A vida não está tão fácil assim para a GoPro. Depois de anunciar o resultado do primeiro trimestre de 2017 veio a notícia da demissão de mais 270 funcionários.
Essas 270 demissões se juntam a outras 100 anunciadas em janeiro de 2016 e 200 em novembro do mesmo ano.
As demissões na GoPro vêm de vários problemas, como o recall do drone Karma (que nome hein), quando alguns modelos simplesmente paravam de funcionar durante o voo, e das fracas vendas ao longo de 2016, mesmo com os lançamentos da serie 5 e do modelo Session e corte no preço dos produtos. Só para ter uma ideia em outubro de 2014 o modelo GoPro Hero 4 Black foi lançado por US$499, já o modelo Hero Black foi lançado por US$399.
Mas mesmo diante das péssimas noticias, o fundador e CEO da GoPro Nick Woodman continua otimista. “Estamos confiantes que o desempenho financeiro do GoPro coincide com a força de nossos produtos e marca”, disse em um comunicado emitido junto dos resultados financeiros
Para mostrar como a empresa perdeu valor de mercado, em setembro de 2014 as ações da GoPro eram comercializadas por US$ 87. Agora em março de 2017 a mesma ação vale apenas US$ 8,48, uma perda de 90,25%.
Isso já deveria ser esperado pela empresa, uma vez que as câmeras dos celulares continuam evoluindo, com várias filmando em 4K; a crescente presença da concorrência da DJI, que recentemente comprou a tradicional marca Hasselblad e seus vários modelos de drones e os modelos Osmo. Resta saber o que a GoPro vai fazer para se manter neste mercado cada vez mais competitivo.