O executivo Amos Genish, que fundou e comandou a GVT por 15 anos, foi nomeado o novo presidente da Telefônica no Brasil. Ele assume o posto de Antônio Carlos Valente (foto), que assumirá o cargo de presidente do Conselho de Administração da companhia no País, posição não executiva, mas considerada estratégica pela importância do mercado brasileiro para o grupo espanhol.
Em comunicado, a companhia informa que, em breve, Valente assumirá novas responsabilidades como representante do Grupo Telefónica na América Latina. A indicação de Genish, atual CEO da GVT, terá ainda de ser aprovada pelo Conselho de Administração da Telefônica Brasil.
A troca de comando da Telefônica coincide com aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da compra da GVT pela companhia. Segundo a Telefónica, a mudança faz parte da estratégia de uma nova jornada no Brasil, após receber a aprovação dos órgãos reguladores.
Integração Vivo e GVT
Com o sinal verde, a Telefônica Brasil inicia o processo de integração de Vivo e GVT de fusão. A previsão é que Genish ocupe o cargo de presidente da companhia após o fechamento da operação, que deverá ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano, desde que respeitados os acordos celebrados com a Vivendi.
Desde já, o executivo liderará o processo de integração e a definição de uma estratégia de futuro totalmente orientada ao cliente. À frente da nova Telefônica Brasil, ele terá o desafio de unir o que há de melhor em Vivo e GVT.
Com as mudanças, Paulo César Teixeira, atual CEO da Vivo, decidiu se dedicar a outros projetos profissionais, fora do Grupo Telefónica.
Nova fase no Brasil
O chairman Executivo da Telefónica, César Alierta, informa que as mudanças organizacionais feitas no Brasil preparam a empresa para uma nova fase. De acordo com ele, a integração da GVT faz do Grupo Telefónica a telco digital líder no mercado brasileiro em receita e clientes, com mais de 100 milhões de acessos.
A Telefónica e a Vivendi fecharam, em setembro de 2014, o acordo final para a venda da GVT. A negociação inclui o pagamento, em dinheiro, de 4,6 bilhões de euros ao grupo francês, além de uma participação de 12% no capital social da Telefônica Brasil, após a fusão.
O grupo francês aceitou também a oferta da Telefónica para adquirir 1,1 bilhão de ações ordinárias referentes à participação que a companhia possui na Telecom Italia e que representam 8,3% do capital com direito a voto (ou 5,7% de seu capital social). Em troca, a Vivendi cederá 4,5% do capital que tem direito na empresa resultante da integração de Telefônica Brasil e GVT.
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