O livro “Olhares para os sistemas”, como obra coletiva, nasceu da iniciativa da organizadora Viviane Ribeiro Gago e traz a experiência de 15 profissionais com vivência em sistemas pessoais e organizacionais (corporativos). O lançamento da obra está previsto para o mês de setembro próximo nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
Na obra, são compartilhadas perspectivas heterogêneas conquistadas em diferentes cenários e ramos de atuação. E o resultado não poderia ser melhor: um verdadeiro manual de como evoluir nos mais diversos ambientes. Aprendizados extraídos do dia a dia da vida real nas corporações são transformados em sugestões que devem contribuir para sistemas que ainda precisam ser demasiadamente aprimorados. Em especial, quando o assunto são as relações humanas.
O livro traz temas relevantes como a nocividade das meias-verdades, que infelizmente permeiam todos os sistemas, ética, valores, liderança, colaboradores, aspectos relacionais, ambiente, práticas organizacionais, talentos, visão sistêmica, humanização nas organizações, a questão do feminino e masculino, o aspecto do desafio de ser autêntico e integral no âmbito profissional, conceito de carreira de sucesso (socialmente estruturada x realização e propósito), maternidade e carreira; a importância do aprender e o compartilhar, bem como a visão social no sistema.
“Há muito tempo está nos meus pensamentos como ideia e com o desejo de contar com várias pessoas que aprecio pessoal e profissionalmente, com rica experiência na carreira e na vida para contribuírem nas reflexões, no desenvolvimento e, quem sabe, na evolução de outras pessoas, ambientes e sistemas – em especial o organizacional, dentro do qual vivi por mais de vinte anos”, explica Viviane.
A obra faz uma reflexão que tudo é sistema. “Nós próprios somos sistemas interagindo com outros sistemas, sejam eles outras pessoas, os vários tipos de empresas privadas, mistas, públicas, meios de comunicação, a administração pública, nossas famílias, sociedade, país, mundo, planeta, Universo. Enfim, as várias relações que temos e com as quais interagimos constantemente”, conta Viviane.
Participam, além de Viviane R. Gago, como coautores: Adriano Magalhães, Alessandra Bomura, Alexandre Castanha, Camila Oki, Carlos Pedote, Claudia Nassif, Claudia O. Rezende, Cristiane Abrahão, Luciana Kapitaniec, Marina Moreno, Meire Panzini, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade Nery, Sonia Carapunarlo Sens e Vanessa Lisboa.
Pesquisa sobre desligamentos
Sabe-se por meio de pesquisas que a maior parte dos desligamentos nas empresas são em decorrência de comportamentos disfuncionais, inadequados e não propriamente por motivos de ordem técnica. Saber se relacionar bem, com respeito e com qualidade é uma arte, dado o fato das pessoas em si serem verdadeiros desafios e serem elas próprias as empresas em si (empresas são formadas de pessoas e sem ela não existem, em realidade; somente no papel).
Segundo o estudo da The School of Life em parceria com a Robert Half de agosto de 2021, 60,47% dos líderes já demitiram, porque a pessoa tinha um comportamento inadequado; e 47,69% dos liderados já pediram demissão motivados pelo mau relacionamento com um líder ou membro da equipe.
As empresas que entenderam que a satisfação dos colaboradores vai, além da remuneração financeira, que trazem respeito nas relações; o que se traduz em um ambiente saudável, têm mais resultado e fidelizam as pessoas.
Vale ressaltar que as empresas são uma das maiores criadoras de valores do mundo e têm enorme potencial de fazer o bem. Quanto mais conscientes disso, melhor será para o todo.
De acordo com o trecho do livro Empresas humanizadas: “Acreditamos que o negócio é bom, porque ele cria valor; é ético, porque se baseia na troca voluntária; é nobre, porque pode elevar a existência; e é heroico, porque tira as pessoas da pobreza e cria prosperidade. Muito do bem está sendo feito atualmente “inconscientemente”, simplesmente criando produtos e serviços que as pessoas valorizam, criando postos de trabalho e gerando lucros. No entanto, o negócio também pode ser feito muito mais conscientemente, com um propósito mais elevado e criação de valor ótimo para todos os stakeholders, enquanto cria culturas que aprimoram o desenvolvimento humano.
Conforme as pessoas, especialmente líderes, tornam-se mais conscientes, somos capazes de criar novos tipos de empresas empreendedoras que ajudarão a resolver nossos problemas mais graves e elevarão a humanidade para satisfazer nosso potencial ilimitado como espécie”.
“Sem dúvidas, o propósito da obra Olhares para os Sistemas é contribuir para a melhoria dos sistemas com dicas importantes para se obter relações respeitosas e ambientes mais saudáveis, bem como apoiar no despertar de um nível maior de consciência das empresas e das pessoas que com elas interagem direta ou indiretamente”, finaliza Gago.
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