Home NOTÍCIAS Pior janeiro desde 1998 para as micro e pequenas empresas

Pior janeiro desde 1998 para as micro e pequenas empresas



 

…cada vez mais distante. É preciso rapidamente mudar as circunstâncias que vem afetando seriamente o cenário macroeconômico. O Brasil não pode esperar”, completa.

O total de pessoal ocupado nas MPEs caiu 1,9% em janeiro deste ano ante o mesmo mês do ano passado. No mesmo período, a folha de salários paga pelas MPEs encolheu 3,2% já descontada a inflação. Apenas o rendimento real dos empregados registrou aumento, de 2,6%, na mesma base de comparação.



Os Microempreendedores Individuais (MEIs) paulistas também tiveram desempenho ruim em janeiro. Na comparação com janeiro de 2015, o faturamento dos MEIs caiu 27,8%. A queda atingiu os MEIs de todos os setores. Os MEIs que atuam na indústria tiveram recuo de 28,1% na receita; os do comércio registraram queda de 31,2% e os de serviços viram seu resultado cair 24,3%.

O faturamento dos MEIs da Região Metropolitana sofreu uma diminuição de 34% e, no interior, a queda foi de 19,9%.

Expectativas
Com relação às expectativas para os próximos seis meses, os MEIs estão um pouco mais otimistas do que os donos de MPEs. Em fevereiro deste ano, a maior parte deles, ou seja, 49%, disse esperar aumento no faturamento. Em fevereiro de 2015 eram 53%. Já os proprietários de MPEs que preveem melhora são 25%, ante 24% de um ano antes.

Entre os donos de MPEs, a maioria, ou 54%, espera estabilidade no faturamento. Em fevereiro de 2015, essa era a opinião de 58%. Para 34% dos MEIs, haverá estabilidade; um ano antes eram 30%.

Quando perguntados sobre suas perspectivas para a economia, 41% dos proprietários de MPEs falam em manutenção no nível de atividade, ante 37% em fevereiro de 2015. Diminuiu a parcela dos que acreditam em piora, de 43% um ano antes para 33% em fevereiro de 2016.

Para 35% dos MEIs, a atividade econômica ficará estável nos próximos seis meses ante 17% de um ano antes. Por sua vez, 31% falam em melhora (eram 24%) e a parcela dos creem em piora caiu de 55% em fevereiro de 2015 para 29% no mesmo mês deste ano.

A pesquisa
A pesquisa Indicadores Sebrae-SP foi realizada com apoio da Fundação Seade. Foram entrevistados 1.700 proprietários de MPEs e 1.000 MEIs do Estado de São Paulo durante o mês de referência. No levantamento, as MPEs são definidas como empresas de comércio e serviços com até 49 empregados e empresas da indústria de transformação com até 99 empregados, com faturamento bruto anual até R$ 3,6 milhões. Os MEIs são definidos como os empreendedores registrados sob esta figura jurídica, conforme atividades permitidas pela Lei 128/2008. Os dados reais apresentados foram deflacionados pelo INPC-IBGE.

 

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