Uma das maiores empresas de tecnologia e eletroeletrônicos do mundo anunciou que entrará de maneira decisiva no ecossistema das criptomoedas. A Samsung começou a usar suas linhas de montagem para criar hardware específico para mineração de moedas digitais. Oes equipamentos terão chips ASIC, que começam a ser preferidos por quem tem esse tipo de negócio.
A Samsung é a maior empresa da Coreia do Sul. O governo local não vê com bons olhos esse mercado de criptomoedas e já anunciou mais de uma vez que pretende, no mínimo, regulá-lo, sendo possível até uma proibição de transações. Mas isso não interfere nos planos da companhia, que visualiza um mercado mundial.
Os chips ASICs já são usados por mineradores de criptomoedas, em conjunto com GPUs, que originalmente são destinados ao processamento gráfico dos computadores. Para suprir esse mercado, a Samsung fez acordos com outros fabricantes de chips e colocou em linha de produção seu próprio ASIC. O primeiro alvo da empresa será o mercado chinês.
Nos próximos meses, a Samsung também pretende fabricar GPUs para mineração visando criptomoedas alternativas (altcoins) e as menos conhecidas do que a bitcoin.
Força de entrega
Se as criptomoedas são arriscadas para alguns, a Samsung se mostra numa posição confortável para fornecer o novo hardware. A companhia parece imune a qualquer problema de suprimento e tem cumprido todos os suas parcerias como fornecedora de componentes. É, por exemplo, fornecedora de confiança da Apple para telas dos iPhones.
A mineração de criptomoedas é essencial para esse ecossistema ganhar força. As moedas não existem enquanto não forem produzidas por horas a fio de equipamentos ligados. As máquinas precisam resolver sequências de números criptografados para minerar as criptomoedas. Isso consome principalmente eletricidade em grandes quantidades.
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