Participaram da enquete realizada em parceria pela B2B International e Kapersky Lab 3.900 representantes de empresas de variados portes de 27 países. E 80% deles afirmaram que a reputação do banco sobre a proteção contra ameaças cibernéticas é fator relevante quando vão escolher a instituição financeira, comprovando que segurança de TI não é tão somente bom para os correntistas, mas para o marketing da instituição.
A pesquisa mostra que 74% das empresas elegem um banco com base em sua reputação em temas de segurança cibernética; inclusive, essas companhias (82%) estão dispostas a considerar a possibilidade de deixar um banco que sofra perda de dados. Curiosamente, menos de 50% dos bancos consideram a perda de confiança e reputação como uma consequência grave de um incidente informático.
Fato é que a qualidade da segurança oferecida pelos bancos tem gerado insatisfação para os correntistas, de acordo com a pesquisa. Somente 53% dos entrevistados acreditam que seus bancos estão fazendo todo o possível para proteger as informações financeiras de seus clientes.
A pesquisa também mostra que as instituições financeiras que protegem os dados de forma confiável, conservam a lealdade de seus clientes e aumentam as adesões. 53% das empresas entrevistadas na pesquisa disseram que estavam dispostas a pagar mais por uma proteção confiável que respalde suas transações financeiras. Entre as pequenas empresas esse valor representa 43%, enquanto entre as grandes empresas, 64% estão dispostas a pagar mais por sua segurança financeira.
Em um mercado altamente competitivo, as empresas financeiras devem valorizar cada um de seus clientes. As notícias de uma perda de dados ou a incerteza dos clientes em respeito à segurança de informações em um banco podem alterar a relação profissional, diz Ross Hogan, diretor global da Divisão de Prevenção de Fraudes da Kaspersky Lab.