Home NOTÍCIAS Pirataria e cibercrime serão desafios para a mídia digital em 2018

Pirataria e cibercrime serão desafios para a mídia digital em 2018



O setor de mídia e entretenimento terá um ano agitado em 2018. A onda de mudanças tecnológicas atingirá essas empresas de modo nunca visto, mudando conceitos e promovendo ações rápidas para que elas se estabeleçam no nomo ambiente que está sendo criado. O estudo Disruptive Technologies, Consolidation and Cybersecurity: 2018 Trends in the Connected World, feito pela Irdeto, de segurança de plataformas digitais, mostra a crescente concorrência em OTT (serviços Over the Top), a contínua batalha contra pirataria, inovação em vídeo IP e UHD 4K, TV Androide, Inteligência Artificial, marca d’água passando a ser fundamental.

A pirataria será um dos maiores desafios. Serviços ilegais oferecem uma experiência tal que consumidores ingênuos podem acreditar que sejam legitimas. Operadores de TV Paga enfrentarão isso para que consumidores não optem por serviços mais baratos e ilegais. Com isso, 2018 será o ano em que a indústria finalmente verá os piratas como concorrentes. A concorrência crescerá também entre fornecedores legítimos de conteúdo, o que poderá aumentar o poder das grandes companhias de tecnologia – à medida que ampliam sua presença em conteúdo e entretenimento.

Neste próximo ano, veremos os proprietários de conteúdo enfrentarem mais fortemente a pirataria, com (inteligência artificial (IA). O advento do 5G pode impactar tanto de forma positiva quanto negativa a indústria de mídia e entretenimento. Há a possibilidade dos piratas tirarem partido da Blockchain (tecnologia que permite, através de técnicas criptográficas, agilização de transações complexas), para acelerar a redistribuição de conteúdo. Entretanto, a maior conectividade de dados possibilitada pela tecnologia 5G também tornará mais fácil a distribuição e consumo de conteúdo pirata.



À medida que a luta contra pirataria continua, a marca d’agua se constitui em tecnologia crucial e veremos detentores de direitos de conteúdo esportivo aumentando a inclusão de marca d’água em seus contratos. Em 2018, provavelmente fornecedores de conteúdo de internet terão que ser mais rápidos contra conteúdo pirata.

A indústria, como um todo, começará a pensar em termos de plataformas. Mas para se posicionarem desta forma, as empresas precisam de forte reconhecimento de marca. Veremos os grandes estúdios se tornando seus próprios distribuidores, impactando os intermediários – o que irá contribuir para a consolidação do espaço OTT e será um desafio para players menores e mais novos. Em 2018, fusões entre companhias parecem ser a saída lógica para criar organizações fortes o suficiente para chegarem direto ao consumidor.

Para operadores, tem sido difícil concorrer contra companhias de internet entrando na indústria de mídia. 2018 será provavelmente um ano crucial para operadores que estejam prontos saírem do formato tradicional e ficarem em igualdade de condições com concorrentes de internet, ao abraçarem a TV Androide, como plataforma promissora.

E-esportes
A companhia Juniper Research prevê que consumo em eSports e jogos irá gerar receita de US 3,5 bilhões até 2021. É importante monitorar continuamente o cenário digital para compreender e identificar onde novas ameaças podem ser prevalentes e antecipar sua disseminação. 2018 pode ver novas ameaças em conteúdo esportivo.

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