Até 2020, ou seja, dentro de apenas três anos, cerca de 50 bilhões de dispositivos deverão estar conectados à Internet no mundo segundo estimativas do mercado (em 2016, eram cerca de 6,4 bilhões, 15% a mais do que em 2015, segundo consultorias especializadas). São novos aparelhos que estão entrando em nossas vidas cada vez mais e que exigem mais largura de banda para o tráfego de dados. E aqui não há segredo, para poder transmitir e receber mais dados os investimentos na infraestrutura da internet são fundamentais.
Esses dados foram apresentados por Eduardo Venturini, gerente de suporte técnico para Enterprise e Service Providers da CommScope, multinacional do setor de telecomunicações com operação no Brasil e em mais 130 países, durante o evento Kick Off Partners Brazil 2017 , na última quinta-feira (23), promovido pela CommScope. O evento reuniu cerca de 40 empresas e aproximadamente 120 profissionais na cidade de São Paulo.
“Os data centers terão de suportar essa demanda. Esse crescimento de dispositivos conectados se dará por redes wireless, conectividade em data centers, e outros. Isso vai demandar conectividade wireless em ambientes indoor e outdoor, conectividade dentro das operadoras para fazer os backbones, e haverá conectividade dentro dos data centers para gerenciar esses dispositivos. Em todos os pontos da rede você vai necessitar de conectividade, e a CommScope possui estas soluções e trabalha junto com o mercado para que novas soluções necessárias sejam desenvolvidas”, disse Venturini.
Ele acrescenta que, nesse nível de conectividade, mais de 1 mil petabytes de informação serão processadas ao ano (para se ter uma ideia, 50 petabytes é tudo que a humanidade escreveu na história em todas as línguas). O crescimento do consumo de banda larga depende muito da região (o crescimento vai de 12 a 20%), mas o fato é que todos os países do mundo estão apresentando crescimento nesse setor. “A única coisa certa e constante é o crescimento da demanda por largura de banda”, finalizou Venturini.
Demanda reprimida
No Brasil é clara a existência de uma enorme demanda reprimida devido aos últimos anos de crise econômica , mas existem projetos que tentam promover uma ampliação na infraestrutura nacional para aumentar o fornecimento de banda larga. Dentre estes projetos, encontra-se o da Telebras, cuja missão é ampliar os data centers para atender a essa demanda, e operadoras se posicionando com data centers remotos para atender a crescente procura por banda larga local e diminuir a latência do serviço (falhas na conectividade).
Além disso, vários players estão entrando no mercado nacional, visando o potencial de crescimento do campo das telecomunicações nacionais. “Esse mercado de banda larga deve crescer nos próximos três anos o que não cresceu em todos esses anos de recessão, algo próximo de 12%”, prevê Venturini.
Com o advento da Internet das Coisas (IoT), haverá um novo crescimento de tráfego IP (internet protocol) de 22%. Até 2025, o tráfego de vídeo será responsável por cerca de 82% da demanda de internet. O grande crescimento se dará na conectividade de dispositivos móveis, com grande destaque para os celulares (mobile to mobile).
Para Elaine Martins, diretora de Enterprise da CommScope no Brasil, o mercado dos pequenos provedores de internet, que está fora do eixo das grandes cidades, deverá crescer muito por causa da demanda da IoT e mobility. “A previsão é de que nos próximos três anos haja um crescimento grande e rápido, e a CommScope está preparada para atuar em todo esse mercado”, afirma.
“O ano de 2017 será de desafios, e estamos prevendo muito crescimento e vamos avançar em todos os mercados em que a CommScope atua, em especial nos verticais da área da saúde, educação e indústria 4.0. Temos soluções no campo da tecnologia para atender a todos esses clientes”, diz Elaine.
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