Uma das polêmicas que devem atravessar 2017 é como os robôs estão tomando o emprego de humanos. Se você acha que ainda temos algum tempo para analisar essa situação com a calma necessária, é melhor ver um vídeo que mostra algumas dezenas dessas máquinas controlando um dos armazéns da Amazon. É impressionante.
Contudo, essa é só uma pequena parte da força de trabalho automática da Amazon. A empresa tem atualmente 45 mil robôs em pleno funcionamento em pelo menos 20 centros de distribuição de produtos. Eles fazem tarefas diversas do controle de estoque e mercadorias, o que é praticamente o centro nervoso do negócio da empresa.
O crescimento da Amazon tem sido impressionante e junto com isso as contratações também cresceram. De 2010 até 2016, a companhia passou de cerca de 28 mil empregados para algo perto de 230 mil, relata o jornal Seattle Times.
Ao longo do tempo, as buscas de maior escala e margens no negócio do varejo no qual a companhia atua levou o CEO Jeff Bezos a adotar robôs como forma de cortar custos e ganhar eficiência. E essa força de trabalho não humana também cresceu exponencialmente. Só de 2015 para 2016 foram alocados 50% mais robôs em suas operações.
Diferentes empregos
A Amazon não tem medo de automatização. Seus planos futuros preveem drones e robôs nas entregas. Na semana passada, ainda foi divulgada uma patente para uma entrega automatizada aérea em algo que assemelha-se muito a um zeppelin robotizado.
Ao longo dos anos a empresa descobriu onde pode e ainda não há condições de substituir um humano. Pessoas são dedicadas a atividades motoras mais detalhadas e que requerem atenção e discernimento. Para os robôs ficam as atividades pesadas e repetitivas.
Esse é o cenário atual. A chegada da inteligência artificial e melhores robôs pode alterar esse quadro. E, é claro, tudo depende muito de como se comportará a economia e os negócios. Não é uma equação simples a substituição de humanos por robôs.
Em uma teleconferência em abril passado, o diretor financeiro da Amazon, Brian Olsavsky, disse que não há como fazer previsões sobre isso. Ele mostrou que há centros mais automatizados do que outros por razões que vão do salário local ao volume de produtos que passam pelos armazéns. Para ele, o futuro tende a trazer um centro desse tipo completamente cheio de robôs, mas não dá para saber quando nem onde isso ocorrerá.
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