A pandemia mudou a forma como o brasileiro se relaciona com sua casa. Pesquisa realizada pela Archademy, durante o ano de 2020 demonstra que houve um aumento do interesse por reformar o lar, o que levou também ao aumento do interesse na compra de móveis. O estudo “O impacto comercial da COVID-19 para Arquitetos e Designers de Interiores”, revela que mais de 85% dos escritórios geraram propostas no período de isolamento social.

Pelos dados, 44,3% dos escritórios receberam demandas diferentes das tradicionais, com propostas de adequação de ambientes à nova realidade em consequência dos reflexos da pandemia. No segmento residencial, 59,5% das propostas pediam reformas no layout geral da casa. Ao todo, 77,5% dos escritórios receberam solicitações de projetos focados no lar. Dos pedidos, 50,5% abrangiam adaptação das casas para home office, enquanto 47,5% envolviam também adequação dos espaços de convivência da família e 21,5% incluíam reformatação do ambiente para crianças. Participaram da pesquisa 650 escritórios de todo o país.

Mobiliário
Segundo outro levantamento da Archademy, em 2020 houve um crescimento do interesse também pela renovação do mobiliário. A pesquisa mostra um incremento de 88% na busca por produtos de decoração, 68% na busca por renovação dos móveis e de 42% na aquisição de móveis para redecoração.



Os dados foram baseados no cruzamento de dados do Google Trends com pesquisa de consumo e levantamentos da Archademy com arquitetos, designers e seus respectivos clientes. “A casa deixou de ser um ambiente de passagem para voltar a ser um ambiente de permanência. Inclusive, deixou de ter “uma coisa em cada lugar”, para ser o “lugar de todas as coisas” e isso aumentou muito o consumo e renovação de mobiliário e produtos no geral”, analisa Raphael Tristão, CEO da Archademy.

Mas esse maior interesse pela renovação do mobiliário esbarra em um problema tão antigo quanto crítico que é a relação entre o cliente e o arquiteto quando se trata da compra dos produtos escolhidos para o projeto. Afinal, o profissional está do lado do cliente ou do lado da loja? Os produtos escolhidos são realmente os melhores? Está caro ou barato?

Para tornar essa relação mais simples e confiável, a Archademy fechou parceria com o grupo Herval, referência do setor moveleiro e com a Telelok, maior serviço de entrega premium de mobiliário, para criar o seu Marketclub voltado à revenda de móveis. “É um novo modelo de negócio que vai valorizar o profissional de Arquitetura”, afirma Raphael Tristão.

O catálogo disponível é de alto padrão e passa por uma curadoria resultante da análise do perfil de consumo, preços, qualidade e ergonomia feita com a coleta de dados dos projetos e clientes dos milhares de arquitetos da Archademy. E os resultados obtidos estão dentro das expectativas. Somente nas duas primeiras semanas de operação de 2021, o MarketClub movimentou quase meio milhão de reais, exclusivamente direcionados a clientes de profissionais membros da Archademy.

“Sabemos, e deixamos claro, que ter o profissional no processo faz toda a diferença para o cliente não ter que se preocupar com nada. Não temos vendedores e, sim, concierges, cujo resultado está atrelado à satisfação do cliente e não ao valor de venda. Isso é inédito.”, explica Luisa Sily, Key Account do Market Club. Ela explica que o empreendimento é chamado “Club” justamente porque o arquiteto é um associado e o cliente é seu convidado para este clube.

Na primeira fase de operação, a Construtech centralizou a sua atuação em mobiliário, com a linha Uultis. Inclusive, ampliou a sua estrutura logística, se associando à Telelok, maior empresa do setor no país, para poder atender a demanda. A ideia, a longo prazo, é disponibilizar outros produtos e marcas, como a linha de iluminação decorativa, assinada por Designers membros da Archademy, desenvolvida em parceria com a Telhanorte e que já está disponível nos seus Home Centers de São Paulo.

Essa linha de luminárias é assinada por designers consagrados mundialmente como Murilo Weitz, Rodrigo Ohtake e pela marca Ohma. Além do design inovador, as peças foram concebidas para terem preços convidativos entre R$ 300 e R$ 1.000. Os produtos também estão disponíveis via e-commerce.

Com concepções diversas, as luminárias desses designers consagrados têm diferentes inspirações para combinar com os ambientes mais versáteis. Por exemplo, a coleção assinada por Murilo Weitz para a Telhanorte foi inspirada na temática industrial. As peças de Rodrigo Ohtake, por sua vez, foram criadas na praia, local onde o designer está passando o isolamento social. Observar as mudanças pela janela, no céu e na luz do sol, visualizando perspectivas diferentes, ajudou na criação da coleção de luminárias exclusiva para a Telhanorte, desenvolvida pela marca Ohma.

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