Segundo dados de um balanço do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), realizado em parceria com o IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), foram abertos 3,9 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil em 2021 – um crescimento de 19,8% em relação ao ano anterior, quando surgiram 3,3 milhões de CNPJs (Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas).
Apesar do número positivo, abrir uma empresa do zero envolve desafios como levantar capital, cumprir burocracias e lidar com cargas tributárias. Na maior parte das vezes, os empreendedores também têm de ter um endereço comercial fixo para atender à demanda administrativa e se veem às voltas com custos para manter um escritório próprio.
É neste ponto que, segundo Rafael Yokoshiro, CEO da Coletiv.me Coworking – empresa que atua com aluguel de escritórios compartilhados -, o serviço de escritório virtual presente em coworkings se mostra uma alternativa.
Ele conta que um escritório virtual é uma modalidade cuja finalidade é prover um endereço comercial e fiscal, serviços de recepção e recebimento de recados e correspondência. “Ou seja, uma pequena empresa ou um empreendedor iniciante contrata os serviços de um escritório virtual para ter um endereço comercial e um local para onde destinar suas correspondências e fazer reuniões, quando necessárior”, explica.
De acordo com o empresário, um serviço de escritório virtual também permite receber correspondências, atender ligações e fornecer endereço comercial e fiscal para empresas. “Com agendamento prévio, ainda é possível ter acesso a escritórios e salas de reunião equipadas, acesso à internet de qualidade, gestão de correspondência, dentre outras vantagens”, complementa.
Escritório virtual é alternativa em contexto de retomada econômica
Na visão de Yokoshiro, o escritório virtual é um modelo recomendado para profissionais e empresas que estão começando, assim como para startups e empreendedores à frente de MEIs (Micro e Pequenas empresas).
“Diante do notável crescimento de empreendedores, surgiu um mercado inovador, o qual têm se tornado comum em diversos estados brasileiros. O mercado de trabalho tem evoluído e se modificado com o intuito de atender às mudanças sociais e econômicas, assim como o número de trabalhadores autônomos aumenta”, observa.
De fato, a crise sanitária levou muitos cidadãos ao empreendedorismo por necessidade e estimulou a abertura de novos negócios por oportunidade, segundo indicativos do Sebrae publicadas pela Agência Brasil. De acordo com o órgão, a tendência de expansão continuará nos próximos anos.
Paralelamente, projeções do GEM (Global Entrepreneurship Monitor, em inglês – Monitor do Empreendedorismo Global, em português) indicam que 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendiam à época tinham planos de abrir o próprio negócio em três anos.
Para Yokoshiro, neste panorama, deve-se considerar que os custos para manter um escritório físico e funcionários em um local longe de suas casas, muitas vezes, impossibilita o desenvolvimento de novas empresas e faz com que o home office ganhe espaço no mercado. “O desenvolvimento de meios de trabalho alternativos tem crescido e os escritórios se mostram como uma opção para quem busca economizar ou desenvolver sua empresa com custos mais baixos”, afirma.
Além disso, prossegue, espaços de coworking são uma alternativa para empresas que não necessitam de espaços físicos para funcionarem, mas precisam ter endereços comerciais e fiscais por conta das exigências legais e comerciais. “E, quando necessário, essas empresas também podem locar espaços físicos”, finaliza.
Para mais informações sobre escritório virtual em Salvador, basta acessar: https://coletiv.me/escritorio-virtual/