No próximo dia 10 de dezembro, às 11h, o Plenário da Câmara dos Deputados será palco de uma sessão solene em alusão ao Dia Internacional de Combate à Corrupção, proposta pela Deputada Adriana Ventura.
Durante a solenidade, o Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), que celebra seus 10 anos de fundação em julho de 2025, será homenageado por sua dedicação à luta por integridade e transparência no Brasil, ao lado de outras organizações destacadas na área.
O procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo e presidente do INAC, Roberto Livianu, terá a oportunidade de discursar na tribuna, representando a entidade.
Na ocasião, o INAC também lançará um documento estratégico com dez pontos de atenção essenciais para o combate à corrupção no Brasil, abordando temas como o orçamento secreto, a Lei da Ficha Limpa e a regulação de BETS, importante frente de prevenção à lavagem de dinheiro. O material será entregue aos líderes dos três poderes, incluindo Luís Inácio Lula da Silva, presidente da República, Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, além de outras autoridades da administração pública.
“Entregar essa carta aos líderes dos três poderes é uma oportunidade histórica para reforçarmos a urgência de ações concretas no combate à corrupção no Brasil. Esses 10 pontos de atenção representam um caminho estratégico para promover transparência, integridade e responsabilidade, pilares fundamentais para a construção de um país mais justo e ético”, destaca Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção.
A iniciativa reforça o compromisso do Instituto e de seus parceiros na construção de um Brasil mais íntegro e transparente.
O verão representa um período anual no qual a incidência solar é maior, com dias mais longos e noites mais curtas. Além da elevação da temperatura, essa fase pode beneficiar a produção de energia solar, com maior exposição, eficiência e captação de luz em placas fotovoltaicas. Um estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), junto da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostram que a incidência de energia solar pode aumentar entre 2% e 8% na maior parte do Brasil.
Em 1931, foi implantado no Brasil o horário de verão com o objetivo de aproveitar melhor a luz natural do dia, economizando energia elétrica, especialmente em regiões onde há uma diferença significativa na duração do dia entre as estações. A medida, contudo, foi extinta em 2019.
Com maior exposição solar no verão, a produção de energia elétrica a partir de placas fotovoltaicas apresenta melhores índices de eficiência, o que reduz ainda o consumo de energia convencional nesse período. No Brasil, o verão é particularmente promissor para o setor, devido ao seu clima predominantemente ensolarado e à ampla disponibilidade de terras para instalação de sistemas solares. O Brasil subiu duas posições e agora é o 6º maior produtor de energia solar do mundo, fechando 2023 com mais de 37 gigawatts (GW) disponíveis de capacidade operacional, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
“A incidência solar no de verão colabora para promover economia financeira. Geralmente, nesse período o uso de energia elétrica é maior que em outros meses devido ao aumento da temperatura, e a expansão pontual na produção de energia solar ajuda a suprir a demanda extra de consumo”, explica Bruno Felipe, Marketing Manager da Ourolux, empresa que atua no ramo de energia.
O uso de energia solar também contribui para a manutenção de práticas sustentáveis, promovendo uma alternativa limpa e renovável, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, liberados na produção de energia convencional e não renovável. De acordo com a Absolar, o uso de placas fotovoltaicas para produzir energia solar gera redução de até 95% na conta de luz em empresas, residências e indústrias.
“Considerada uma tecnologia renovável, a energia solar apresenta-se como oportunidade de investimento com possibilidade de retorno em curto prazo. Mesmo sem o retorno do horário de verão, a estação continua beneficiando esse tipo de produção de energia elétrica”, finaliza Felipe.
A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1985, instituiu o dia 5 de dezembro como Dia Internacional do Voluntário. No dicionário aprende-se que voluntário significa aquele que age por vontade própria. Daí a importância da data ao celebrar a pessoa que decide integrar o voluntariado.
Há alguns anos atrás, as empresas estavam preocupadas em alinhar seus programas de voluntariado aos objetivos de negócio. Hoje, estão mais preocupadas com os impactos internos na corporação e com a aquisição de habilidades de seus funcionários. A conclusão é um dos destaques da Pesquisa Voluntariado Corporativo no Mundo, elaborada pelo Itaú Social.
“O estudo foi realizado com 47 empresas nacionais, regionais e mundiais, sediadas na Ásia, Europa, África, América do Norte e América do Sul”, ressalta Vininha F. Carvalho, administradora de empresas e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Segundo a administradora de empresas, o voluntariado corporativo tem ganhado cada vez mais notoriedade na agenda ESG não apenas pelo seu poder de transformar as comunidades ao redor das empresas, mas também por contribuir para a evolução da cultura organizacional destas. Isso porque, além do impacto social e do fortalecimento da reputação institucional, programas de voluntariado reforçam os valores corporativos com os quais os colaboradores se identificam.
Segundo Maria Nilce, superintendente de Ação Social e Filantropia do CIEE, o trabalho voluntário, independentemente da organização em que seja feito, se constitui como um diferencial no currículo do jovem. Os trabalhos voluntários são uma ótima experiência de enriquecimento do currículo e demonstram habilidades de comprometimento, além de trazer ao jovem uma oportunidade de aumentar sua rede de contatos e trabalhar melhor em equipe.
Para Vininha F. Carvalho, economista e administradora de empresas, os principais temas abordados pelos voluntários nas empresas focam em educação, crianças e jovens, saúde e comunidade em geral. O apoio às catástrofes permanece entre as prioridades, mas muitas estão ajustando as ações às reais necessidades das regiões afetadas e suas populações. Outra tendência bastante focada em ações específicas são os programas cross-borders ou transnacionais, que envolvem a atuação do voluntariado em outros países.
Mário Laffitte, Vice-Presidente da Samsung América Latina, relata que o Programa de Voluntariado Corporativo da Samsung, presente em toda a América Latina e organizado pelas equipes de Cidadania Corporativa, sempre oferece ações em prol da base educacional de crianças e jovens.
“A maioria das empresas que pratica o voluntariado empresarial possui um setor responsável pelas ações. Os setores normalmente são os de responsabilidade social ou sustentabilidade e de comunicação ou marketing. Algumas ações ficam ainda sob a responsabilidade de institutos ou fundações vinculadas à empresa”, salienta Vininha F. Carvalho.
A plataforma de serviço de limpeza de estofados Dr. Lava Tudo conecta profissionais e clientes em 210 cidades do Brasil. A ferramenta digital tem botões intuitivos e campos apropriados para especificar características do produto a ser higienizado e outros detalhes, como limpezas recorrentes e planos por assinatura. Com base nas informações, são apresentados os valores para o cliente, de acordo com a região para a qual é solicitado o serviço.
Os profissionais parceiros da Dr. Lava Tudo passam por uma etapa de pré-cadastro, uma reunião presencial para proposta, fase de registro, análise, etapa contratual e treinamento presencial para estarem aptos a receberem as rotas para prestação de serviço. A plataforma oferece serviços para mais de 30 categorias de produtos, assim como atendimento especializado para empresas.
Gian Gandra, CEO da Dr. Lava Tudo explica como surgiu o programa de parcerias. “Identificamos que havia muitos profissionais dispostos e que precisavam de uma renda extra, então entendemos que poderíamos apoiar diversas pessoas na conquista de clientes para prestação de serviço”.
Para o empresário, a plataforma promove a geração de empregos. “A qualidade de vida também pode ser um dos benefícios que vem acompanhado da flexibilidade de horários, o próprio parceiro define o período de trabalho”.
Mercado de trabalho e empregabilidade
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) com dados do terceiro trimestre de 2024, 7 milhões de pessoas estão desempregadas no país.
Gandra acredita que a iniciativa da Dr. Lava Tudo pode contribuir para a empregabilidade devido à abrangência da plataforma, que alcança diversos estados do país, além de possibilitar a diferentes categorias de profissionais a oferta de seus serviços.
Segundo o empresário, é disponibilizado para os parceiros acesso a uma plataforma de vídeos on-line de conteúdo próprio. “Para a garantia de alta performance do parceiro, nosso conteúdo especializado ensina o passo a passo completo de todas as categorias de limpeza e o manuseio correto dos produtos. Além disso, realizamos treinamentos periódicos e presenciais de cada equipamento, atendimento ao cliente e cuidados essenciais no serviço a domicílio”.
A Dr. Lava Tudo é uma empresa de limpeza, lavagem e higienização de sofás, cadeiras, colchões e estofados em geral. Para ser um parceiro da empresa é necessário ser aprovado na análise inicial de perfil, ter experiência comprovada na área – de no mínimo seis meses -, possuir uma extratora de estofados em condições de realizar os serviços, veículo disponível para uso no trabalho e os materiais indicados para execução do serviço.
A AMar Consultoria foi finalista do Prêmio POPAI Brasil 2024, e recebeu o Troféu Ouro na categoria Campanha de Incentivo, entre as ações de trade marketing e marketing, pelo case Casa Flora Importadora. A cerimônia de premiação ocorreu em 26 de novembro, em São Paulo, e o troféu foi entregue para Ana Del Mar, CEO da AMar, Paulo Amalfi, gerente de vinhos da Casa Flora e demais representantes de cada uma das duas empresas.
O Prêmio POPAI reconhece os projetos em arquitetura comercial, visual merchandising, comunicação visual, displays e materiais de comunicação há mais de 20 anos no Brasil. Para a categoria Campanha de Incentivo em 2024, foram considerados quatro aspectos como quesitos de avaliação: Conceito, Estratégia, Execução e Resultados.
Ana Del Mar, especialista em marketing de incentivo, CEO da AMar Trade, Marketing e Branding, conta sobre o case que rendeu o destaque à empresa de consultoria. “Foi uma ação personalizada para a Casa Flora, com foco na motivação e no engajamento da equipe de vendas. A premiação reconheceu a eficácia da campanha em gerar resultados consistentes, enquanto incentivava um ambiente de colaboração e crescimento”.
Segundo Del Mar, a campanha foi criada para envolver as equipes de vendas, oferecendo incentivos alinhados com os valores da marca e do varejo. “Foi um grande desafio, mas, ao mesmo tempo, extremamente gratificante ver os resultados positivos refletidos no prêmio. Sou grata à Casa Flora pela confiança e parceria e à equipe Amar pela dedicação para criar soluções de impacto”, agradece a CEO.
Mercado de marketing de incentivo
Para a especialista, a iniciativa tem um papel importante no fomento do mercado de marketing brasileiro por ser um incentivo à busca pela excelência e a inovação. “Premiações como esta ajudam a estabelecer benchmarks, trazem visibilidade para as melhores práticas e, acima de tudo, valorizam o trabalho das equipes, gerando mais confiança e interesse tanto por parte de clientes quanto de parceiros”.
Del Mar destaca que a participação no Prêmio POPAI foi uma experiência altamente significativa, e a conquista da classificação tem uma relevância estratégica para a AMar Consultoria.
“Foi uma grande oportunidade para trocar experiências com outros líderes do setor. A premiação reflete a nossa capacidade de trazer soluções para o mercado, em uma posição importante no desenvolvimento de campanhas de incentivo e estratégias de trade marketing”, afirma.
Ana Del Mar também é coautora do livro Marketing de Incentivo, a convite da Conecta Eventos, publicado pela Editora Reflexão. A obra aborda estratégias e práticas que podem transformar campanhas de incentivo em ferramentas poderosas de resultados, refletindo a experiência e visão da especialista sobre como o marketing de incentivo pode ser um motor para o sucesso no varejo e nas vendas.
A Dr. Lava Tudo participou de uma ação solidária em São Paulo (SP), em parceria com a influenciadora Ellen Milgrau. A empresa, que é especializada em higienização e impermeabilização de estofados, ajudou a realizar uma limpeza solidária para uma família que vivia em situação de vulnerabilidade após perder pertences e ter a residência danificada por um incêndio, em 2022.
A limpeza ocorreu no final de setembro, na capital paulista, na casa de uma família composta por três pessoas. Há dois anos, o morador reformou toda a casa, após juntar dinheiro ao longo de alguns anos. Logo depois da reforma, houve um incêndio que começou no piso de cima e queimou todo o imóvel.
Com o incêndio, a família perdeu todo o resultado da reforma, além dos móveis. “O ‘baque’ para a família foi tão grande que eles desanimaram e ficaram por dois anos morando em uma casa toda destruída”, conta Gian Gandra, CEO da Dr. Lava Tudo.
Com a ação, a influenciadora digital Ellen Milgrau e sua equipe executaram a reforma e a limpeza. A Dr. Lava Tudo, por sua vez – que já realizou outras ações solidárias, como limpeza de colchões de asilos -, colaborou com a limpeza completa dos colchões para a restauração das camas da família.
O vídeo com o registro da ação foi divulgado nas redes sociais digitais da influenciadora Ellen Milgrau, que soma 1,3 milhão de seguidores apenas no Instagram.
Segundo Gandra, a ideia da parceria com a influencer surgiu da união de propósitos: “A Dr. Lava Tudo está sempre inserida em ações solidárias que impactam a sociedade de forma positiva, assim como a Ellen, por isso unimos dessa vez o mesmo propósito”.
O CEO da Dr. Lava Tudo ressalta que iniciativas sociais, como essa, são importantes para a empresa, pois o empreendimento acredita na democratização da limpeza. “Queremos levar dignidade e bem-estar para as famílias através do nosso serviço e, por isso, acreditamos que é essencial impactar a sociedade com nosso trabalho de forma solidária também”.
Qual o nível de conhecimento de inglês entre trabalhadores de empresas no Brasil? Com essa pergunta em mente, o Lingopass ‒ edtech brasileira que oferece programas de idiomas personalizados para o mercado corporativo ‒ produziu o Censo de Proficiência 2024, apresentando dados sobre o domínio da língua estrangeira no país.
Segundo a empresa, 45,6% dos profissionais testados estão no nível iniciante, ao passo que 48% atingiram o intermediário e apenas 6,4% alcançaram nível avançado, no qual se considera que estão aptos a produzir documentos técnicos, participar de negociações complexas, palestrar sobre a área, compreender nuances culturais e liderar equipes nativas.
Para chegar aos números, aplicaram-se mais de 900 testes, avaliando cinco competências: pronúncia, entonação, fluência, vocabulário e gramática. A amostra contemplou funcionários de diferentes empresas, setores e funções. Aviação, agronegócio, educação, finanças, hotelaria, jurídico e tecnologia foram alguns dos segmentos analisados no censo.
As equipes que fazem uso frequente do inglês, como administração e customers, apresentaram melhores resultados no censo. Por outro lado, setores como logística, marketing, tecnologia da informação e recursos humanos demonstraram maior necessidade de aprimoramento, afirma o censo do Lingopass.
De acordo com a análise, há desigualdades entre diferentes perfis de profissionais. Indivíduos com menos de 35 anos tiveram uma distribuição equilibrada entre os níveis iniciante e intermediário. Após essa idade, no entanto, a proficiência tende a estagnar, constatou o censo.
Outro exemplo de desigualdade levantado pela pesquisa está no fato de que 74% dos indivíduos autodeclarados pretos ficaram no nível iniciante, enquanto apenas 1% alcançou o nível avançado.
“Hoje, a realidade é que o sistema escolar e de ensino superior não dá conta de formar pessoas com as habilidades profissionais que o mercado exige. As mudanças são muito rápidas, constantes e significativas. Uma das dores mais latentes é a linguística e esse mapeamento nos ajuda a saber exatamente onde as empresas precisam focar, para que o investimento seja muito preciso e traga o maior retorno possível”, afirma Suzana Lordelo, cofundadora e COO do Lingopass.
Em sua visão, é raro encontrar profissionais do mundo corporativo que nunca tenham ao menos tentado estudar inglês. Ela afirma que ajuda o fato de o acesso ao idioma ser amplo na internet, com aplicativos, filmes, séries, podcasts, livros e notícias.
“Todavia, na hora de falar, ter conversas espontâneas ou complexas, e aplicar o conhecimento ao meio profissional, vemos uma enorme dificuldade e aí isso é o que prende a maioria no ‘intermediário’, impedindo que seja alcançada a fluência”, pondera Lordelo.
Ela defende que os negócios atuem ativamente na capacitação dos seus funcionários, oferecendo oportunidades de cursos e treinamentos para que eles aprendam inglês. “Cabe às empresas investirem no desenvolvimento de seus colaboradores, ou ela própria terá o prejuízo que vem de não ter equipes com habilidades necessárias para prosperar”, opina.
Sobre o Censo de Proficiência 2024
O Censo de Proficiência é gerado anualmente com base em dados demográficos coletados por meio do teste de nivelamento do Lingopass com IA, em conformidade com as normas da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Os dados analisados incluem raça, nível em inglês, gênero, data de nascimento, escolaridade, cargo e departamento.
Esse levantamento permite que portais e empresas utilizem as informações para compreender o perfil linguístico e profissional de diferentes grupos, apoiando estratégias de desenvolvimento e capacitação alinhadas às demandas do mercado.
O ensino híbrido emergiu como uma das maiores transformações no campo educacional nos últimos anos, impulsionado durante a pandemia de covid-19 e pela necessidade de adaptação ao fechamento das escolas. Prova disso, instituições de todo o mundo permaneceram fechadas por uma média de dois terços do ano letivo de 2020, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O Brasil esteve entre os países que enfrentaram o fechamento mais prolongado das instituições educacionais, totalizando 40 semanas. O cenário exigiu ações imediatas para garantir a continuidade do processo de ensino e aprendizagem, desencadeando uma transição significativa para o ensino on-line e híbrido.
Em média, 40% dos brasileiros preferem o ensino híbrido, de acordo com um estudo realizado pela Consultoria Educa Insights, a pedido do Google, e compartilhado pelo site Desafios da Educação. A sondagem entrevistou mil indivíduos e apontou que o número de pessoas que priorizam essa modalidade cresceu 15 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
Lhays Marinho, doutora em educação da edtech Jovens Gênios, observa que, com a retomada gradual das atividades presenciais, os desafios e oportunidades do ensino híbrido tornaram-se mais evidentes, levando à consolidação de práticas que combinam a instrução presencial e o aprendizado on-line.
“Essa fusão de metodologias permite a personalização da educação, respeitando as diferentes formas de aprender, as necessidades individuais dos estudantes e o contexto socioeconômico de cada realidade”, afirma.
Marinho destaca que, nos últimos três anos, diversas pesquisas e iniciativas reforçaram a eficácia do ensino híbrido como um modelo pedagógico adaptativo e flexível.
“Precisamos pensar nas transformações que ocorreram, os desafios ainda presentes e as oportunidades que essa modalidade oferece, culminando em soluções tecnológicas como a Jovens Gênios, uma plataforma de gamificação adaptativa que utiliza IA (Inteligência Artificial) para personalizar o conteúdo educacional, de acordo com as necessidades dos alunos”, discorre.
Adaptação e implementação de ferramentas digitais
Marinho destaca que, durante o período pandêmico, a implementação de ferramentas digitais no ambiente educacional foi acelerada. Isso porque, ao longo do período de fechamento das escolas, instituições ao redor do mundo utilizaram diferentes estratégias para manter o ensino ativo.
“Ferramentas como Google Meet, Microsoft Teams e WhatsApp tornaram-se essenciais para a comunicação e distribuição de conteúdos. Videoaulas, materiais digitais, plataformas de ensino e até mesmo redes sociais foram incorporadas como meios de manter os alunos engajados no processo de aprendizagem”, explica.
O número de matrículas na modalidade híbrida cresceu 43% apenas em 2022, em relação ao ano precedente, conforme dados de um balanço conduzido pela Educa Insights, em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
Para a doutora em educação da Jovens Gênios, essas iniciativas provaram ser eficazes, mas também evidenciam desigualdades. Com efeito, segundo uma pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) em 2021, uma parcela significativa dos alunos brasileiros não tinha acesso adequado à internet ou a dispositivos eletrônicos, o que impactou a continuidade de seu aprendizado.
“Com o retorno às atividades presenciais, o modelo híbrido foi amplamente adotado como uma solução para otimizar o tempo de ensino e equilibrar a exposição física dos estudantes com a autonomia oferecida pelo aprendizado on-line”, reporta Marinho. “No entanto, essa transição também exigiu maior capacitação dos professores e investimentos em infraestrutura tecnológica para garantir que todos os alunos tivessem acesso às mesmas oportunidades de aprendizado”, completa.
A doutora em educação observa que, apesar das vantagens e do avanço do ensino híbrido, existem ainda vários desafios a serem superados. “Um dos principais obstáculos é a resistência à mudança por parte de algumas instituições de ensino, professores e até mesmo alunos e pais”.
Jovens Gênios oferece solução adaptativa para educadores
Marinho destaca que, no contexto do ensino híbrido, a plataforma Jovens Gênios utiliza gamificação adaptativa para personalizar o processo de aprendizagem de cada aluno. “Por meio da IA, a plataforma ajusta automaticamente os conteúdos de acordo com o nível de conhecimento e as necessidades individuais de cada estudante”.
A ferramenta também busca facilitar o trabalho dos educadores, oferecendo opções de monitoramento em tempo real do desempenho dos alunos, que permitem aos professores identificar áreas que necessitam de reforço.
“O futuro da educação está nas mãos de instituições que adotam práticas híbridas e adaptativas, comprometidas com a formação de alunos preparados para os desafios e oportunidades de um mundo em constante transformação”, finaliza a doutora em educação da edtech Jovens Gênios.
O YO Test, autoteste de análise de espermatozoides, recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro de 2024. O autoteste será importado e comercializado pela LC Plus Healthcare, empresa que nasceu do Grupo LACH, que atua há mais de trinta anos no mercado brasileiro.
O produto já é comercializado em diversos países, tendo o objetivo de possibilitar a análise do esperma em tempo real, em casa. O teste analisa um score de saúde da amostra por meio dos principais parâmetros laboratoriais.
De acordo com estudos realizados pelo fabricante, o teste tem uma equivalência de resultados de 97% com os testes laboratoriais. Esses resultados podem ser armazenados e encaminhados para o médico do paciente.
Barbara Jucá, especialista da LC Plus Healthcare, explica que o YO test é indicado para pacientes que tentam formar família, mas não estão conseguindo. “O YO test ajuda a investigar casos de infertilidade e suas causas. Trata-se de um teste de triagem que pode ajudar a identificar a necessidade de tratamento”, afirma.
Jucá destaca que a busca por tratamentos de fertilidade e casos de infertilidade subiu exponencialmente nos últimos três anos. “Através dessa observação de mercado, a LC PLUS identificou a necessidade de incluir esse item em seu portfólio nacional”, relata.
Ela conta que, adicionado a linha Proov para fertilidade feminina, a empresa também buscou alternativas para ajudar na fertilidade masculina. “Esses testes trazem mais informações para o paciente e seu médico, proporcionando intervenções precoces”, diz.
A CEO ressalta que um autoteste de espermograma pode representar praticidade e comodidade para quem precisa realizar esse procedimento. “A realização do espermograma em laboratório tem sempre suas reclamações. Os pacientes, muitas vezes, se sentem desconfortáveis por colher tal amostra em um local público, mesmo que em sala reservada”, observa.
Segundo Jucá, não é incomum ver pacientes que ficam até mais de uma hora na sala e não conseguem obter a amostra. “A ansiedade e o nervosismo não só atrapalham a obtenção da amostra, mas também podem interferir no resultado”.
Autoteste estará disponível em canais físicos e digitais
Com aprovação recente na Anvisa, a importadora LC Plus Healthcare está trabalhando na primeira importação para que o YO test seja comercializado por meio do seu website e farmácias. A pré-venda já está disponível através do WhatsApp da importadora (+1 917 981-0369).
A caixa padrão vem com um leitor e dois testes, mas também há possibilidade de compra do refil do teste, caso seja necessário. Cada caixa com refil vem com mais dois testes. “A ideia de 2 testes é porque caso haja alguma intervenção do médico, é possível fazer o acompanhamento do tratamento. O teste é simples de fazer e além do leitor, o paciente vai precisar do seu telefone apenas”, explica Jucá.
Além disso, parte do teste consiste em um vídeo em tempo real dos espermatozoides que pode ser visto na tela do celular sincronizado com o leitor ou ainda exportado para o médico.
“O teste oferece a possibilidade de uma triagem domiciliar da amostra sem os transtornos da coleta em clínicas e laboratórios com precisão, tornando-se uma opção para pacientes que desejam privacidade ou que se sentem ansiosos em fazer esse exame nas clínicas”, acrescenta.
Preconceito é entrave
A título de curiosidade, a CEO da LC Plus Healthcare conta que, com base em dados obtidos em pesquisas realizadas nos países onde o autoteste já está disponível, foi possível constatar que as mulheres costumam comprar os testes para que os maridos façam o procedimento em casa.
“Isso acontece porque muitos homens têm vergonha de comprar o teste ou associam problemas em fertilidade com o seu desempenho sexual, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra”, explica Jucá. “As pesquisas também indicam que os homens, quando fazem a compra sozinhos, na maioria das vezes utilizam canais on-line”, completa.
Para Jucá, os autotestes oferecem a possibilidade de testagem descomplicada. “O que, antes, poderia ser postergado pela dificuldade de ir a clínicas e laboratórios por uma série de motivos, pode ser simplificado com os autotestes”, pontua.
Assim, prossegue, é possível detectar algo que pode demandar tratamento precoce, e então o paciente se vê mais inclinado em buscar ajuda. “A falta de informação, muitas vezes, pode gerar a expectativa de que tudo está bem, o que pode atrasar tratamentos e agravar condições”.
Estudo publicado no Portal da Indústria informa que a indústria da construção registrou um desempenho acima do esperado em outubro de 2024, com a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) atingindo 70%, maior índice para o mês desde 2013. Segundo os dados apresentados, o avanço de três pontos percentuais em relação a setembro reflete a performance do setor, superando a média histórica para o período, que é de 64%. Setores como construção de edifícios e obras de infraestrutura também mostraram resultados superiores ao habitual, com destaque para os serviços especializados, cuja UCO chegou a 71%, contra uma média de 66%.
Conforme informado na publicação, a evolução do nível de atividade da indústria da construção em outubro marcou 48,7 pontos, acima da média histórica de 47,7 pontos para o mês. O número de empregados acompanhou essa tendência, atingindo 47,5 pontos, superando a média histórica de 46,3 pontos. O estudo aponta que esses indicadores mostram uma percepção positiva dos empresários quanto à movimentação do setor, especialmente no que diz respeito ao emprego, que também apresentou uma evolução mais favorável do que o usual para outubro.
No entanto, a publicação aponta que o otimismo perdeu força em novembro, com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção recuando 0,7 ponto, para 53,8 pontos. Embora ainda acima da linha divisória de 50 pontos, que separa confiança de desconfiança, o índice demonstra um ambiente de cautela entre os empresários. A queda foi atribuída a uma piora na avaliação das condições atuais, cujo índice caiu para 48,9 pontos, e uma redução no otimismo para os próximos seis meses.
O estudo ainda mostra que o ICEI apresentou variações entre os subsegmentos do setor. Enquanto a confiança em obras de infraestrutura aumentou para 53,7 pontos em novembro, setores como construção de edifícios e serviços especializados registraram recuos para 53,0 e 51,1 pontos, respectivamente. Conforme os dados, a percepção negativa sobre as condições correntes foi predominante nesses últimos segmentos, refletindo uma retomada de incertezas após o forte desempenho de outubro.
José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de aluguel de equipamentos para construção civil Franquias Trans Obra afirma que esse avanço, especialmente no setor de serviços especializados e infraestrutura, sinaliza oportunidades importantes para o crescimento de franquias na construção civil, um modelo de negócio que tem demonstrado grande aderência ao mercado devido à sua flexibilidade e capacidade de atender demandas locais com eficiência. “O mercado de franquias no Brasil oferece uma plataforma estratégica para a expansão de negócios na construção civil, conectando investidores a soluções estruturadas e marcas consolidadas, o que facilita o acesso a equipamentos de alta qualidade e reduz custos operacionais”.
Ainda sobre o relatório, é possível observar que outro indicador que sofreu redução foi o índice de intenção de investimento, que recuou 0,6 ponto em novembro, atingindo 45,8 pontos. Apesar disso, a publicação ainda informa que o índice ainda se encontra 8,0 pontos acima da média histórica de 37,8 pontos, indicando que os empresários continuam dispostos a investir, mesmo com uma moderação nas expectativas. O relatório ressalta que o recuo reverte apenas parcialmente o avanço observado em outubro, quando o índice havia crescido 2,5 pontos.
Os índices de expectativa para o nível de atividade, novos empreendimentos, compras de insumos e número de empregados registraram queda, conforme relatado no relatório.
Perguntado sobre o relatório, José Antônio disse que a variação de confiança destaca a importância de franquias que promovam agilidade e inovação na locação de equipamentos, permitindo que construtoras e prestadores de serviço ajustem suas operações de forma mais rápida e eficiente às oscilações do mercado. “O cenário atual é um chamado para que empresários do setor explorem o modelo de franquias como uma solução viável para superar incertezas e alavancar resultados, fortalecendo a presença de negócios no mercado nacional e contribuindo para o desempenho sustentável da construção civil no Brasil”.
O envelhecimento é um processo natural e inevitável, mas as escolhas feitas ao longo da vida podem influenciar profundamente como essa jornada será vivenciada. A inflamação crônica e a resistência à insulina, por exemplo, são fatores silenciosos que impactam não apenas a saúde metabólica, mas também a longevidade e a qualidade de vida. O Dr. Rafael Gallassini, médico especializado em nutrologia (CRM 21664), defende que estratégias integrativas podem reverter ou mitigar esses efeitos, promovendo um envelhecimento saudável e equilibrado.
Combinando ciência e prática clínica, o especialista destaca que fatores como alimentação, prática de exercícios físicos, controle do estresse e suplementação desempenham papéis fundamentais nesse processo. Ele reforça que um plano de saúde personalizado pode ajudar indivíduos a reduzir o risco de doenças crônicas e a melhorar sua qualidade de vida ao longo dos anos.
Inflamação crônica e resistência à insulina como catalisadores do envelhecimento precoce
A inflamação, embora essencial no combate a infecções e lesões, pode se tornar prejudicial quando persiste de forma crônica. O Dr. Gallassini explica que “a inflamação prolongada está associada a doenças como obesidade, problemas cardiovasculares e condições neurodegenerativas, como Alzheimer”. Além disso, essa inflamação acelera o envelhecimento celular e impacta diretamente a qualidade de vida.
Por outro lado, a resistência à insulina ocorre quando as células do corpo não conseguem responder adequadamente ao hormônio insulina, dificultando o controle dos níveis de glicose no sangue. Estudos apontam que essa condição pode levar a complicações metabólicas graves, como diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Segundo o Dr. Gallassini, “esses fatores muitas vezes atuam em conjunto, contribuindo para o envelhecimento precoce e aumentando o risco de doenças crônicas”.
Estratégias integrativas para um envelhecimento saudável
A abordagem integrativa defendida pelo Dr. Gallassini reúne pilares como alimentação anti-inflamatória, prática de exercícios físicos, suplementação adequada e controle do estresse. Ele destaca que dietas ricas em alimentos de baixo índice glicêmico e compostos anti-inflamatórios, como ômega-3 e antioxidantes, podem reduzir os marcadores inflamatórios e melhorar a sensibilidade à insulina. Exemplos incluem salmão, frutas vermelhas, cúrcuma e vegetais verdes escuros. Por outro lado, alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares refinados e gorduras trans, devem ser evitados.
Além da alimentação, o especialista recomenda a suplementação de substâncias como vitamina D3, magnésio e resveratrol, que, segundo estudos, são eficazes no combate à inflamação e no aprimoramento da saúde metabólica. Ele reforça que a suplementação deve ser sempre orientada por profissionais de saúde para atender às necessidades específicas de cada indivíduo.
O papel do exercício físico e do controle do estresse
Os benefícios da atividade física para a longevidade são amplamente reconhecidos. O Dr. Gallassini recomenda a combinação de exercícios aeróbicos e de força, como caminhadas e musculação, que ajudam a reduzir inflamações e a aumentar a massa muscular. “O movimento regular é essencial para manter o corpo funcional e saudável”, destaca.
O estresse, por sua vez, é apontado como um dos maiores inimigos do envelhecimento saudável. Níveis elevados de cortisol, hormônio liberado em situações estressantes, podem agravar inflamações e comprometer a saúde geral. O Dr. Gallassini sugere técnicas de mindfulness, meditação e respiração profunda como estratégias eficazes para gerenciar o estresse e seus impactos.
Investir na prevenção é o caminho para uma vida longa e saudável
De acordo com o Dr. Gallassini, adotar práticas integrativas é a chave para prevenir doenças e viver com qualidade ao longo dos anos. Ele conclui que “o cuidado proativo com a saúde não apenas prolonga a vida, mas também garante um envelhecimento pleno e equilibrado”. Ao reunir ciência e prática, essas estratégias podem transformar o modo como as pessoas envelhecem, promovendo um futuro mais saudável e sustentável
STEM é uma sigla em inglês para Science, Technology, Engineering and Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), áreas de conhecimento fundamentais para impulsionar a inovação e o desenvolvimento econômico no mundo atual. Essas disciplinas formam a base para profissões ligadas à transformação digital, automação e tecnologias emergentes, que estão remodelando o mercado de trabalho global.
De acordo com o Future of Jobs 2023, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, as competências STEM são cada vez mais essenciais para o crescimento econômico em diversas regiões. O relatório aponta que, em várias partes do mundo, a transformação digital e os avanços na automação estão tornando esses profissionais cruciais para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e soluções. A previsão é que as carreiras voltadas para essas áreas cresçam a uma taxa significativamente superior à média global nos próximos anos.
No Brasil, um estudo recente da Brasscom sobre o setor de tecnologia revela uma situação desafiadora. Até 2025, o país precisará de aproximadamente 797 mil profissionais em tecnologia da informação e comunicação (TIC), mas enfrenta um déficit anual de cerca de 106 mil talentos qualificados, uma vez que a formação de profissionais na área não está acompanhando a demanda crescente. Essa lacuna no mercado de trabalho brasileiro pode ser atribuída, em parte, à falta de uma educação mais técnica e à necessidade de adequar os currículos universitários e cursos profissionalizantes às exigências atuais do setor tecnológico.
Perspectivas de carreira e crescimento de salários
Nos Estados Unidos, o Bureau of Labor Statistics aponta que as carreiras em STEM estão se expandindo rapidamente, oferecendo oportunidades superiores tanto em termos de crescimento quanto de remuneração. Profissões nas áreas de bioquímica, estatísticas e ciência de dados são destacadas como as mais promissoras. Essas carreiras não apenas apresentam uma taxa de crescimento acelerada, mas também possuem salários médios mais elevados do que a maioria das outras profissões.
Além disso, a análise também indica que a crescente demanda por habilidades técnicas no setor de saúde, por exemplo, está impulsionada pela integração de tecnologias como impressão 3D e dispositivos biomédicos. As impressoras 3D têm sido utilizadas para desenvolver modelos de órgãos e até mesmo para criar próteses personalizadas, demonstrando como a interdisciplinaridade entre as áreas de ciência, engenharia e matemática pode ter um impacto direto na vida das pessoas.
O impacto da automação e das tecnologias emergentes
O avanço da automação e das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, está redefinindo a natureza do trabalho nas indústrias em todo o mundo. Um estudo global da McKinsey sobre STEM e automação revela que, até 2030, as habilidades avançadas nessas áreas serão essenciais para setores como saúde, energia e manufatura. O aumento da automação pode, por um lado, substituir certos tipos de trabalho manual, mas, por outro, gera a necessidade de novos profissionais que possam projetar, programar, operar e manter essas tecnologias.
No setor industrial, a automação, juntamente com o uso de componentes eletrônicos como sensores e atuadores, está transformando a produção de bens e serviços. A manufatura de componentes eletrônicos e sistemas inteligentes requer uma combinação de habilidades de engenharia elétrica, ciência da computação e programação. Profissionais qualificados para lidar com essas novas tecnologias são essenciais para garantir a eficiência e a sustentabilidade das operações em larga escala, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo.
Educação e formação de profissionais em STEM
Os relatórios e estudos anteriormente mencionados concluem que o treinamento e a capacitação de profissionais em STEM desempenham um papel central na superação dos desafios relacionados à escassez de talentos. Para que a demanda por profissionais qualificados seja atendida, é necessário investir em programas de educação técnica e superior que integrem disciplinas de ciência, engenharia e matemática. Além disso, as parcerias entre empresas e instituições educacionais podem facilitar a oferta de programas de estágio, mentoria e formação especializada, que preparem os alunos para os desafios do mercado de trabalho.
Iniciativas como a implementação de kits de robótica, como o arduino, em escolas e universidades têm se mostrado eficazes para despertar o interesse dos jovens por essas áreas. O arduino, um protótipo de plataforma eletrônica de código aberto, permite que os alunos desenvolvam projetos práticos que combinam hardware e software, o que favorece a compreensão de conceitos essenciais de eletrônica e programação. Essa abordagem prática pode ser um caminho eficiente para aumentar o número de profissionais capacitados na área de tecnologia.
O avanço da tecnologia traz benefícios inegáveis, mas também proporciona um terreno fértil para a proliferação de golpes e fraudes digitais, que aumentam a cada ano. Em 2025, empresas e consumidores precisarão estar mais atentos do que nunca para identificar e mitigar essas ameaças.
Especialistas em proteção de marcas nos meios digitais, como Marcelo Brunner da Brunner Digital apontam que há diversos tipos de ameaças que impactam a atuação das marcas nos meios digitais no Brasil. Algumas são pouco conhecidas, como desvio de tráfego, brand-bidding, e pirataria em marketplaces.
Phishing
Um dos métodos mais conhecidos e utilizados para roubo de dados, o phishing utiliza emails, mensagens de texto ou redes sociais para se passar por bancos e outras instituições e enganar os usuários visando obter senhas e outras informações confidenciais.
Pirataria em marketplaces
Marketplaces continuam sendo alvo de pirataria, com vendedores falsos comercializando cópias ou imitações de baixa qualidade de marcas conhecidas. Essa prática prejudica tanto os consumidores quanto as marcas, que têm sua reputação manchada.
Desvio de tráfego ou brand bidding
O desvio de tráfego ocorre quando empresas compram anúncios em ferramentas de busca, utilizando como palavras-chave marcas concorrentes. O chamado brand bidding é uma prática ilegal que prejudica consumidores e empresas. As marcas perdem clientes e receitas, enquanto os usuários podem ser expostos a sites fraudulentos.
Impactos das fraudes digitais para as marcas
As consequências das fraudes digitais vão além do prejuízo financeiro. Entre os impactos mais graves estão:
Danos à reputação: empresas afetadas por golpes como pirataria ou desvio de tráfego sofrem com a perda de confiança dos clientes.
Custos operacionais: investigações, processos judiciais e melhorias em segurança geram despesas significativas.
Exposição de dados sensíveis: consumidores e empresas podem ter suas informações confidenciais comprometidas, acarretando violações de privacidade.
Estratégias para se proteger em 2025
Para enfrentar o aumento dos golpes digitais, é essencial adotar medidas proativas. Os especialistas da Brunner Digital recomendam:
Conscientização e atenção
Orientar colaboradores e clientes para que possam identificar sinais de fraudes, como e-mails suspeitos ou anúncios falsos. A conscientização é uma ferramenta poderosa contra fraudes baseadas em engenharia social.
Monitoramento de marca nos canais digitais
A utilização de ferramentas de monitoramento para identificar uso indevido da marca em anúncios ou sites falsos pode prevenir abusos, protegendo as marcas e seus clientes. Essas plataformas permitem a detecção rápida de brand-bidding e outros abusos.
Investimento em cibersegurança
Adotar soluções robustas de segurança cibernética, como firewalls, sistemas de detecção de intrusão e criptografia de dados é essencial para evitar vazamentos de dados, invasões ou infecções por vírus e outros arquivos maliciosos.
Parcerias com marketplaces
Empresas devem trabalhar em conjunto com marketplaces para remover vendedores mal-intencionados e garantir que produtos legítimos sejam priorizados.
O papel da tecnologia no combate às fraudes
Tecnologias como inteligência artificial (IA) e machine learning estão transformando a maneira como as empresas combatem fraudes. Sistemas baseados em IA podem identificar comportamentos suspeitos em tempo real, permitindo respostas mais ágeis. Além disso, o uso de blockchain para rastrear transações ajuda a aumentar a transparência e reduzir práticas fraudulentas.
A NielsenIQ (NIQ) uniu forças com a World Data Lab e a SPATE para lançar um relatório geracional abrangente focado exclusivamente no mercado de beleza na próxima década.
O relatório apresenta insights importantes sobre as preferências geracionais, hábitos de consumo, valores, prioridades, motivadores, comportamentos de compra e sua influência nas tendências globais de beleza. Ele destaca o papel crucial de cada geração na definição das escolhas dos consumidores e dos gastos ao longo da próxima década.
Os Millennials estarãoàfrente dessa tendência, representando quase metade dos gastos globais com beleza, somando US$ 193 bilhões, enquanto a Geração Z segue de perto, com US$ 158 bilhões. A indústria global de beleza alcança um crescimento sem precedentes de US$ 1,1 trilhão, com uma projeção de expansão de US$ 700 bilhões até 2034, dos quais US$ 310 bilhões virão da Ásia.
Comentando os resultados, Claire Marty, vice-presidente da NIQ Beauty, afirmou: “na NIQ, entendemos que compreender as diferenças geracionais é essencial para acompanhar as transformações do mercado de beleza. Esta é uma oportunidade para as empresas irem além de uma abordagem “um só para todos” e adaptarem suas estratégias para cada geração. Nossas tendências de consumo e dados de vendas ajudarão as marcas de beleza a identificar necessidades não atendidas, compreender os valores dos consumidores e explorar o cenário do varejo”.
Principais conclusões do mercado de beleza ao longo das gerações:
Os Millennials dominarão a indústria de beleza na próxima década:
Os Millennials, nascidos entre 1977 e 1995, serão os responsáveis pelo crescimento do mercado global de beleza nos próximos 10 anos e ultrapassarão a Geração X como a principal força nos gastos com beleza em 2034, com uma participação de 24% nos gastos globais.
O crescimento dos gastos dos Millennials com cuidados com a pele e cabelo em 2024 supera o mercado total, tanto nos Estados Unidos quanto no restante do mundo. Mais da metade dos Millennials (56%) pensa frequentemente sobre sua aparência e são os mais propensos a usar ingredientes naturais ou produtos alimentícios como substitutos em sua rotina de beleza.
Os gastos dos Millennials com serviços de beleza terão o maior crescimento até 2034. A Europa lidera essa tendência, com 57% dos Millennials europeus destinando seu orçamento de beleza para serviços, enquanto apenas 6% são gastos com maquiagem. Isso contrasta com os Millennials na América do Norte, onde a maquiagem representa 11% dos gastos.
Os Millennials são influenciados pelas tendências do TikTok, com a hashtag #makeupover30 sendo a mais popular, crescendo 194,9% ao ano, refletindo a busca por dicas e produtos voltados para as necessidades e preocupações de sua faixa etária. Um exemplo disso é o aumento no interesse pelo uso de sebo de carne bovina nos cuidados com a pele, com uma média de 14,1 milhões de visualizações semanais nas buscas do TikTok.
A geração X é a que mais gasta em produtos de beleza:
A Geração X, nascida entre 1965 e 1980, será a maior responsável pelos gastos com beleza de 2024 a 2034, com um aumento de US$ 150 bilhões nos próximos 10 anos. A América do Norte e a Ásia-Pacífico impulsionarão mais da metade desse crescimento, com a classe média chinesa e os ricos da Índia como principais contribuintes.
A Geração X está muito envolvida no mercado de beleza, com uma penetração superioràda população geral em 80% das categorias de beleza analisadas. O cuidado com a pele será a categoria de maior crescimento nos próximos 10 anos, com uma expansão de 4,9% ao ano (US$ 26,8 bilhões).
A conveniência é a principal prioridade na escolha de canais da Geração X, que tende a fazer compras em locais que oferecem tudo em um só lugar, como a Amazon e hipermercados.
As visualizações da Geração X no TikTok sobre maquiagem cresceram para 53%, com a hashtag #over40makeup se tornando popular (6,9 milhões de visualizações) em 2024. Produtos como o Guide Beauty Wand, voltado para consumidores com mãos trêmulas, estão ganhando popularidade entre alguns criadores da Geração X no TikTok.
“Prevemos que, pela primeira vez, o setor global de beleza ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão”, disse Wolfgang Fengler, CEO da World Data Lab, “o que é um reflexo do desejo de consumidores de todas as idades e países em usar cosméticos e serviços de beleza”.
“Compreender as tendências digitais em plataformas como o TikTok e a Pesquisa Google é fundamental para as marcas se manteremàfrente, pois revela mudanças em tempo real nos interesses e nas necessidades dos consumidores de diferentes gerações”, afirmou Yarden Horwitz, cofundadora da SPATE.
Com Millennials e Geração Z priorizando a saúde e o meio ambiente, ambos estão focados em diferentes aspectos da sustentabilidade nos produtos de beleza. Os Millennials tendem a escolher produtos ou serviços pelo seu impacto ambiental reduzido ou nulo (+3,2 pontos), enquanto a Geração Z opta por produtos que valorizam a igualdade social ou apoiam comunidades em risco ou minorias (+1,2 ponto).
A NielsenIQ (NIQ) é a líder mundial em inteligência de consumidores, oferecendo a compreensão mais completa do comportamento de compra e revelando novas oportunidades de crescimento. Em 2023, a NIQ se uniuàGfK, fundindo duas líderes do setor com um alcance global sem igual. Atualmente, a NIQ está presente em mais de 95 países, cobrindo 97% do PIB. Com uma visão holística do varejo e os insights mais abrangentes sobre os consumidores, oferecidos por meio de análises avançadas em plataformas de última geração, a NIQ oferece a Full ViewTM.
Sobre a World Data Lab
A World Data Lab cria dados proprietários voltados para o futuro, com o objetivo de quantificar e prever tendências de consumo, gastos de consumidores, mudanças demográficas e o progresso em relação aos ODS até 2034. Nossa abordagem avançada de ciência de dados, revisada por pares e publicada na revista Nature, oferece precisão, atualidade e consistência incomparáveis em todos os grupos demográficos de 180 países e mais de 6.000 cidades.
Sobre a SPATE
A Spate é uma plataforma de pesquisa de mercado impulsionada por IA que analisa mais de 20 bilhões de sinais de pesquisa e 60 milhões de vídeos no TikTok em todo o mundo, oferecendo às marcas insights sobre a evolução das tendências de consumo. Com os dados da Spate, as marcas entenderão melhor o dinâmico mercado de beleza, incluindo mudanças significativas relacionadasàidade, como o crescente interesse por maquiagem para pele madura na Pesquisa Google e no TikTok.
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A ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) promove nos dias 11 e 12 de dezembro (quarta e quinta-feira), o curso LinkedIn: Atração de talentos e valorização da marca.
Voltado para profissionais de marketing e recursos humanos que buscam aprimorar o uso estratégico do LinkedIn como uma ferramenta de posicionamento da marca e recrutamento qualificado, as aulas, ministradas de forma remota pela especialista de marketing estratégico e psicologia organizacional, Kátia Marim Treviso, apresentarão os seguintes temas:
Linkedin: mais do que uma rede social:
Histórico do Linkedin;
Principais funcionalidades;
O que não é o Linkedin.
Marketing Estratégico:
Estratégias da empresa e o Linkedin;
O Linkedin é mais do que uma ferramenta de RH;
Plano de presença nas redes sociais.
Planejamento no Linkedin:
O que publicar;
Como publicar;
Quando publicar.
Definições para colaboradores:
Manual de publicação: vale a pena criar?
Como usar a força dos colaboradores;
Como definir e comunicar as regras de publicação.
Serviço: Curso – LinkedIn: Atração de talentos e valorização da marca:
Data: 11 e 12 de dezembro (quarta e quinta-feira)
Horário: 14h às 17h
Carga horária: 6h
Local: online, via plataforma zoom
Mais informações: (11) 5582-6321/6326 ou https://abimaq.org.br/cursos/1125/linkedin-atracao-de-talentos-e-valorizacao-da-marca
No salão de festas do Vivendas do Bosque, a Évora Urbanismo apresentou oficialmente o Parque das Árvores, primeiro bairro planejado de Monte Carmelo. O evento reuniu centenas de pessoas, entre autoridades, empresários e personalidades locais, marcando o início de um novo capítulo no desenvolvimento urbano e sustentável do município.
Os convidados foram recepcionados pelo CEO da Évora, Franco Cristiano Alves, e pela diretora Ana Carolina Alves, acompanhados de outros diretores da empresa. Estiveram presentes o prefeito eleito, Ricardo Ferreira, o secretário de saúde, Carlos Rezende, a presidente da Associação Comercial e Empresarial de Monte Carmelo, Virgínia Gomide, além de empresários e produtores do agronegócio da região.
Discursos que conectam tradição e inovação
O prefeito eleito, Ricardo Ferreira, destacou o impacto do empreendimento, lembrando sua experiência como secretário de obras durante a aprovação do projeto. Ferreira salientou o quanto vai representar para a economia do município uma obra deste porte, inclusive para a área social e de cultura.
Já o CEO da Évora, Franco Alves, mencionou os laços familiares que o conectam à cidade e destacou, em números, o que o empreendimento vai promover em termos de desenvolvimento para o município, colocando Monte Carmelo no mapa das grandes cidades de Minas Gerais. Ele enfatizou o compromisso do empreendimento com o meio ambiente e as pessoas “Meio ambiente e pessoas não se dissociam. Um meio ambiente bem cuidado é essencial para uma convivência saudável, e isso é um dos pilares do nosso projeto”, disse Franco.
Gabriel Almeida, CEO da GESTAX Inteligência Imobiliária, reforçou a inovação do Parque das Árvores ao apresentar detalhes do loteamento, incluindo imagens que evidenciam o conceito de “espaços de vida”. Almeida destacou que o projeto combina bem-estar, moradia, trabalho e lazer, além de abrigar a maior área verde urbana contínua da região, com 200 mil metros quadrados de preservação ambiental.
Sustentabilidade no centro do projeto
O Parque das Árvores ocupa uma área de 650 mil metros quadrados, planejada para integrar o meio ambiente ao espaço urbano. O projeto inclui:
Soluções sustentáveis como sistemas de captação e reúso de água, iluminação pública em LED e pavimentos permeáveis.
Preservação ambiental, com técnicas de manejo de solo, plantio de espécies nativas e corredores ecológicos para a fauna e flora locais.
Infraestrutura completa e inovadora
O bairro foi concebido para atender às diversas necessidades da comunidade e contará com:
Áreas dedicadas à educação, saúde e estudo.
Um mall com supermercado, hotel, posto de combustível e comércio.
Duas quadras residenciais exclusivas para estudantes, com espaços modernos e acessíveis.
A Praça Deputado Luiz Humberto Carneiro, planejada como um ponto de encontro cultural, com paisagismo biofílico, fontes de água e áreas sombreadas.
Atração musical e celebração
O evento foi encerrado com um show do cantor Léo Chaves e sua banda, reforçando o caráter festivo da ocasião.
Cronograma e expectativas
As obras do Parque das Árvores começarão em abril de 2025, com entrega prevista para agosto de 2027. Durante este período, a Évora Urbanismo oferecerá consultoria personalizada aos futuros moradores.
OXFORD, Reino Unido, Dec. 09, 2024 (GLOBE NEWSWIRE) — Em um mundo cada vez mais moldado pela dupla crise das mudanças climáticas e da instabilidade econômica, o Oxford Department of Economics, em colaboração com o EBC Financial Group (EBC), organizou uma importante sessão da série “What Economists Really Do?” (WERD). O evento reuniu as principais mentes da academia e das finanças para explorar estratégias acionáveis para alinhar os sistemas econômicos com a sustentabilidade ambiental e, ao mesmo tempo, abordar as preocupações sociais urgentes.
O evento, intitulado “Macroeconomics and Climate” (Macroeconomia e Clima), contou com uma palestra da Professora Associada Andrea Chiavari e um painel de discussão intitulado “Sustaining Sustainability: Balancing Economic Growth and Climate Resilience” (Sustentando a Sustentabilidade: Equilíbrio Entre o Crescimento Econômico e a Resiliência Climática), moderada pela Professora Associada Banu Demir Pakel. Os membros do painel incluíram a Dra. Nicola Ranger, Diretora do Global Finance Group of the Environmental Change Institute e Pesquisadora Sênior de Oxford, e David Barrett, CEO do EBC Financial Group (UK) Ltd. Juntos, eles dissecaram a interseção entre política, finanças e impacto humano, oferecendo insights e recomendações práticas que vão além do discurso teórico.
Da esquerda para a direita: Dra. Nicola Ranger (Diretora do Global Finance Group of the Environmental Change Institute e Pesquisadora Sênior), Professor Associado Andrea Chiavari (Department of Economics), David Barrett (CEO do EBC Financial Group (UK) Ltd), e Professora Associada Banu Demir Pakel (Department of Economics)
Sobre o EBC Financial Group: Capacitação do Comércio Responsável e da Inovação Sustentável O EBC Financial Group, uma presença crescente nos mercados financeiros globais, conecta clientes em todo o mundo a oportunidades de negociação em forex, commodities, índices e muito mais com suas soluções abrangentes de corretagem. Operando nos principais centros financeiros e mercados emergentes, o EBC equipa os traders com ferramentas inovadoras e promove a colaboração para que possam enfrentar os desafios em evolução das finanças globais. Como Parceiro Oficial de Câmbio do FC Barcelona e parceiro da campanha Unidos para Combater a Malária das Nações Unidas, o EBC está empenhado em moldar um futuro definido pela sustentabilidade, equidade e práticas comerciais responsáveis.
A participação do EBC no WERD reflete a crescente urgência da união dos mercados financeiros e a pesquisa acadêmica para o enfrentamento dos desafios climáticos e econômicos. Ao contribuir para um diálogo compartilhado sobre estratégias acionáveis, o EBC juntou-se a uma comunidade de líderes de pensamento para destacar passos práticos para o alinhamento dos sistemas financeiros com os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Podemos Aumentar a Economia e Salvar o Planeta?
As discussões foram focadas no reconhecimento de que a segurança financeira e ambiental são preocupações universalmente compartilhadas. O Dr. Chiavari fez uma palestra reveladora sobre os custos econômicos das mudanças climáticas. Ele ilustrou o crescimento dramático do PIB global desde a revolução industrial, justapondo isso com o impacto ambiental do consumo de combustíveis fósseis e o aumento das emissões de CO2. Chiavari destacou a importância crítica do custo social do carbono na formulação de políticas eficazes.
O ponto central da sua mensagem foi o conceito do custo social do carbono, que quantifica os custos sociais mais amplos das emissões. “Além de ser uma necessidade ambiental, a tributação do carbono também é uma necessidade econômica”, disse ele. O Dr. Chiavari explicou como tais medidas podem criar os incentivos econômicos necessários para orientar corporações e indivíduos em direção a escolhas sustentáveis. “Bem, pense novamente”, acrescentou Chiavari. “O uso do aquecimento tem o mesmo benefício de antes – aquecer um ambiente. Mas agora seu custo é muito maior.”
Expandindo este ponto, o Dr. Chiavari enfatizou que a tributação do carbono está voltada para as emissões de carbono e não para o consumo de energia. “A tributação do carbono tributa o carbono, não tributa a energia”, explicou ele. “E isso cria enormes incentivos para o setor privado, para as pessoas, para você, para nós, para mim, passar dos combustíveis fósseis para fontes alternativas de energia. Não se trata apenas de reduzir a energia ou a sua produção; cria enormes incentivos para a mudança para fontes alternativas de energia.”
Com base nisso, o painel de discussão detalhou os aspectos práticos do alinhamento do crescimento econômico com a resiliência climática, moderado pela Dra. Banu Demir Pakel.
Conexão da Política, Finanças e Ação em um Painel de Perspectivas
O painel de discussão explorou a complexa interação entre p crescimento econômico e a resiliência climática. Cada painelista contribuiu com conhecimentos distintos para a conversa, oferecendo novas perspectivas sobre como os sistemas globais podem se adaptar a esses dois pontos essenciais.
O Dr. Chiavari enfatizou a natureza global do combate às mudanças climáticas, destacando que as emissões transcendem as fronteiras e exigem uma resposta internacional coordenada. Ele falou sobre os riscos de vazamento de carbono, onde políticas climáticas rigorosas em um país podem levar ao deslocamento de emissões para regiões com regulamentações mais fracas, prejudicando o progresso global. Para mitigar isso, Chiavari defendeu políticas que promovam a colaboração e a inovação internacionais, garantindo que as transições para práticas sustentáveis sejam equitativas e abrangentes.
A Dra. Ranger destacou as oportunidades econômicas que podem surgir da ação climática, afirmando: “Não se trata apenas de custos, mas também de oportunidades”. Articulando o potencial da criação de empregos e estímulo ao crescimento econômico, e abordagem dos riscos climáticos, a Dra. Ranger também enfatizou a importância da reformulação das narrativas públicas. Ela ressaltou que uma ação climática eficaz pode promover a inovação e o progresso sem impor um ônus financeiro significativo. Ela também defende o redirecionamento de combustíveis fósseis e outros subsídios prejudiciais ao meio ambiente, que globalmente chegam a US $ 7 trilhões ao ano, para investimentos verdes, como energia renovável.
Aproveitando sua vasta experiência nos mercados financeiros, Barrett enfatizou a importância de alinhar os incentivos de mercado com as metas de sustentabilidade. Ele compartilhou uma avaliação franca dos desafios do setor na adoção da sustentabilidade, ressaltando a natureza lucrativa das instituições financeiras: “O mercado financeiro é impulsionado pela necessidade de ganhar dinheiro – seja para seus acionistas ou para os investidores.” Barrett destacou a necessidade crítica de os governos criarem estruturas regulatórias aplicáveis, observando que esse alinhamento é essencial para canalizar a influência do setor para ações climáticas significativas.
Sobre o tema das estruturas Environmental, Social, and Governance (ESG – Ambientais, Sociais e de Governança), Barrett expressou preocupação com sua implementação atual, observando que “a ESG simplesmente se tornou uma burocracia”. Ele pediu políticas mais fortes que garantam a prestação de contas e proporcionem um impacto mensurável, em vez de simplesmente atender aos padrões de conformidade superficiais.
Durante uma discussão sobre “clubes” climáticos, Barrett destacou os riscos de esforços globais fragmentados. Ele advertiu: “Para que essas iniciativas tenham sucesso, elas precisam incluir todos os principais participantes. Caso contrário, as reduções de emissões alcançadas em algumas regiões poderiam ser canceladas pelo aumento das emissões em outros lugares.” Isso, ele alertou, poderia minar o progresso coletivo necessário para o enfrentamento dos desafios climáticos.
Que Medidas Práticas os Governos, Empresas e Indivíduos Devem Adotar para a Criação de um Futuro Econômico Sustentável que Seja Alcançável e Seguro Para Todos?
Separadamente, o moderador e os painelistas foram entrevistados quanto a essa questão crucial, e apresentaram diversas perspectivas sobre os papéis colaboradores de governos, empresas e indivíduos na abordagem dos desafios climáticos.
O Papel dos Governos: Políticas e Planejamento
A Dra. Demir Pakel enfatizou a importância da educação e da conscientização no combate às mudanças climáticas, particularmente sobre o papel dos governos na condução das mudanças. “O papel do governos é começar com uma maior conscientização”, explicou ela, enfatizando a necessidade da divulgação das consequências das mudanças climáticas. Ela destacou a necessidade de políticas que não apenas incentivem o setor privado, mas também orientem o comportamento do consumidor, observando: “É uma rede complexa onde os governos têm a responsabilidade primária de planejar e orientar ações em todos os níveis”.
“O setor privado precisa de incentivos para poder agir, porque eles definitivamente parecerão de curto prazo em comparação com os governos. Portanto, seu comportamento precisa ser mudado, e os governos têm outro papel: implementar políticas para mudar o comportamento do setor privado e dos consumidores ”, ela acrescentou.
Incentivos de Mercado e Tributação do Carbono
O Dr. Chiavari reforçou a necessidade de intervenções lideradas pelos governos, particularmente por meio da tributação do carbono, como meio de corrigir as falhas do mercado. Ele explicou que, ao incorporar o custo social das emissões nos preços da energia, os governos podem incentivar decisões de consumo e investimento mais responsáveis.
Mudança da Narrativa: Uma Transição Positiva
A Dra. Ranger refletiu sobre os desafios atuais da ação climática, ressaltando que uma parte significativa do problema está na conscientização. “Algo está errado e acho que o grande problema é a conscientização”, observou ela. “Os governos desempenham um papel, mas eles fundamentalmente fazem o que o público vai aprovar por meio dos votos. E a falta de conscientização dos benefícios imediatos de uma transição para uma energia verde – para a segurança energética e a saúde pública – é um problema fundamental no momento.”
A Dra. Ranger criticou a narrativa em torno das mudanças climáticas que falhou nos últimos anos, por ser um desafio caro e pesado. “Particularmente, a narrativa é que vai ser muito caro. Não concordo com essa visão e isso não é apoiado pelas evidências. Temos que tomar decisões difíceis, mas a maneira como isso está sendo feito está dificultando muito todo o processo – especificamente, a falta de certeza dos governos sobre suas políticas impede o investimento e aumenta os custos. Todas as evidências mostram que, a implementação de políticas certas e o estabelecimento de um caminho claro para os investidores, uma transição justa seria o caminho de menor custo e mais benéfico ”, disse ela.
Apontando para os subsídios aos combustíveis fósseis, ela destacou como seu redirecionamento poderia catalisar uma transição positiva. “Injetamos muito dinheiro em subsídios aos combustíveis fósseis em todo o mundo – as estimativas variam de cinco a sete trilhões de dólares ao ano. Se ao invés disso o dinheiro tivesse sido aplicado em tecnologias limpas, teríamos resolvido o problema.”
Para resolver isso, a Dra. Ranger pediu uma mudança no discurso público, enfatizando as oportunidades econômicas inerentesàação climática. Ela enfatizou o papel dos acadêmicos e especialistas na reformulação da narrativa, dizendo: “Precisamos que as pessoas entendam que essa transição é positiva. Um boa política governamental não afetaria substancialmente as pessoas e, na verdade, impulsionaria o crescimento do emprego e da inovação.”
A Dra. Ranger concluiu pedindo aos governos que assumam a liderança na mudança dessa narrativa, dizendo: “O que eu realmente gostaria de ver é o apoio dos governos, dizendo: ‘Isso é o que vai acontecer. Vai ajudar vocês. Aqui está o caminho. É disso que os investidores e o público precisam.’”
O Papel das Empresas e dos Indivíduos: Responsabilidade e Inovação
Barrett forneceu uma perspectiva franca sobre o papel das empresas e dos indivíduos na ação climática. Ele destacou a natureza lucrativa do setor financeiro, alertando que sem estruturas regulatórias claras a sustentabilidade não será uma prioridade. “Os mercados financeiros não farão isso sozinhos. Eles precisam ser incentivados a agir”, disse. “Quando o setor financeiro é direcionado e se entusiasma com um tópico, ele pode realizar coisas incríveis. Mas isso requer políticas e incentivos claros.”
Barrett também refletiu sobre o papel dos indivíduos como eleitores e consumidores, enfatizando que suas escolhas podem influenciar significativamente a política e o comportamento corporativo. “A política precisa ser muito melhor em educar o eleitor sobre o que ele quer e como deve esperar que isso aconteça”, observou ele. Ao priorizar práticas sustentáveis e responsabilizar os formuladores de políticas, os indivíduos podem impulsionar mudanças sistêmicas.
Embora critique medidas superficiais, como as estruturas ESG “burocráticas”, Barrett manteve uma perspectiva otimista sobre o potencial do setor financeiro. “O setor financeiro pode ser incrivelmente inovador”, observou ele. “Ele pode mover montanhas e resolver problemas reais, mas precisa dos incentivos certos e de conversas honestas sobre o que está em jogo.” Ele pediu uma mudança de ciclos políticos de curto prazo para estratégias voltadas para o futuro, exortando todas as partes interessadas a abraçar o esforço de longo prazo necessário para enfrentar a crise climática de forma eficaz.
Para assistiràsessão completa do episódio “Macroeconomics and Climate” da WERD, incluindo a palestra e o painel de discussão, visite https://youtu.be/MD5vaMjQdkc.
Sobre o EBC Financial Group
Fundado no conceituado distrito financeiro de Londres, o EBC Financial Group (EBC) é conhecido pelo seu conjunto abrangente de serviços que incluem corretagem financeira, gestão de ativos e soluções de investimento abrangentes. O EBC rapidamente estabeleceu sua posição como uma corretora global, com uma ampla presença em centros financeiros importantes, como Londres, Hong Kong, Tóquio, Singapura, Sydney, Ilhas Cayman e em mercados emergentes na América Latina, Sudeste Asiático, África e Índia. O EBC atende a uma clientela diversificada de investidores de varejo, profissionais e institucionais em todo o mundo.
Reconhecido com várias premiações, o EBC se orgulha de aderir aos principais níveis de padrões éticos e regulamentações internacionais. As subsidiárias do EBC Financial Group são regulamentadas e licenciadas em suas jurisdições locais. O EBC Financial Group (UK) Limited é regulado pela Financial Conduct Authority (FCA) do Reino Unido, o EBC Financial Group (Cayman) Limited é regulado pela Cayman Islands Monetary Authority (CIMA), o EBC Financial Group (Australia) Pty Ltd e o EBC Asset Management Pty Ltd são regulados pela Australia’s Securities and Investments Commission (ASIC).
No centro do Grupo EBC estão profissionais experientes com mais de 30 anos de profunda experiência em grandes instituições financeiras, tendo navegado habilmente por ciclos econômicos significativos, desde o Plaza Accord até a crise do franco suíço em 2015. O EBC defende uma cultura na qual a integridade, o respeito e a segurança dos ativos dos clientes são fundamentais, garantindo que todo o envolvimento dos investidores seja tratado com a máxima seriedade que merece.
O EBC é o Parceiro Oficial de Câmbio do FC Barcelona, oferecendo serviços especializados em regiões como Ásia, LATAM, Oriente Médio, África e Oceania. O EBC Financial Group tem parceria com a Unidos para Combater a Malária, uma campanha da Fundação das Nações Unidas que visa aumentar a saúde global. A partir de fevereiro de 2024 a EBC passou a apoiar a série de engajamentos públicos “What Economists Really Do” (O que os economistas realmente fazem) do Department of Economics da Oxford University, desmistificando a economia e sua aplicação aos principais desafios sociais para aumentar a sua compreensão e o diálogo do público.
O Oxford Department of Economics é um centro de excelência reconhecido mundialmente, que abriga uma das maiores comunidades de economistas acadêmicos do mundo. Conhecido pela profundidade e diversidade das suas pesquisas que influenciam significativamente a política, o Departamento também é conhecido por sua comunidade dinâmica de acadêmicos em início de carreira e seus programas de graduação e pós-graduação altamente conceituados. Em 2024, o Oxford Department of Economics foi classificado em primeiro lugar no Reino Unido pelo The Guardian pelo seu ensino de graduação. O ranking reflete o compromisso contínuo do Departamento com a excelência em ensino e pesquisa, solidificando sua posição como um dos principais departamentos de Economia do mundo. Além das conquistas no ensino, o objetivo do Departamento é produzir pesquisas econômicas transformadoras e inovadoras; ter um impacto sustentado na política econômica fora da academia; e desenvolver e treinar a próxima geração de pesquisadores e líderes de pesquisas.
Sobre o What Economists Really Do (WERD)
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p align=”justify”>WERD é um programa de extensão do Department of Economics, Oxford University para inspirar o estudo da economia e compartilhar ‘What Economists Really Do’. Com tópicos que vão desde a crise climática até a discriminação no mercado de trabalho, os economistas de Oxford estão trabalhando com governos e empresas em todo o mundo para melhorar as políticas e fazer com que a economia funcione melhor para todos. Descubra como a economia pode ser usada para esclarecer alguns dos maiores problemas que a sociedade enfrenta hoje nesta série de webinars públicos de sucesso, retornando para a quarta série de sucesso em 2024-25.
Contato com a Mídia: Savitha Ravindran Gerente Global de Relações Públicas (EMEA, LATAM) savitha.ravindran@ebc.com
Chyna Elvina Gerente Global de Relações Públicas (APAC, LATAM) chyna.elvina@ebc.com
O planejamento financeiro e tributário tem se mostrado uma prioridade para as empresas de publicidade e marketing no Brasil, especialmente diante das expectativas de crescimento do setor em 2025. De acordo com o Censo Agências 2024, desafios relacionados à gestão estratégica e organização interna permanecem como pontos de atenção. No entanto, há avanços no fortalecimento de práticas que garantem a sustentabilidade financeira.
A pesquisa, que envolveu 617 organizações de diferentes portes e regiões, revelou que 36,14% dos gestores se dedicam regularmente à administração de seus negócios, enquanto 28,85% afirmaram dedicar pouco tempo a essa atividade. Essa lacuna na gestão pode impactar diretamente a saúde financeira, especialmente em um cenário econômico desafiador.
Outro dado relevante indica que 38,9% das agências adotam modelos híbridos de trabalho, contribuindo para a redução de custos operacionais. Contudo, essa economia deve ser acompanhada de um planejamento financeiro eficaz, que direcione os recursos economizados para áreas estratégicas, como capacitação e retenção de talentos.
Robson Araújo, CEO da SmartSolve, enfatiza a importância de um planejamento tributário eficiente: “Escolher o regime tributário adequado – seja Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido – pode gerar uma economia significativa. Além disso, a adoção de ferramentas de gestão financeira ajuda a controlar o fluxo de caixa e a precificação, aspectos essenciais para a saúde financeira do mercado”.
Adicionalmente, 59,48% dos participantes estão otimistas quanto à expansão do mercado nos próximos anos, reforçando a necessidade de um planejamento financeiro sólido para aproveitar as oportunidades de crescimento. Práticas como a definição de limites para alterações em projetos, adotadas por 34,36% das organizações, foram identificadas como estratégias eficazes para equilibrar flexibilidade com sustentabilidade operacional.
A capacitação das equipes também é uma prioridade, com 40% promovendo cursos e treinamentos frequentes, contribuindo para o aprimoramento das habilidades técnicas e gerenciais.
Com base nos dados apresentados, o panorama para 2025 exige um olhar atento para a gestão financeira e tributária, focando na organização interna, na retenção de talentos e na otimização de recursos. A adoção de práticas estratégicas e a busca por soluções inovadoras são fatores que podem garantir a sustentabilidade e o crescimento do mercado no próximo ano.
Para obter mais detalhes sobre as estratégias tributárias e financeiras que podem ser adotadas, tanto por empresas recém-abertas quanto por aquelas em operação, basta consultar a SmartSolve.
A cabotagem, definida como o transporte de mercadorias entre portos nacionais, vem se apresentando como uma alternativa logística estratégica no Brasil. Esse modal oferece benefícios significativos, como redução de custos, maior capacidade de carga e menor impacto ambiental em comparação ao transporte rodoviário. Em linha com esse processo, a Complex anunciou a abertura de uma nova operação de cabotagem em Manaus, ampliando sua capacidade de atender às demandas logísticas da região Norte.
“Essa expansão reflete a demanda por soluções logísticas integradas que combinem eficiência e custo-benefício”, afirma Vitor Barbosa, sócio-diretor da Complex. “Com essa operação, visamos fortalecer a conexão da região Norte com outras partes do país, oferecendo uma alternativa competitiva para o transporte de cargas sensíveis e de alto valor”.
A operação de cabotagem em Manaus busca atender diversos setores da economia, viabilizando a movimentação de produtos essenciais para a região, como insumos industriais e bens de consumo. Ainda segundo Vitor Barbosa, “o modal apresenta benefícios em termos de sustentabilidade, com uma pegada de carbono significativamente menor. A cabotagem emite cerca de 80% menos CO₂ por tonelada transportada em comparação ao transporte rodoviário, tornando-se uma opção viável para empresas que priorizam práticas logísticas ambientalmente responsáveis”.
Outro ponto destacado pelo sócio-diretor da Complex é “a segurança oferecida pelo transporte marítimo. Diferentemente do rodoviário, a cabotagem pode reduzir riscos de avarias e furtos durante o trajeto, garantindo a integridade das mercadorias transportadas. Isso é pode ser relevante para cargas que exigem condições especiais de armazenamento e manuseio”.
A YDUQS PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhia” ou “YDUQS”) – (B3: YDUQ3), em cumprimento ao disposto no § 4º do artigo 157 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), na Resolução CVM n.º 44, de 23 de agosto de 2021 (“Resolução CVM 44/21”), na Resolução nº 77, de 29 de março de 2022 (“Resolução CVM 77/22”) e na Resolução CVM nº 80, de 29 de março de 2022 (“Resolução CVM 80/22”), informa aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que, celebrou, por meio de sua subsidiária integral, a IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MÉDIO E FUNDAMENTAL LTDA., contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças (“Contrato”), cujo objeto é a aquisição da totalidade das quotas que compõem o capital social da SOCIEDADE EDUCACIONAL FORTALEZA LTDA. (“Instituição” ou “Edufor”), mantenedora das instituições de ensino superior “Faculdade de Ciências e Saúde” e “Faculdade de Tecnologia e Administração” (“IES”).
A Edufor iniciou suas operações em São Luiz no ano de 2017 e, desde então, tem se destacado pelo crescimento no mercado e por sua reputação, alcançando excelente avaliação em suas IES com notas 4 e 5, em uma escala de 1 a 5, no Conceito Institucional (CI) de 2022. Atualmente, a Instituição oferece 13 cursos de graduação na modalidade presencial, incluindo medicina, atendendo a cerca de 3 mil alunos, sendo mais de 90% deles matriculados em cursos das áreas de saúde e direito. Com o posicionamento estratégico da Instituição em uma localização complementar a uma das operações da marca Estácio, a Companhia fortalece o seu portfólio diversificado e se posiciona de maneira estratégica pelo país.
A Instituição conta com 118 vagas de medicina1, já em operação, em seu portfólio de cursos. Deste total, 58 foram autorizadas pelo MEC em junho de 2023 e as outras 60 foram autorizadas em agosto deste ano. Com a aquisição da Instituição e a adição das vagas de medicina à vertente de negócio do Instituto de Educação Médica – IDOMED, a YDUQS passa a operar seu curso de medicina em 18 localidades com um total de 2.044 vagas anuais autorizadas, sendo 208 vagas apenas no Estado do Maranhão.
A aquisição está alinhada à estratégia de alocação de capital da Companhia e reforça o portfólio de marcas da YDUQS. A Companhia projeta uma relação de EV/EBITDA de 4,1x para 2027.
O valor acordado para a transação foi de R$145 milhões, com a seguinte estrutura de pagamento: (i) R$ 72,5 milhões à vista; e (ii) R$ 72,5 milhões a serem pagos em cinco parcelas anuais, corrigidas pelo IPCA acumulado. A aquisição também inclui uma cláusula de earn-out relacionada às possíveis vagas adicionais de medicina no valor de R$1 milhão por eventual nova vaga autorizada pelo MEC até 2027.
Cabe esclarecer que o contrato foi assinado sem condições precedentes e a transação já foi consumada, com a transferência das quotas e o pagamento da parcela à vista realizados. Todas as partes no Contrato já assumiram compromisso definitivo com relação à transação.