Por conta da pandemia do novo coronavírus e das recomendações da Organização Mundial de Saúde, que pedem para que todos pratiquem o distanciamento e o isolamento social, as pessoas têm passado cada vez mais tempo em casa. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
A situação fica mais delicada quando é necessário dividir a moradia com bebês, crianças e animais de estimação — os quais, como sabemos, tendem a não ter ciência da periculosidade de determinadas substâncias e, em geral, são mais sensíveis a alguns compostos.
Como diminuir o risco de intoxicação causada por produtos de limpeza e similares, especialmente, em espaços pequenos ou quando não é possível estar atento a uma criança o dia inteiro? — afinal, muitos pais e mães têm trabalhado em casa e precisam cumprir seus horários e metas. Por isso, falaremos mais sobre esse assunto abaixo.
Intoxicação por produtos de limpeza: como evitar?
O primeiro cuidado é evitar que produtos de limpeza, sejam eles leves ou profundamente corrosivos, fiquem ao alcance das mãos dos pequenos ou em lugares instáveis, que podem ser derrubados por um animal ou por um “esbarrão”.
O indicado é mantê-los em armários suspensos, que só podem ser alcançados por um adulto. Se isso não for possível, coloque-os sobre superfícies altas, como estantes, e sempre verifique se estão lacrados.
Para diminuir os riscos de acidentes ou de reações alérgicas, o indicado é que se dê preferência a produtos biodegradáveis para a limpeza de casas e apartamentos, sem conservantes e com cheiros que podem ser fracos, mas causam problemas severos.
Opções interessantes são o vinagre branco, o sabão de coco e o álcool — que não deve ser usado para limpar fogões e espaços similares, por conta da periculosidade associada a essa junção.
Os que não conseguirem se adaptar a essa mudança podem continuar fazendo uso de produtos industrializados, desde que não optem por cloro, amoníaco ou artigos a base de hipoclorito de sódio. Tais substâncias são capazes de provocar reações cutâneas e, em casos mais severos, fechar as vias aéreas e até a glote dos indivíduos afetados.
Não use produtos feitos de soda cáustica, tampouco os deixe em locais de fácil acesso: eles são altamente corrosivos. Em determinadas circunstâncias, podem causar lesões na pele e problemas de saúde sérios.
Excesso de álcool em gel
O artigo, considerado essencial para a diminuição do contágio pela COVID-19, também pode gerar problemas. O indicado é que se faça uso do álcool em gel apenas quando não for possível lavar as mãos com sabonete e água, como quando se está em deslocamento, e optar por produtos que tenham propriedades hidratantes.
Evite usar nas mãos o mesmo álcool que é utilizado para a limpeza de superfícies. De acordo com artigo publicado na revista Veja online, o álcool, além de ressecar a pele, reduz a proteção natural do organismo.
Quando essa proteção é perdida, há aumento na probabilidade do desenvolvimento de alergias, dermatites de contato e irritações múltiplas. Isto sem contar, claro, o fato de que o álcool em gel é inflamável: se for utilizado em demasia, também aumenta a possibilidade de queimaduras.
Cuidados redobrados
É importante lembrar que o forno, o fogão e o aparelho de micro-ondas devem ser higienizados com o auxílio de panos limpos e produtos não-inflamáveis. Do contrário, podem ocorrer explosões e situações igualmente preocupantes.
Para higienizar sacolas plásticas, envelopes, embalagens de alimentos comprados no supermercado ou recebidos no delivery, utilize álcool líquido 70%. Basta espalhar a solução, com o auxílio de um borrifador, diretamente nos produtos.
Sempre opte pela utilização de artigos idôneos, comprados de fornecedores confiáveis, e nunca faça misturas higienizadoras divulgadas em sites. Sem o controle do que você está fazendo, pode criar um produto tóxico ou sem efeito.
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