O Brasil acaba de ganhar uma rede social de ajuda para pets. A Puppify será um espaço para quem adora animais e tem uma proposta diferente das centenas de comunidades e aplicativos que apenas divulgam e ajudam a localizar animais perdidos. De acordo com o CEO da startup, Alexandre Roa, na Puppify será…[read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
…possível cadastrar informações, notificar desaparecimento – inclusive criar anúncios para ampliar as buscas e imprimir cartazes – receber avisos de comentários e compartilhamentos via rede, celular e email, discutir temas, entre outras opções.
“Nossa rede social será exatamente como as redes já conhecidas e consagradas, com direito a curtidas, comentários, publicação de fotos, atualização de status. Mas a Puppify tem uma missão maior que apenas mostrar os pets. Nós queremos ajudar a encontrar animais perdidos, localizar lares para adotar os abandonados e reunir aqueles que tratam e cuidam dos pets deixados nas ruas e precisam de medicação, dinheiro etc.”, conta Alexandre, que aposta na missão das pessoas como agentes transformadores da sociedade. “A maioria das redes mostra o perfil, fotos que tirou. Mas estar na Puppyfi diz quem a pessoa é! Mostra que ela se importa em ajudar o próximo, ou seja, fala de valores”, completa Alexandre.
A Puppify funcionará da seguinte forma:
1) O usuário faz um cadastro gratuito e coloca também o nome do seu pet, com foto, informações, telefones de contato;
2) Se ele está interessado nas discussões, ou em ajudar na localização de animais perdidos, ele pode navegar e notificar que está “na missão”;
3) Se ele quer encontrar seu animal perdido, ele pode colocar informações de contato, descrever o que houve, comprar destaque (assim com os banners de internet) e compartilhamentos na página do Facebook;
4) Se o pet foi encontrado, é possível notificar “Pet final feliz”, com direito a depoimento e agradecimentos;
5) Se a pessoa encontrou um animal abandonado e quer ajudá-lo a encontrar um lar, ele pode fazer o cadastro com descrições e contatos, caso alguém se interesse;
6) Pessoas físicas e Ong´s poderão se cadastrar para pedir ajuda financeira, ou medicamentos e outros itens necessários para manter os animais recolhidos.
História
A Puppify vem de um projeto anterior, que ajudou a localizar animais perdidos em vários países do mundo. Chamado Cães Achados & Perdidos, o site foi criado de forma despretensiosa. “Em 2013, um cliente perdeu seu pet e pediu para que eu ajudasse a divulgar fotos para tentar encontrá-lo. Eu não quis misturar com a página do meu estabelecimento e criei a página Cães Achados & Perdidos. Além de publicar a foto desse animalzinho desaparecido, comecei a divulgar na página todos os animais da cidade que se encontravam na mesma situação. Em pouco tempo, o negócio tomou uma grande proporção, com engajamento de famílias inteiras, grupos de apoio etc.”, conta Alexandre, que é veterinário e possui um hotel para cães em Curitiba, no Paraná. O sucesso foi tão grande que a comunidade reuniu mais de 40 mil seguidores e mais 1800 usuários ativos no site oficial. Nesses anos de atuação, mais de 3500 cães e mil gatos foram localizados e centenas de pets foram adotados. “A aceitação foi tão grande que expandimos para 10 países e chegamos a mais de 47 páginas”, completa Alexandre, que fez o MVP (mínimo produto viável) com a possibilidade das pessoas comprarem o destaque e os anúncios dos pets perdidos. Os resultados foram imediatos e a ideia da Puppify ganhou forma.
A expectativa agora é chegar aos 300 mil usuários já no primeiro ano de funcionamento, com crescimento totalmente orgânico. O faturamento virá da venda de anúncios e destaques e, no futuro, de espaços publicitários. “Nosso projeto é pear to pear. O conteúdo vem das pessoas, nós oferecemos o ambiente para isso acontecer”, aponta o CEO.
Ajuda para pets
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem hoje mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos de estimação. Metade dos tutores desses animais consideram seus pets como membros da família. E de acordo com a Organização Mundial de Saúde, outros 30 milhões estão abandonados vivendo nas ruas. Esses dados apontam a relevância de uma rede capaz de auxiliar tanto na localização dos que fogem, ou se perdem após algum descuido, e situação de maus tratos à espera de um lar. “As pessoas se envolvem e se colocam a disposição para ajudar nestes casos. O nosso modelo é totalmente colaborativo neste sentido, onde é possível fazer parte de uma causa nobre, algo traz uma sensação de pertencimento”, avalia Alexandre.
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