Mais um recorde foi quebrado nos Jogos Olímpicos da Rio 2016. A plataforma de encontros e namoros Tinder divulgou um crescimento espantoso de uso em plena Vila Olímpica. O número de acessos ao app teve um aumento de 129% no último final de semana, disse a porta-voz da empresa, Rosette Pambakian à Associated Press. De acordo com ela, essa tendência deve ainda aumentar até o final das competições.
As coisas estão esquentando entre os atletas que procuram um relacionamento amoroso. Longe dos ginásios e locais de competição há um novo tipo de jogo que eles estão interessados – o jogo do amor e sexo. Marcus Nyman, judoca da Suécia, diz que recebeu mais de 10 curtidas de interessadas somente no primeiro dia que pôs o pé na Vila Olímpica.
Mais de 11 mil atletas exibindo corpos torneados, sendo estrelas em seus países e no auge do vigor físico pode ter sido a melhor coisa que ocorreu ao Tinder desde seu lançamento, em 2012. Os 31 edifícios da Vila Olímpica ficam praticamente isolados, em um lugar exuberante de vegetação e carregado de energias pelas vitórias e desapontamento pelas derrotas. Sempre tem alguém disposto a extravasar sentimentos por lá.
Vila do amor
A organização da Rio 2016 meio que já esperava algo assim. Pesquisas apontavam que, em média, os atletas fariam sexo seis vezes por dia. Mais de 450 mil preservativos foram colocados à disposição dos esportistas, um volume três vezes maior do que a Olimpíada anterior, em Londres.
O app tem só aumentado a temperatura amorosa na Vila. Muitos atletas substituíram suas fotos nos perfis do Tinder por uma recente no Rio. Os uniformes foram substituídos por biquinis ou corpos suados dos treinos para a competição.
Se, na antiguidade, a Olimpíada foi criada pelos gregos para homenagear Zeus, nos dias de hoje elas estão muito mais para uma competição sobre beleza física e amor de Afrodite.
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