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O poder da tecnologia na arte de simplificar. Este é o foco do SAP Forum 2015 Solange Calvo



Power to the people, música de John Lennon, motivou a abertura hoje pela manhã da 19º edição do SAP Forum Brasil, realizada por Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil. Isso porque ela entende que o poder está, de fato, nas mãos das pessoas, diluído nas mãos de cada um de nós. Talvez, porque esse poder seja a própria tecnologia, reinventada, evoluída e transformada.

E esse atual cenário tecnológico incontestavelmente mudou a vida das pessoas e em especial os relacionamentos, na visão da executiva. Sejam entre empresas, consumidores… A velocidade com que surgem os dados e são acessados devem agora primar pela simplicidade. “Na arena de hoje, as empresas precisam ser mais eficientes e produtivas e temos de facilitar essa necessidade. Esse será o foco desse fórum”, destaca.

O evento estará apoiado em três frentes, informa Cristina. Informação em tempo real, para atender à atual necessidade cada vez mais premente por agilidade; Integração de dados, constante desafio para impedir a formação de silos de informações corporativas e eliminar os existentes e Trabalho em regime de colaboração, incluindo clientes e parceiros.



Cristina reforça a necessidade de as empresas trabalharem em um modelo integrado e em tempo real e, dessa forma, de fato, conseguirem tomar decisões mais ágeis e de qualidade. “As empresas precisam tomar as decisões no tempo que o mercado exige”, avisa, alinhada ao que um consultor do setor definiu: “Estamos vivendo a era da impaciência”. É preciso, portanto, estar preparado para isso.

Por isso é fundamental disponibilizar facilmente as informações. “É preciso ser simples. A simplificação é mandatória. Temos de reinventar a forma de administrar os sistemas”, sentencia.

Reinventando
Trabalhar em regime de colaboração não é nenhuma novidade, mas agora ganhou novas dimensões, por força do mercado, também reinventado, mobilizado por novas tecnologias, hábitos e metas. Mas para isso, é preciso existir o engajamento, que, aliás, recebeu contornos interessantes, visto que inclui não tão somente colaboradores mas também clientes e parceiros.

Yves Morieux, sócio-diretor do BCG e professor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, ressaltou a importância do regime de colaboração nas empresas, no sentido de engajar os colaboradores e eliminar indícios de insatisfação. Mas, segundo ele, é necessário primeiramente identificar a causa raiz e tratá-la.

O professor sugere que esse trabalho seja orquestrado pelos gestores, que têm o papel de motivar a inteligência e orientar colaboradores a fazer o que não fariam espontaneamente. “A cooperação estimula a inteligência”, diz.

“Mas a cultura é muito mais importante do que a estratégia. É isso que promove o engajamento”, reforça Jonathan Becker, CDO da SAP, para quem a tecnologia hoje tem o compromisso de derrubar a complexidade. “A complexidade é a maior inimiga da inovação”, alerta o executivo.