Antigamente os hackers só invadiam servidores de empresas para roubar dados e obter lucro com a venda das informações no mercado . Essa ação continua firme e forte, porém o que mais cresce é o sequestro de dados com pedido de resgate para liberar o acesso às informações. Após a invasão o sequestrador troca a senha original por uma com centenas de caracteres, o que a torna praticamente impossível de ser decifrada.
O que complica definitivamente o trabalho de qualquer investigação por parte dos agentes que tentam desbaratar essas quadrilhas é o método de pagamento exigido, ou seja, a moeda virtual Bitcoin. Se o valor pedido fosse em dólares ou euros, o rastreamento do dinheiro combinado com informações sobre o IP utilizado para a ação poderia levar à prisão dos hackers, mas com Bitcoin tudo fica mais difícil, para não dizer impossível.
No início do ano, na Ucrânia, a rede elétrica daquele país foi invadida por hachers que interromperam o fornecimento de energia e deixaram quase um milhão de pessoas à escuras por várias horas em várias cidades.
Hackers causaram falha no sistema elétrico da Ucrânia, conclui relatório
O que permite e facilita as ações dos larápios virtuais, segundo Vitor de Souza, vice presidente global da empresa de segurança FireEye, é a falta de planejamento e investimento em segurança virtual por parte das empresas e até de governos, o que os deixam vulneráveis aos ataques. “As maiores empresas do mundo têm consciência dos riscos e separam um orçamento compatível para segurança; já as demais, apesar de saberem dos perigos, investem menos do que deveriam”, afirma o executivo.
Veja agora a entrevista de Souza para conhecer mais detalhes desse problema que vem crescendo de maneira exponencial no mundo todo.
Caso não consiga ver o vídeo CLIQUE AQUI
Acesse os outros sites da VideoPress
Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br
Radar Nacional – www.radarnacional.com.br