bell.



Nextdoor, uma bilionária reunião de aldeias

Nada mais verdadeiro do que a frase do escritor russo Leon Tolstoi: “Se queres ser universal, fala da tua aldeia”, principalmente para os criadores da rede social Nextdoor. A startup criada em outubro de 2011 em San Francisco é o mais novo fenômeno bilionário dos negócios online – sua avaliação no momento chega a US$ 1,1 bilhão – ao interconectar pessoas que moram em 53 mil comunidades norte-americanas, bairros um pouco maiores do que os que vemos normalmente no Brasil, com informações relevantes.

Que tal saber exatamente onde um alfaiate que transforma calças sociais em bermudas está, encontrar um empalhador de cadeiras nas redondezas, o consultório mais próximo de um ortopedista, anunciar um bazar do tipo “família vende tudo” ou buscar o seu cão sumido? São outras muitas e vastas possibilidades de serviços, endereços úteis ou informações próximas de onde você mora… Excelente não?

Mas essa jornada, nesse nível de detalhe não é algo tão fácil assim. “Construir uma comunidade nesse modelo é muito, muito difícil”, aponta Nirav Tolia, presidente-executivo da Nextdoor, em entrevista recente ao jornal New York Times. “A confiança é essencial e é preciso ser original”. Ao todo, a rede social já abrange informações de usuários de 53 mil comunidades nos Estados Unidos e segue crescendo.

Gerador de negócios ilimitado
E, mesmo sem a empresa divulgar o número de usuários conectados, o seu potencial gerador de negócios é considerado ilimitado ao poder construir uma ponte sólida e eficiente entre usuários e serviços e produtos. Tanto é verdade que chamou a atenção de grupos de capital de risco que fizeram a nova rodada de levantamento de investimento ser uma das mais promissoras dos últimos anos, com um total amealhado de US$ 110 milhões, o que fez a avaliação atual do Nextdoor chegar aos tais US$ 1,1 bilhão.

O serviço da rede social parece ser uma versão 2.0 do Foursquare ou mesmo do Google Maps – alguns norte-americanos lembraram que a AOL também teve serviços com esse foco no passado -, entretanto, Tolia e sua sócia Sarah Leary, os fundadores da Nextdoor, acham que conseguiram estabelecer um diferencial dos concorrentes.

O pulo do gato é que as informações ou indicações de serviços, locais, produtos etc partem dos próprios usuários da rede social, cuja conexão é restrita a pessoas que moram na comunidade por meio do endereço de moradia e de sua identidade – que é verificada, como aponta o Nextdoor. Esse fator gera ainda a criação de líderes comunitários a partir da riqueza de informações geradas por eles.

Ao todo, são trocadas 5 milhões de mensagens. Sendo que desse total, algo como 1 milhão é de usuários fazendo recomendações e o restante é de trocas entre prestadores de serviços e empresas locais com consumidores. O próximo passo do Nextdoor, ainda em fase de testes, é monetizar essas “recomendações”. O que pode fazer de pequenas empresas e profissionais liberais, que normalmente não investem na web, potenciais anunciantes. Um mercado que tem como concorrente o Foursquare e mais recentemente o Facebook, mas não com o mesmo potencial.

Como complemento, até mesmo a gestão das cidades norte-americanas começa a se beneficiar do serviço. São 650 agências governamentais, além das prefeituras nas quais estão inseridas as comunidades presentes no Nextdoor, usando a rede social para emitir alertas ou postar informações sobre os serviços públicos, emergências ou mesmo crimes em andamento.

E, prepare-se, depois de conquistar os Estados Unidos, a tendência é que o Nextdoor ou seus emuladores cheguem ao Brasil, incentivados pelo rico potencial gerador de negócios. No entanto, como prova a matriz, sua implementação é algo que exige muito cuidado, esforço e alto investimento para dar certo.

 

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O poder da tecnologia na arte de simplificar. Este é o foco do SAP Forum 2015 Solange Calvo

Power to the people, música de John Lennon, motivou a abertura hoje pela manhã da 19º edição do SAP Forum Brasil, realizada por Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil. Isso porque ela entende que o poder está, de fato, nas mãos das pessoas, diluído nas mãos de cada um de nós. Talvez, porque esse poder seja a própria tecnologia, reinventada, evoluída e transformada.

E esse atual cenário tecnológico incontestavelmente mudou a vida das pessoas e em especial os relacionamentos, na visão da executiva. Sejam entre empresas, consumidores… A velocidade com que surgem os dados e são acessados devem agora primar pela simplicidade. “Na arena de hoje, as empresas precisam ser mais eficientes e produtivas e temos de facilitar essa necessidade. Esse será o foco desse fórum”, destaca.

O evento estará apoiado em três frentes, informa Cristina. Informação em tempo real, para atender à atual necessidade cada vez mais premente por agilidade; Integração de dados, constante desafio para impedir a formação de silos de informações corporativas e eliminar os existentes e Trabalho em regime de colaboração, incluindo clientes e parceiros.

Cristina reforça a necessidade de as empresas trabalharem em um modelo integrado e em tempo real e, dessa forma, de fato, conseguirem tomar decisões mais ágeis e de qualidade. “As empresas precisam tomar as decisões no tempo que o mercado exige”, avisa, alinhada ao que um consultor do setor definiu: “Estamos vivendo a era da impaciência”. É preciso, portanto, estar preparado para isso.

Por isso é fundamental disponibilizar facilmente as informações. “É preciso ser simples. A simplificação é mandatória. Temos de reinventar a forma de administrar os sistemas”, sentencia.

Reinventando
Trabalhar em regime de colaboração não é nenhuma novidade, mas agora ganhou novas dimensões, por força do mercado, também reinventado, mobilizado por novas tecnologias, hábitos e metas. Mas para isso, é preciso existir o engajamento, que, aliás, recebeu contornos interessantes, visto que inclui não tão somente colaboradores mas também clientes e parceiros.

Yves Morieux, sócio-diretor do BCG e professor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, ressaltou a importância do regime de colaboração nas empresas, no sentido de engajar os colaboradores e eliminar indícios de insatisfação. Mas, segundo ele, é necessário primeiramente identificar a causa raiz e tratá-la.

O professor sugere que esse trabalho seja orquestrado pelos gestores, que têm o papel de motivar a inteligência e orientar colaboradores a fazer o que não fariam espontaneamente. “A cooperação estimula a inteligência”, diz.

“Mas a cultura é muito mais importante do que a estratégia. É isso que promove o engajamento”, reforça Jonathan Becker, CDO da SAP, para quem a tecnologia hoje tem o compromisso de derrubar a complexidade. “A complexidade é a maior inimiga da inovação”, alerta o executivo.



Novo programa de certificação promete combater ameaças ocultas

A Blue Coat Systems, empresa de segurança corporativa, lança Programa de certificação de Gerenciamento de Tráfego Criptografado (Encrypted Traffic Management – ETM) Ready. O ETM Ready foi concebido para preparar os parceiros de Business Assurance Technology da Blue Coat para integrarem soluções de visibilidade SSL interoperáveis à arquitetura da Blue Coat. A estratégia, segundo a empresa, é gerar os melhores produtos de segurança para detectar, prevenir e eliminar efetivamente as ameaças ocultas no tráfego criptografado.

De acordo com a companhia, o uso de criptografia em uma grande variedade de sites, tanto empresariais quanto de consumidores, está aumentando à medida que preocupações com a privacidade pessoal crescem. “O Google, a Amazon e o Facebook, por exemplo, migraram para um modelo sempre em HTTPS, a fim de proteger todos os dados em trânsito com a utilização de criptografia SSL. Esse crescente uso de criptografia para responder às preocupações de privacidade vem criando condições perfeitas para os criminosos cibernéticos ocultarem malwares em operações criptografadas”, alerta a empresa.

Os pesquisadores da Blue Coat descobriram ainda que, muitas vezes, isso reduz o nível de sofisticação exigido de um malware para evitar a detecção, facilitando, assim, a entrada do malware na rede.

“Pode ser complicado proteger a privacidade e, ao mesmo tempo, manter uma rede corporativa segura”, diz Jon Oltsik, analista sênior principal do Enterprise Strategy Group. “Esse programa de certificação é uma forma de permitir que as empresas obtenham tanto segurança quanto privacidade a partir de soluções comprovadas de segurança que estejam bem integradas, proporcionando, com isso, o benefício adicional de um possível retorno sobre o investimento.”

A certificação ETM Ready, segundo a Blue Coat, permite que os parceiros de tecnologia da empresa desenvolvam soluções para combater as ameaças de segurança ocultas no tráfego criptografado, enquanto preserva a capacidade dos clientes de gerenciar a privacidade, as políticas e a conformidade regulatória. Ao integrar seus produtos com o appliance de visibilidade SSL da Blue Coat, os parceiros de tecnologia da Blue Coat podem oferecer soluções para detectar, prevenir e eliminar as ameaças ocultas no tráfego criptografado.

 

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SAP e Elavon miram PMEs varejistas com gestão integrada de pagamentos Solange Calvo

O Único, software de fácil operação, baixo custo e também oferecido como serviço por meio da nuvem, é a promessa da parceria estabelecida entre SAP, empresa de software empresarial, Elavon, do setor de meios de pagamento eletrônico, e a integradora SAP NMS, especializada em soluções de gestão contábil. Anunciada durante o SAP Forum 2015, que acontece nos dias 17 e 18 deste mês, em São Paulo, a aliança mira pequenos e médios negócios do setor de varejo, que antes tinham o sonho distante de adquirir uma solução da grife SAP.

Sandra Vaz, vice-presidente PME para América Latina da SAP, acredita que o Único irá simplificar sobremaneira a vida dos comerciantes, que realizam tarefas pulverizadas e manualmente, correndo risco de cometer erros e inadequações de processos. Com a solução, ela diz, tudo ficará unificado, como ponto de venda, fluxo de caixa, gestão de compras, gestão de vendas, gestão de inventário, contas a pagar e receber, cadastros e dados mestres.

Desenvolvido a partir do tradicional SAP Business One, o Único é um recurso de gestão integrada para PMEs, com custo mensal por usuário de R$ 459 e setup de R$ 849, e que, segundo os parceiros, deverá proporcionar, entre outros benefícios, conciliação de vendas e pagamentos, alertas integrados para antecipação de recebíveis e painel de notícias ligadas ao comércio.

Tudo isso será possível por meio da integração de automação comercial, software de gestão empresarial, incluindo conciliação e um credenciador, que associa todas as informações de vendas feitas por meio de cartões no PVD com os dados contábeis.

Uma das grandes vantagens apontadas por Sandra é que lojista não vai precisar se preocupar com servidores, licenças, instalações, backups ou atualizações – quadro impeditivo para o pequeno e médio varejista. “Basta acessar o portal de autenticação da Elavon e pronto”, resume.

De acordo com Antônio Castilho, presidente da Elavon, o software, apesar de robusto, não é complexo e também pode ser adquirido como um aplicativo diretamente na nuvem [pela web], por meio de cartão de crédito e qualquer ajuda na instalação e operação poderá ser obtida via chats e vídeos pela web.

O executivo ainda não pode estimar o ganho de produtividade que o lojista irá obter com o uso do software, mas afirma que a redução de custos pode ser de aproximadamente 30%. Ele acrescenta que inicialmente o Único, que começa a ser vendido já neste mês, será testado em uma base de cem clientes e até o final de 2015, os parceiros acreditam contabilizar 2 mil clientes.

A processadora de cartões de crédito Elavon, que tem exclusividade nessa parceria e trabalha com as bandeiras Visa, MasterCard e Diners, acena com uma base de 52 mil clientes cadastrados, sendo 30 mil ativos [que realizam, ao menos cinco transações no mês], dos quais estima conquistar cerca de 85% para o Único. “Além disso, trabalhamos com 40 empresas representantes e elas totalizam 2 mil vendedores que estarão nas ruas vendendo a solução”, avisa Castilho.

 

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Nuvem híbrida tem preferência global

Como não poderia ser diferente, a maior preocupação global é com os gastos em TI, com a tecnologia sendo um grande suporte ao crescimento dos negócios e funcionando como intermediária/corretora de serviços sob demanda. Um cenário que motiva o interesse dos profissionais de TI por nuvem, e especialmente pelas híbridas.

É o que comprova estudo global com 10.451 tomadores de decisões de TI em empresas de mais de 33 países, conduzido pela Vanson Bourne e patrocinado pela EMC, tirou uma “fotografia do sentimento” de 10 mil profissionais de TI de todo o mundo diante do uso da tecnologia da informação e da plataforma da nuvem.

A crescente importância das nuvens híbridas e da automação é notada em números da pesquisa. A adoção de nuvens híbridas cresceu 9% desde 2013, com 27% dos projetos totais, sendo a taxa mais alta é na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA) (28%), seguida da América Latina (24%) e Ásia-Pacífico e Japão (24%).

Aproximadamente dois terços dos entrevistados globais (64%) disseram que as nuvens híbridas são necessárias graças à agilidade e a segurança que elas oferecem. Mais de 70% acreditam que a crescente automação da sua infraestrutura ser fundamental para o crescimento dos negócios.

“A área de TI das empresas continua sob forte pressão para melhorar a qualidade dos serviços ao mesmo tempo em que reduz custos. Como resultado, as empresas estão evoluindo em direção a níveis mais avançados de infraestrutura de TI, impulsionadas por inovações como nuvens híbridas. Esperamos que essa adoção continue em 2015, conforme as empresas procuram serviços mais ágeis, simples e seguros”, diz Jeremy Burton, de Produtos e Marketing da EMC Corporation.

Nuvem pública
Por outro lado, as nuvens públicas geram uma impressão mais crítica na pesquisa. Enquanto as organizações se movem cada vez mais online, apenas 16% dos entrevistados estariam dispostos a hospedar qualquer aplicação em uma nuvem pública.

A lista de aplicações, que a maioria dos entrevistados não estaria disposta a colocar em nuvens públicas, inclui planejamento financeiro (39%), gestão de capital humano (35%) e sistema integrado de gestão empresarial (ERP) (32%).

No geral, os mercados desenvolvidos lideram a corrida pela adoção de nuvens, enquanto os países emergentes parecem ter mais aversão ao risco, com menores níveis de penetração das nuvens em geral.

Entretanto, são os emergentes que têm uma visão mais positiva do departamento de TI e das nuvens híbridas – 79% dizem esperar uma grande vantagem competitiva a partir de megatendências como nuvem, mobile, social e Big Data (contra 75% nos países desenvolvidos) e 67% acham que combinar nuvens públicas e privadas vai melhorar sua segurança e agilidade – são 60% nos países desenvolvidos.



SAS Brasil renova vice-presidência

O SAS, provedor de soluções e serviços de Business Analytics, anuncia Cássio Pantaleoni como vice-presidente da companhia no Brasil. Após cinco anos à frente da diretoria de Vendas, o executivo recebeu o desafio de impulsionar o crescimento de segmentos regionalizados, como Sul do País e Minas Gerais, além de manter a consolidação de áreas estratégicas para a empresa.

“Outra meta é manter os resultados positivos de 2014 nas áreas de Gestão de Risco, Soluções de Combate a Crimes Financeiros, Gestão de Dados, Big Data e Hadoop”, informa o executivo. De acordo com o vice-presidente, o crescimento deverá manter-se, particularmente, no âmbito da adoção do Hadoop”, afirma.

Durante o período em que ocupou a diretoria de Vendas, as receitas provenientes dessa área cresceram 180%. De acordo com Pantaleoni, o ano de 2015 servirá para consolidar as estratégias e construir uma diretoria comercial.

O Brasil está na pauta da companhia como um dos mercados com maior potencial de crescimento para os próximos cinco anos. Desde 2008, a representatividade das vendas de software do SAS no País vem aumentando continuamente. Em 2014, o SAS Brasil alcançou o 6º lugar no ranking global da companhia. “Com as metas estabelecidas para o exercício fiscal de 2015, esperamos alcançar a 5ª posição nesse ranking”, almeja. De acordo com o executivo, o potencial do mercado brasileiro certamente encaminhará a subsidiária para o papel de País mais influente nas decisões que envolvam novas funcionalidades e novos produtos.

Pantaleoni é mestre em Filosofia pela PUC-RS, tem mais de 30 anos de experiência no setor de tecnologia e mais de 15 em vendas consultivas. O executivo se reporta ao vice-presidente do SAS para a América Latina, Márcio Dobal.



Uma questão de ética: Dell está entre as melhores do mundo

A Dell foi nomeada pelo Instituto Ethisphere, empresa de pesquisas independentes que promove as melhores práticas de ética e governança corporativa, como uma das empresas mais éticas do mundo em 2015, segundo o ranking World’s Most Ethical Company.

A nomeação do Instituto Ethisphere reconhece as organizações que comandam os negócios com base em uma cultura de ética e transparência em todos os níveis. Em 2014, a Dell já tinha sido nomeada como uma das empresas mais éticas do mundo e, neste ano, representa uma das únicas fornecedoras da indústria de tecnologia a receber esse reconhecimento.

De acordo com a Dell, receber essa honra pelo segundo ano consecutivo ressalta o compromisso da empresa com os padrões e práticas empresariais éticas e assegura valor de longo prazo para todos os públicos em sua cadeia de negócios, incluindo clientes, funcionários, fornecedores e órgãos reguladores.

“O prêmio World´s Most Ethical Companies reforça a correlação entre a ética nos negócios e a melhoria do desempenho da empresa. Essas companhias usam a ética como uma forma tanto de definir a liderança delas e entender que ao criar uma cultura de ética e receber o reconhecimento como World´s Most Ethical Companies (Empresas Mais Éticas do Mundo) envolve mais do que uma algo para mostrar para fora ou uma série de executivos dizendo a coisa certa”, afirma Timothy Erblich, CEO do Ethisphere. Ele completa: “Receber esse reconhecimento envolve a ação coletiva de uma força de trabalho global, do topo para a base. Parabenizamos a todos da Dell por essa extraordinária conquista”.

“Os membros do nosso time em todo o mundo são os responsáveis por conseguir esse reconhecimento”, reforça Michael Dell, Presidente e CEO da Dell. “Estou orgulhoso do compromisso contínuo da nossa equipe para o engajamento ético com todos os nossos públicos e por vencer com integridade em tudo o que fazemos”, acrescenta.

A avaliação do World´s Most Ethical Company é baseada na estrutura Ethics Quotient (EQ) do Instituto Ethisphere, desenvolvida ao longo de anos de pesquisa para avaliar o desempenho das organizações de forma objetiva, consistente e padronizada. A informação recolhida proporciona uma amostragem completa de critérios definitivos de competências essenciais. A estrutura e metodologia EQ são determinadas, controladas e aperfeiçoadas pela consultoria especializada e pelos conhecimentos adquiridos da rede de líderes intelectuais do Ethisphere e do Methodology Advisory Panel (Painel Consultivo de Metodologia), do World’s Most Ethical Company.

As pontuações do instituto são geradas em cinco categorias principais: Programa de ética e conformidade (25%), reputação, liderança e inovação (20%), governança (10%), cidadania e responsabilidade corporativa (25%) e cultura de ética (20%).

“Fazer o certo e vencer da forma correta são práticas essenciais na Dell. É a maneira como fazemos negócios”, diz Michael McLaughlin, diretor de Ética e Conformidade da companhia. “Esse prêmio e os outros reconhecimentos que a Dell recebeu mostram o compromisso com a integridade e nossa promessa de continuar os esforços e seguir nosso propósito e valores em tudo que fazemos.”

 

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Genesys Brasil tem novo comandante

A Genesys, empresa de soluções multicanal para contact centers e gestão da experiência do cliente, anuncia novo gerente geral para as operações no Brasil. Marcelo Menta acumula passagens em cargos de direção em empresas como Intel Security e Cisco.

Ele terá como meta dar continuidade ao crescimento da unidade brasileira e ampliar a participação em novos mercados. A Genesys do Brasil é a segunda maior e mais importante operação da companhia no mundo. Os últimos dados financeiros globais da empresa, divulgados em fevereiro, mostraram lucro recorde em 2014 de US$ 850 milhões – montante 15% superior em relação a 2013.

De acordo com a companhia, o resultado foi impulsionado pela forte demanda do pacote de ofertas de cloud, que cresceu mais de 100%. As vendas da plataforma Genesys Customer Experience cresceram mais de 200% em todas as edições: Premier, Business e Enterprise.

Com mais de 800 colaboradores no País e sede em São Paulo, nos últimos dois anos a companhia adquiriu as empresas LM Sistemas e Voran/VHome, formando a Genesys Prime e complementando sua oferta de soluções para atendimento ao cliente.

“Estou entusiasmado em assumir a liderança da Genesys e me unir a esse time talentoso de profissionais. Tenho certeza de que juntos vamos continuar a crescer em nossa base de clientes Enterprise e avançar rapidamente no segmento de SMB (PMEs) com nossas ofertas baseadas em Cloud Computing”, declara o executivo.

Formado em Eletrônica Digital e pós-graduado em marketing estratégico pela ESPM-SP, Menta possui MBA Executivo pela Fundação Cabral e cursou o Programme de Gestion Avancée (PGA) pelo INSEAD em Fontainebleau, na França.

 

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Mais seguro na cloud que fora dela? Claudio Ferreira

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O temor da segurança está resolvido? A IDC prega que aplicativos complexos e dados com perfil mais crítico podem e devem migrar para a nuvem e o Gartner garante que cloud é mais confiável e segura para os dados do que ficar com eles dentro de casa. Mas será que eles estão certos? O momento indica que o pré-conceito, envolto em névoas de medo, de alocar os dados na nuvem está-se desfazendo, tanto que empresas como telcos e bancos de diversos países já migram suas aplicações de missão crítica para a plataforma.

Em recente declaração, Daryl Plummer, vice-presidente do Gartner, garantiu que cloud é mais seguro que soluções on promise. Para o executivo, o ponto crítico na discussão dos ambientes na nuvem está na privacidade dos dados, algo que está sendo solucionado plenamente no mundo e mesmo no Brasil com o maior investimento dos provedores.

Melhor, se até mesmo a agência espacial norte-americana, a Nasa, que convive com montanhas de dados de altíssima missão crítica, está na nuvem, por que sua empresa não pode estar lá? Calma, dirão alguns!

No entanto, é inegável que os provedores estão mais melhor preparados para salvaguardar os seus dados do que a grande maioria das corporações. “As empresas prestadoras de serviço de cloud possuem mais investimento e políticas de segurança que estão em comppliance com as regulamentações e padrões do mercado, mesmo aquelas específicas de verticais da economia”, explica Julio Faerman (foto), evangelista da Amazon Web Services, justificando a tal supremacia em segurança.

O medo quanto à confiabilidade dos dados na nuvem já havia diminuído, como lembra Maurício Fernandes, da Dedalus, broker no mercado de cloud e parceiro de empresas como Google, Microsoft e AWS. Porém, segundo ele, sofreu um abalo com as revelações do wikileaks há dois anos. “Ficou meio confuso, porque muitas pessoas e executivos ficaram com a impressão de que todos os dados ficavam disponíveis, abertos, na nuvem. Agora, voltamos à percepção correta de que se está mais seguro na plataforma de cloud do que fora dela”, assegura.

Como exemplo, Fernandes fala da escala que os provedores têm para barrar ataque de Denial of Service (DoS), que são hoje cada vez mais comuns no ambiente corporativo. Essa escala, bem como a tecnologia sempre atualizada e a presença de equipes e profissionais especializados conferem grande vantagem aos provedores nessa comparação. Fatores que se somam ao fato de que as empresas precisam desesperadamente cortar custos, que tem como resultado a diminuição de verba para as equipes internas e os projetos de TI.

Mercados e maturidades
É claro e lógico que alguns mercados atingiram uma maior maturidade que o Brasil na combinação nuvem-segurança (ou mesmo em sua percepção), porém os representantes locais asseguram que temos melhorado e caminhado com velocidade na adoção da plataforma e que a segurança não é mais um fator de preocupação. No entanto, é necessário partir da premissa de responsabilidade compartilhada (assim como definiu a justiça quanto à guarda de filhos recentemente) e não deixar tudo nas mãos dos provedores quando o assunto é tão sensível.

Mas como definir os papéis? “Existem diversos benefícios como elasticidade, escala e outros fatores ao trabalhar na nuvem, e o provedor tem essas responsabilidades bem como garantir a segurança física, da infraestrutura de rede. Para isto, precisa seguir normas e melhores práticas, porém as corporações também têm o seu papel, especialmente nas aplicações. O provedor garante o que o cliente precisa e deseja, mas esse último tem de fazer definições e implementar políticas internamente”, argumenta Felipe Guitel, gerente de Marketing da Trend Micro.

Faerman, da AWS, concorda e apoiado nessa premissa de gestão mitigada dá o seu exemplo. “Entregamos uma camada de segurança na Amazon Web Services e disponibilizamos uma série de possibilidades e ferramentas complementares, mas alguns aspectos da política ou mesmo os componentes que serão adotados passam pela escolha do cliente”, completa.

E as corporações?
Mal comparando, se uma empresa possui uma política de segurança inadequada e não analisa ou mesmo aprimora os seus protocolos ao migrar, a tendência é [ se o provedor não for atuante] reproduzir os mesmos erros na nuvem. No entanto, por conta da vasta oferta de ferramentas e controles, até mesmo essa corporação vai atingir um melhor nível com a mudança de plataforma.

No geral, as políticas de segurança melhoraram muito nos últimos anos, e não apenas no aspecto da infraestrutura ou mesmo por conta da nuvem, e sim de uma forma mais ampla. “Olhando os ativos organizacionais e as interações entre pessoas, processos e tecnologia, estamos melhores. Se a maturidade do nosso mercado ainda evolui e não é a mais efetiva, a nuvem traz benefícios para todos“, explica Guitel, da Trend.

Da mesma forma que trouxe aspectos positivos, como escala e mais velocidade, o dinamismo da nuvem também precisa ser acompanhado por uma política de acordo com o ambiente. Não adianta aproveitar a plataforma disruptiva, como chamam alguns, e lançar um produto ou serviço diferenciado em tempo recorde se não existir algo que assegure a integridade dos dados do mesmo.

Assim como o discurso em diversos casos não é acompanhado pela prática. Uma empresa varejista, por exemplo, pode ser uma maravilha na administração, com excelente política de segurança de dados, mas e na ponta, na loja? Em alguns casos, o que se vê é um horror com todo mundo usando a mesma máquina de forma anárquica, independentemente do nível hierárquico.

Modo de usar
Para se ter uma ideia da diferença entre o que um provedor pode ter em ferramentas ou mesmo treinamento, Faerman informa que a AWS tem hoje mais de 1,8 mil verificações de segurança possíveis que podem ser aplicadas aos seus clientes em todo o mundo, algo impensável no campo corporativo. Sem comparar o treinamento ou especialização. Aliás, o normal é que entre as empresas de médio e pequeno portes não exista nem mesmo um profissional dedicado ao tema da segurança.

Como norma, a AWS não impõe uma política de segurança aos seus clientes, entretanto existem standards. “Todos os arquivos enviados pelo nosso serviço são seguros por padrão, nosso modelo traz uma segurança padronizada e algumas regras são definidas pelos usuários, como a política de acesso.  Temos serviços de gestão de identidades e oferecemos recursos e mecanismos necessários, mas sem imposição, como recomendação”, garante Faerman.

a Dedalus trabalha com três formatos de serviços de segurança com seus clientes. O que a empresa traz tudo que possui para o provedor. Outro em que são implementadas ferramentas, como antivírus, nos servidores do cliente e, o Mis complexo dos três, em que toda a gestão de segurança da corporação é feita pelo provedor.

A filosofia da Trend, por sua vez, é expandir as parcerias com provedores e canais, desde os grandes como IBM e HP até data centers locais, como também ocorre no Brasil. “Está cada vez mais fácil não apenas contratar a plataforma como serviços agregados, inclusive de segurança, na nuvem”, conclui Guitel.

Entre os serviços mais complexos de segurança oferecidos na nuvem é possível falar em criptografia, que pode chegar até o segmento de hardware. Além de outros mais analíticos e consultivos, como auditoria de dados, registro de operações nos servidores ou mesmo rastreabilidade das mudanças de configuração dos ambientes. Ações que podem indicar até mesmo a possibilidade de ameaças futuras.

Perigo, perigo
No Brasil, como em outros países, a tendência é que as empresas utilizem a segurança do provedor e as defesas da nuvem apenas no horizonte da infraestrutura. Um erro crasso. “Muitas empresas avaliam a questão da segurança na nuvem como algo apenas de responsabilidade do provedor, mas é preciso ver o todo, e as aplicações muitas vezes não estão nas mãos do parceiro”, critica Guitel. Ele recomenda contratar o provedor também na aplicação e construir um contrato de serviços bem estruturado.

Pior, as corporações não têm consciência de que muitos dos problemas de integridade de dados surgem nas aplicações. Fernandes dá um exemplo de um cliente sem, claro, revelar o nome: “Uma empresa de grande porte rodava o ERP, da SAP, na Amazon, e pediu-me consultoria. Fizemos uma varredura (de graça), instalamos os agentes nos servidores e o relatório apontou 345 alertas graves. Algo impressionante…com portas abertas, webservices sem boas práticas etc, e o problema não era estar ou não na nuvem. Era um problema de administração da aplicação. Automatizamos a gestão de segurança da plataforma e resolvemos”, completa.

Missão crítica, sim
Alguns críticos da nuvem apontam que o fato de os setores da economia que operam massivamente com missão crítica, como os bancos, não adotarem a nuvem em larga escala é um sinal de que a plataforma não é segura. No entanto, isso tem mudado em ritmo acelerado. No Brasil, uma outra barreira cultural foi erguida, a de que no ambiente bancário tudo ou quase tudo é feito dentro de casa. Seria, então, medo de perder as rédeas da gestão de TI?

Existe ainda um outro aspecto, o controle de comppliances e protocolos que o setor bancário precisa seguir. “Mas mesmo com a quantidade de normas do setor, isso tem mudado. Muitas áreas internas já operam na nuvem e percebem que o atendimento aos usuários ganha mais agilidade e velocidade”, admite Guitel, da Trend.

Para Fernandes, da Dedalus, o freio dos bancos nacionais é 2/3 por fundo cultural e 1/3 pela tecnologia utilizada, com ambientes que usam linguagens antigas ou de complexa migração para a nuvem. “Mesmo assim, a parte de web banking de contato com o cliente final está na nuvem, com o processamento das operações ainda nos mainframes. E isso funciona bem”, garante, mesmo ponderando que o custo é alto.

O executivo cita casos globais que mostram uma mudança de conceitos. A Nasdaq, ele revela, roda totalmente na nuvem e tem informações extremamente críticas. Outro exemplo, um dos principais bancos japoneses, e mesmo a Bovespa que tem uma parte de suas operações com os serviços de cloud da Microsoft. “Temos cada vez mais bancos, Governos e empresas com perfil de dados de missão crítica adotando a plataforma de cloud. As coisas estão mudando e o preconceito tem desaparecido”, explica Faerman, da AWS, que cita como exemplo a Avianca, empresa do Grupo Itaú, e a Serasa, serviço de proteção ao crédito.

Um projeto local que envolve dados críticos em larga escala é o do grupo de ensino universitário Kroton Anhanguera, desde 2010 com a Dedalus. “Eles têm 1 milhão de alunos e 20 mil professores em todo o País hoje, e postam vídeos, PDFs e mesmo aulas remotas. Estavam em um data center convencional e a infraestrutura não segurava nos momentos de pico, havia muitas quedas. Fizeram testes e o data center antigo ficou uma semana fora do ar. Trabalhamos desde 2010 e realizamos transformações, havia 300 mil alunos na época, e agora 1 milhão, e o serviço não cai. Web para eles é uma importante ferramenta de trabalho”, conclui.

Como Amazon, Dedalus e Trend completam essa frase?

“Operar na nuvem, hoje, pode ser um sinal de maior segurança para as empresas porque…

…é mais seguro, pelas políticas de comppliance e do ponto de vista de engenharia pelos recursos de monitoramento. Temos mais de 1,8 mi verificações de segurança e oferecemos mecanismos e parceiros para níveis mais elaborados de defesa”, Julio Faerman, evangelista da Amazon Web Services.

…a plataforma é melhor, e segurança tornou-se um assunto sofisticado. Não se recomenda mais fazer tudo dentro de casa, a vantagem do provedor é uma questão de tecnologia e volume”, Maurício Fernandes, presidente da Dedalus.

…em um modelo de responsabilidade compartilhada, é possível aproveitar os benefícios e as melhores práticas da segurança física na nuvem. O cliente deve estar atento e habilitar uma política compatível, sem transformar a segurança em um gargalo”, Felipe Guitel, gerente de Marketing da Trend Micro.

 

 

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Intel e Telit juntas em concurso de IoT no Brasil

A Intel e a Telit Wireless Solutions anunciam colaboração para incentivar o empreendedorismo da Internet das Coisas no Brasil. Para isso, a Intel fornecerá kits de desenvolvimento para grupos classificados da Telit Cup Brasil, uma competição criada para incentivar estudantes universitários e de cursos técnicos de engenharia e tecnologia a desenvolverem suas ideias para máquinas conectadas que podem melhorar a qualidade de vida urbana.

Os doze grupos aprovados na primeira fase da Telit Cup Brasil, formados por até três estudantes e um professor orientador de instituições como USP, Inatel e Fiap, terão até junho para apresentar um protótipo funcional do business plan apresentado durante as inscrições.

“Os módulos da Telit fornecem funcionalidades de comunicação como 3G, 2G e GPS, e o kit da Intel é o acompanhamento para processar os dados enviados pelas soluções desenvolvidas pelos grupos”, explica Ricardo Buranello, diretor geral e vice-presidente da Telit Latin America.

O objetivo principal da competição, segundo as empresas, é que essas soluções se tornem negócios no mundo real que possam potencialmente ser inseridos no mercado e melhorar a qualidade de vida em nossas cidades. Por isso, a propriedade intelectual de todas as soluções desenvolvidas durante a competição pertencerá exclusivamente aos estudantes e professores responsáveis por sua criação.

“O papel da Intel e da Telit é fornecer aos grupos aprovados os kits e o suporte técnico durante a competição, para que possam atingir seus objetivos”, explica Rubem Saldanha, gerente de Educação da Intel. “Estamos ansiosos para ver o que essas mentes jovens e brilhantes podem fazer com nossa tecnologia.”

O primeiro prêmio da Telit Cup Brasil será uma viagem para Las Vegas para que todos os membros do grupo vencedor visitem uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, a CTIA, e possam fazer contatos para a implementação de suas ideias.



Conheça as últimas táticas de ciberespionagem

Ataques de ciberespionagem patrocinados por governos estão-se tornando mais sofisticados e direcionados a usuários cuidadosamente definidos, com ferramentas complexas e modulares. Especialistas da Kapersky Lab, provedora de soluções de proteção em TI, descobriram que eles se têm mantido sigilosos sob o radar de eficazes sistemas de detecção.

A nova tendência foi confirmada por uma análise detalhada da plataforma de espionagem EquationDrug. Segundo especialistas da Kaspersky Lab, devido ao sucesso crescente da indústria em expor grupos avançados de ameaças persistentes (APT), os agentes de ameaças mais sofisticados agora se concentram em aumentar o número de componentes em suas plataformas maliciosas, com o intuito de reduzir a sua visibilidade e aumentar a discrição.

As últimas plataformas têm muitos módulos de plugin, o que lhes permite selecionar e executar uma ampla gama de funções diferentes, dependendo da vítima e informações em sua posse. O Kaspersky Lab estima que o EquationDrug tem 116 plugins diferentes.

Foco na criação de frameworks
“Os responsáveis pelos ataques estão à procura de maior estabilidade, invisibilidade, confiabilidade e universalidade em suas ferramentas de ciberespionagem. Eles estão focados na criação de frameworks para embalar tais códigos para que possam ser personalizados em sistemas vivos e fornecer uma maneira confiável de armazenar todos os componentes e dados de forma criptografada, inacessível para os usuários comuns “, explica Costin Raiu, diretor do GReAT, time global de Análise e Pesquisa da Kaspersky Lab.

O executivo acrescenta que a sofisticação do framework faz com que esse tipo de agente seja diferente de cibercriminosos tradicionais, que preferem se concentrar na capacidade de carga e de malware projetados para ganhos financeiros.

Outras formas em que os responsáveis por esses ataques patrocinados por governos diferenciam suas táticas de cibercriminosos tradicionais são:

Escala: cibercriminosos tradicionais distribuem e-mails em massa com anexos maliciosos ou infectam sites em larga escala, enquanto agentes de governos preferem direcionar cuidadosamente seus ataques, infectando apenas alguns usuários selecionados a dedo.

Abordagem individual: enquanto os cibercriminosos tradicionais tipicamente reutilizam códigos-fonte, tais como o do infame Zeus ou Trojans Carberb, os agentes de governos constroem malware original, personalizado, e até mesmo implementam restrições que impedem a descriptografia e execução fora do computador de destino.

Extração de informações valiosas: os cibercriminosos em geral tentam infectar o maior número possível de usuários. No entanto, eles não têm tempo e espaço de armazenamento para verificar manualmente todas as máquinas que infectam e analisar quem os possui, quais dados estão armazenados neles e qual software utilizam para, em seguida, transferir e armazenar todos os dados potencialmente interessantes.

Como resultado, eles codificam todo malware em um só, que irá extrair apenas os dados mais valiosos, tais como senhas e números de cartão de crédito das máquinas das vítimas – atividade que poderia rapidamente despertar a atenção de qualquer software de segurança instalado.

Os atacantes patrocinados por governos, por outro lado, têm recursos para armazenar tantos dados quanto quiserem. Para desviarem da atenção e permanecerem invisíveis ao software de segurança, eles tentam evitar infectar usuários aleatórios, preferindo recorrer a uma ferramenta de gerenciamento de sistema remoto genérico que pode copiar qualquer informação importante e em quaisquer volumes. Isso poderia, no entanto, trabalhar contra eles, como movendo um grande volume de dados pode desacelerar a conexão de rede e levantar suspeitas.



Brasil tem cenário perfeito para atrair hackers locais e internacionais, garante especialista

A situação do Brasil em relação à proteção contra a ação de hackers é crítica, segundo Peter Armstrong, head de Cyber Risks da Willis Group em Londres. Ele destaca dados de estudos para pontuar o longo caminho que o País ainda deve percorrer para desenvolver um mercado de seguros contra ataques cibernéticos.

Um deles é o Managing cyber risks in an interconnected world, da PWC, que aponta aumento de 48% de ataques cibernéticos em 2014 e ainda que o número de incidentes cibernéticos detectados subiu para 42,8 milhões no mesmo ano – um salto de 48 % em relação a 2013 (o equivalente a 117.339 novos ataques todos os dias). Esse aumento impactou diretamente no custo: as perdas financeiras atribuídas a incidentes de segurança cibernética aumentaram 34% em relação ao ano passado.

Já existem claros ataques com perdas substanciais no País, segundo Armstrong. “O Brasil, por volta dos anos 1990, desenvolveu muito o banco eletrônico, além disso, conseguiu estabilizar a economia e hoje possui a segunda maior rede de caixas eletrônicos (ATMs) do mundo. Todo esse dinheiro eletrônico, aliado a uma legislação fraca de proteção e sigilo de dados, tornou-se o cenário propício para a atração de hackers”, explica.

O especialista argumenta suas análises também em dados da Business Software Alliance, uma organização global das cem maiores empresas de tecnologia e software. A organização realizou uma pesquisa em 24 países, que juntos compõem 80% do mercado mundial de informações, comunicação e tecnologia, incluindo o Brasil. O objetivo foi entender a maturação dos mercados para adotar a computação na nuvem. O Brasil ficou em último lugar da lista, principalmente em função da fraca legislação que não garante a privacidade na transmissão de dados por meio de diferentes nuvens.

Se Europa e Estados Unidos estão começando a considerar seriamente os seguros contra cyber risks, o Brasil continua deitado em berço esplêndido, sentencia Armstrong. Um estudo realizado nos EUA pela Experian e pelo Ponemon Institute aponta que apenas 31% das empresas possuíam apólices de cyber segurança em 2013. Entretanto, 57% dos entrevistados tinham planos de investir nesse tipo de seguro no futuro — ainda que a maior parte (70%) admitisse que o interesse só cresceu após a sua empresa ter sofrido algum tipo de ataque.

Segundo Armstrong, a maturação do mercado só ocorrerá quando a discussão sobre os riscos dos ataques cibernéticos chegar à alta direção das empresas. Um estudo da McAfee, Intel e do Centro de Estratégia de Estudos dos Estados Unidos, diz, identificou que a escala de perdas por crimes e interrupção de negócios contra o total de valores transacionados na internet é algo em torno de 15% a 20%.

Normalmente, em outros casos, prossegue o especialista, quando o risco chega a 1,5% a 2%, o mercado fica muito preocupado. Então isso significa que, com o crescimento do uso da internet, essas perdas ficarão insustentáveis para o mercado de capitais, que forçará o desenvolvimento do mercado de seguros contra ataques cibernéticos e o investimento em segurança. “Temos aqui um círculo de maturação”, pontua. “Podem ser causados danos de reputação em organizações, problemas físicos e interrupção de negócios para as empresas. Essa é uma questão crucial para o board das empresas”, ressalta.

No Brasil, a parte de risco relacionada à computação na nuvem é gigantesca, como apontado no estudo da Business Software Alliance e é muito difícil de mensurar, ele afirma. Armstrong avalia que existe uma grande tentação de falar sobre o risco de terceiros, de focar nos problemas dos bancos e dos consumidores, mas o problema principal está no risco para os negócios das empresas. “As ameaças nos setores de mineração e de commodities, setores que estão por trás do crescimento do País, são enormes”, finaliza o especialista.



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